O que a arte sabe de (com) matemática? Visualidades que transbordam em um grupo de estudantes em formação inicial
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245718 |
Resumo: | Este artigo apresenta algumas análises acerca do modo de olhar e usar a arte para ensinar matemática, implicadas pelo ato da visualização e da visualidade, que colocam em operação formas específicas de aprender. Os resultados foram obtidos a partir de uma oficina com estudantes de Moçambique em um curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, na qual se fez uso de pinturas de artistas moçambicanos. A análise empreendida foi feita em dois movimentos: no primeiro, colocou-se em exercício o pensar matemática com pinturas moçambicanas: simetria, hipérbole e parábola; no segundo, atentou-se a verdades acerca do ensino da matemática com a arte, como o enunciado de que “a arte funciona como suporte para contextualizar a aprendizagem da matemática”. Por fim, a conclusão alude a um ethos decolonial, que destaca uma atitude crítica e contínua, alinhando-se a um exercício de fazer ver visualidades para pôr em exercício a arte com a matemática para o ensino. |
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O que a arte sabe de (com) matemática? Visualidades que transbordam em um grupo de estudantes em formação inicialArteMatemáticaVisualidadeVisualizaçãoCartografiaEste artigo apresenta algumas análises acerca do modo de olhar e usar a arte para ensinar matemática, implicadas pelo ato da visualização e da visualidade, que colocam em operação formas específicas de aprender. Os resultados foram obtidos a partir de uma oficina com estudantes de Moçambique em um curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, na qual se fez uso de pinturas de artistas moçambicanos. A análise empreendida foi feita em dois movimentos: no primeiro, colocou-se em exercício o pensar matemática com pinturas moçambicanas: simetria, hipérbole e parábola; no segundo, atentou-se a verdades acerca do ensino da matemática com a arte, como o enunciado de que “a arte funciona como suporte para contextualizar a aprendizagem da matemática”. Por fim, a conclusão alude a um ethos decolonial, que destaca uma atitude crítica e contínua, alinhando-se a um exercício de fazer ver visualidades para pôr em exercício a arte com a matemática para o ensino.This article aims to present some analyses about the way of looking at and using art to teach mathematics, implied by the act of visualization and visuality, which put specific ways of learning into operation. To this end, a workshop that used paintings by Mozambican artists is used and was carried out with Mozambican students in a Licentiate course in Mathematics Teaching. The analysis undertaken here is carried out in two movements: in the first one, mathematical thinking is put into practice with Mozambican paintings: symmetry, hyperbole, and parabola. In the second, attention is drawn to truths about the teaching of mathematics with art, for example, the statement that artworks as support contextualizing the learning of mathematics. Finally, we conclude by alluding to a decolonial ethos, which highlights a critical and continuous attitude, aligning itself with an exercise of making visualities visible to put art into practice with mathematics for teaching.Este artículo tiene como objetivo presentar algunos análisis sobre la manera de mirar y utilizar el arte para enseñar matemáticas, implícitas en el acto de visualización y visualidad, que ponen en funcionamiento formas específicas de aprender. Para ello se utiliza un taller que utilizó pinturas de artistas mozambiqueños y se llevó a cabo con estudiantes mozambiqueños en un curso de Licenciatura en Enseñanza de las Matemáticas. El análisis emprendido aquí se lleva a cabo en dos movimientos: en el primero, se pone en práctica el pensamiento matemático con pinturas mozambiqueñas: simetría, hipérbole, parábola. En el segundo, se llama la atención sobre verdades sobre la enseñanza de las matemáticas con el arte, por ejemplo, la afirmación de que el arte funciona como soporte para contextualizar el aprendizaje de las matemáticas. Finalmente, concluimos aludiendo a un ethos decolonial, que destaca una actitud crítica y continua, alineándose con un ejercicio de visibilización de visualidades para poner en práctica el arte con las matemáticas para la enseñanza.Cet article présente quelques analyses sur la manière de regarder et d'utiliser l'art pour enseigner les mathématiques, impliquées par l'acte de visualisation et de visualité, qui fonctionnent dans des manières spécifiques d'opérer l'apprentissage. Les résultats ont été obtenus lors d'un atelier avec des étudiants mozambicains dans un cours de licence d'enseignement des mathématiques, dans lequel des peintures d'artistes mozambicains ont été utilisées. L'analyse effectuée s'est déroulée en deux mouvements : dans le premier, la pensée mathématique a été mise en pratique avec des peintures mozambicaines : symétrie, hyperbole et parabole ; dans le second, une attention a été portée aux vérités sur l'enseignement des mathématiques avec l'art, comme indiqué que “l'art fonctionne comme un support pour contextualiser l'apprentissage des mathématiques”. Enfin, la conclusion fait allusion à un ethos décolonial, qui met en exergue une attitude critique et continue, s'alignant sur un exercice de mise en visibilité des visualités pour mettre en pratique l'art avec les mathématiques pour l'enseignement.2023-05-01T19:06:41Z2023-05-01T19:06:41Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245718Cuchedza, Adamo DeviFlores, Cláudia ReginaWagner, Débora ReginaKerscher-Franco, Mônica Mariaporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-06T17:54:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/245718Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-06-06T17:54:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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