O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: a excepcionalidade e o direito à convivência familiar e comunitária
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180167 |
Resumo: | RESUMO: O artigo tem como objetivo apresentar os resultados do estudo realizado em 2016, em instituição de acolhimento institucional, localizado no município de Florianópolis. O Estatuto da Criança e do Adolescente e mais recentemente a Lei nº 12.010/2009, reforçam o principio da brevidade e excepcionalidade da medida protetiva de acolhimento institucional de crianças e adolescentes com direitos violados. Nesse sentido, procuramos discutir as motivações para a institucionalização, além do principio da excepcionalidade dessa medida judicial. Para tanto, analisamos 279 prontuários de crianças e adolescentes com medida protetiva de acolhimento institucional, entre 1994 e 2015. Os resultados evidenciam que as principais motivações são violência sexual, negligência e dependência química dos pais. Assim, os dados sugerem que as crianças e adolescentes submetidas ao acolhimento institucional tiveram seus direitos humanos fundamentais cassados em razão da violação de direitos na qual foram submetidos, sendo a sua institucionalização um processo de revitimização. |
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O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: a excepcionalidade e o direito à convivência familiar e comunitáriaAcolhimento InstitucionalConvivência Familiar e ComunitáriaExcepcionalidadeRESUMO: O artigo tem como objetivo apresentar os resultados do estudo realizado em 2016, em instituição de acolhimento institucional, localizado no município de Florianópolis. O Estatuto da Criança e do Adolescente e mais recentemente a Lei nº 12.010/2009, reforçam o principio da brevidade e excepcionalidade da medida protetiva de acolhimento institucional de crianças e adolescentes com direitos violados. Nesse sentido, procuramos discutir as motivações para a institucionalização, além do principio da excepcionalidade dessa medida judicial. Para tanto, analisamos 279 prontuários de crianças e adolescentes com medida protetiva de acolhimento institucional, entre 1994 e 2015. Os resultados evidenciam que as principais motivações são violência sexual, negligência e dependência química dos pais. Assim, os dados sugerem que as crianças e adolescentes submetidas ao acolhimento institucional tiveram seus direitos humanos fundamentais cassados em razão da violação de direitos na qual foram submetidos, sendo a sua institucionalização um processo de revitimização.2017-10-13T21:28:34Z2017-10-13T21:28:34Z2017-10-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-64093-50-8https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180167Fuchs, Andréa Márcia S. LohmeyerHack, Ana Lúcia Albuquerque de Souzaporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-10-13T21:28:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/180167Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-10-13T21:28:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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