Elas que lutam: diálogos entre ciberfeminismo e a educação escolar como prática para liberdade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ritta, Siliara Borges
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229070
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2021.
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spelling Elas que lutam: diálogos entre ciberfeminismo e a educação escolar como prática para liberdadeEducaçãoFeminismo e educaçãoEmpoderamentoEnsino médioDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2021.A presente pesquisa parte da proposição de investigar, no ambiente escolar, qual a relação entre os discursos ciberfeministas e as práticas pedagógicas feministas que fomentam o processo de empoderamento das jovens, dentro de uma visão de educação como prática da liberdade. Estando situada no contexto do Projeto Conexão Escola-Mundo: espaços inovadores de formação cidadã, sendo este um projeto que tem como intenção promover a Educação em Direitos Humano integrada às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação dentro da perspectiva hacker. Para alcançar o objetivo proposto, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa em Educação a partir de um estudo de caso único. Buscamos em um primeiro momento compreender, por meio da teoria, onde a educação escolar, como prática da liberdade, se entrelaçava com o feminismo, as violências e opressões sobre as mulheres, o papel da mídia hegemônica na criação do ?ser mulher? e a possibilidade de contradiscurso do ciberfeminismo. A partir do referencial teórico emergiram algumas premissas significativas que estão presentes tanto no ciberfeminismo quanto no processo de empoderamento dos sujeitos. Entre estas destacamos a importância da voz individual primeiramente para a fomentação da voz coletiva, o diálogo (que envolve tanto a fala enquanto a escuta), o lugar de fala de todos (mas principalmente de quem está mais à mercê das opressões e violências), a participação, a sororidade (ou a dororidade) e a leitura crítica do contexto patriarcal, machista e sexista. Com essas premissas analisamos uma sequência didática de ações desenvolvidas pelas(os) de pesquisadoras(es) juntamente com e não a escola, aplicada por uma professora-pesquisadora numa turma de ensino médio. Os dados nos mostraram que os discursos vigentes nas redes sociais digitais, em foco nos debates ciberfeministas, estavam incorporados nos discursos das(os) jovens, sendo um a extensão do outro. Vimos também, pela análise dos dados, que a escolha das pedagogias aplicadas em sala de aula pode modificar o cenário opressor e auxiliou com práticas e ferramentas as(os) alunas (os a desenvolverem as habilidades citadas acima e que são indispensáveis para o processo de empoderamento. Nesse sentido, as pedagogias feministas entraram como um fio condutor entre os pressupostos do processo de empoderamento e as práticas cotidianas de sala de aula.Abstract: This research starts from the proposition of investigating, in the school environment, what is the relationship between cyberfeminist discourses and feminist pedagogical practices that foster the process of empowering young women, within a vision of education as a practice of freedom. Being located in the context of the School-World Connection Project: innovative spaces for citizen training, this project is intended to promote Human Rights Education integrated with Digital Technologies of Information and Communication within the hacker perspective. To achieve the proposed objective, we carried out a qualitative research in Education based on a single case study. At first, we sought to understand, through theory, where school education, as a practice of freedom, was intertwined with feminism, violence and oppression against women, the role of the hegemonic media in the creation of \"being a woman\" and possibility of counter-discourse of cyberfeminism. From the theoretical framework emerged some significant premises that are present both in cyberfeminism and in the process of empowerment of subjects. Among these, we highlight the importance of the individual voice, primarily for the promotion of the collective voice, dialogue (which involves both speaking and listening), the place of speech for everyone (but especially for those more at the mercy of oppression and violence), the participation, the sorority (or the dorority) and the critical reading of the patriarchal, sexist and sexist context. With these premises, we analyzed a didactic sequence of actions developed by the researchers together with and in the school, applied by a teacher-researcher in a high school class. The data showed us that the current discourses on digital social networks, focused on cyberfeminist debates, were incorporated in the discourses of young people, one being an extension of the other. We also saw, through data analysis, that the choice of pedagogies applied in the classroom can change the oppressive scenario and helped the students with practices and tools to develop the skills mentioned above and that are indispensable for the process of In this sense, feminist pedagogies have entered as a guiding thread between the assumptions of the empowerment process and everyday classroom practices.Lapa, Andréa BrandãoUniversidade Federal de Santa CatarinaRitta, Siliara Borges2021-10-14T19:27:49Z2021-10-14T19:27:49Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis136 p.| il., gráfs.application/pdf373316https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229070porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-14T19:27:49Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/229070Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-10-14T19:27:49Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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