Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90537 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal. |
id |
UFSC_6e26919a1d18fc59420840b38556e73a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufsc.br:123456789/90537 |
network_acronym_str |
UFSC |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFSC |
repository_id_str |
2373 |
spelling |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae)Biologia vegetalBromeliaceaAnatomiaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal.Reófitas são plantas confinadas no leito de córregos e rios de fluxo rápido e sujeitas à ação de inundações freqüentes. Muitas espécies restritas a estes ambientes peculiares estão ameaçadas de extinção devido ao desmatamento e/ou construção de represas. Algumas espécies de Dyckia (Bromeliaceae) têm distribuição exclusiva em ambiente reofítico, entre elas D. brevifolia. O estudo teve como objetivo analisar a morfoanatomia dos órgãos vegetativos de D. brevifolia e as adaptações relacionadas ao hábitat reofitico. Amostras foram coletadas no Rio Itajaí-Açu (SC, Brasil). Foram feitas análises in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2, desidratadas em série etílica e infiltradas em parafina e coradas com azul de astra/fucsina básica, ou infiltradas em hidroxietilmetacrilato e coradas com azul de astra/fucsina básica ou azul de toluidina, para estudo em microscopia ótica. Outras amostras desidratadas foram embebidas em HMDS, secas e analisadas em microscópio eletrônico de varredura. Para análise quantitativa, entre folhas de sol e de sombra, foi determinado o número mínimo amostral e dados comparados por teste t. As folhas de D. brevifolia são lanceoladas, com ápice agudo e bordo serreado, e constituídas por bainha e lâmina suculentas. Características da lâmina foliar: dorsiventral, hipoestomática, com nervação paralela; epiderme uniestratificada; células epidérmicas com membrana cutícular espessa e paredes periclinais internas e anticlinais lignificadas; estômatos localizados em depressões e protegidos por tricomas peltados; fibras septadas e esclereides subepidérmicas; amplo hidrênquima aclorofilado adaxial; clorênquima próximo aos feixes vasculares; aerênquima com células estreladas e formando colunas de ar, longitudinais, e conectadas com câmaras subestomáticas; hidrênquima clorofilado, abaxial e alternando com aerênquima. D. brevifolia mostrou plasticidade foliar, nas folhas expostas ao sol, em relação às de sombra, a espessura da lâmina e do hidrênquima adaxial, os graus de suculência e esclerofilia e a densidade estomática aumentam, enquanto a índice foliar reduz. No caule, o estelo, formado por feixes vasculares colaterais dispersos em parênquima fundamental, é delimitado por meristema de espessamento secundário. Ocorrem raízes adventícias intracaulinares. As raízes adventícias são revestidas por epiderme uniestratificada, com pêlos absorventes, e, em fases avançadas de maturidade, por periderme. O córtex é constituído por: exoderme; parênquima externo compacto; anel esclerenquimático; parênquima interno, com espaços intercelulares, mais amplos no sentido basípeto, formando aerênquima; e endoderme, com espessamento das paredes celulares em "U". O sistema vascular, inicialmente triarco, torna-se poliarco, aumentando o número de arcos no sentido basípeto. O sistema vascular encontra-se delimitado externamente pelo periciclo, que origina muitas raízes laterais, e internamente pela medula, com células de paredes espessas e lignificadas. Aspectos morfoanatômicos de D. brevifolia são similares a outras Bromeliaceae, contudo, as características xeromorfas e hidromorfas constituem importantes adaptações às condições de vazantes e cheias do ambiente reofítico.Florianópolis, SCSantos, MarisaUniversidade Federal de Santa CatarinaLobo, Ghislaine Maria2012-10-23T12:08:50Z2012-10-23T12:08:50Z20072007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisix, 93 f.| il.application/pdf243140http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90537porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T22:35:16Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/90537Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T22:35:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
title |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
spellingShingle |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) Lobo, Ghislaine Maria Biologia vegetal Bromeliacea Anatomia |
title_short |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
title_full |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
title_fullStr |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
title_full_unstemmed |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
title_sort |
Morfoanatomia da reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae) |
author |
Lobo, Ghislaine Maria |
author_facet |
Lobo, Ghislaine Maria |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Santos, Marisa Universidade Federal de Santa Catarina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lobo, Ghislaine Maria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biologia vegetal Bromeliacea Anatomia |
topic |
Biologia vegetal Bromeliacea Anatomia |
description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007 2007 2012-10-23T12:08:50Z 2012-10-23T12:08:50Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
243140 http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90537 |
identifier_str_mv |
243140 |
url |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90537 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
ix, 93 f.| il. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFSC |
collection |
Repositório Institucional da UFSC |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808652076443500544 |