O MOVIMENTO PELA ABOLICÃO DO TRÁFICO DE ESCRAVOS NAS DÉCADAS DE 1840 E 1850: A CÂMARA DOS DEPUTADOS, A SOCIEDADE CONTRA O TRÁFICO DE AFRICANOS E O PHILANTROPO
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127495 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de História. |
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O MOVIMENTO PELA ABOLICÃO DO TRÁFICO DE ESCRAVOS NAS DÉCADAS DE 1840 E 1850: A CÂMARA DOS DEPUTADOS, A SOCIEDADE CONTRA O TRÁFICO DE AFRICANOS E O PHILANTROPOAbolição do Tráfico de Escravos; Abolicionismo; Imprensa; Diplomacia; Política Imperial.TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de História.Este trabalho inicialmente foi fruto da leitura, fichamento e análise do periódico semanal O Philantropo, um dos periódicos com tendências abolicionistas do Império brasileiro; e como fui percebendo a importância e complexidade da conjuntura política e socioeconômica pela qual passava o país, pensei em diversificar as minhas fontes, para ter acesso a um quadro mais amplo da época. Nesse sentido, recorri à leitura e análise das Atas da Câmara Geral Legislativa, entre os anos de 1847 e 1851. Publicado entre abril de 1849 e junho de 1852, o jornal o Philantropo, foi espaço para discussão de temas importantes do período, entre eles a abolição do tráfico e da escravidão em geral, o processo de colonização do Brasil, e ainda a “civilização dos indígenas”. Temas estes que estavam também sendo intensamente discutidos no parlamento brasileiro, antes, durante e após a veiculação do periódico. O jornal era veículo da “Sociedade contra o tráfico de africanos, e promotora da colonização e civilização dos indígenas”, que era composta por homens de diversas profissões e ocupações, sendo muitos deles políticos, em geral liberais. Essa monografia se embasa nos artigos e debates parlamentares sobre o processo de abolição do tráfico e da escravidão, temas recorrentes tanto no periódico quanto nos Anais da Câmara. Portanto demos atenção às diversas denúncias de escravidão ilegal, de conivência das autoridades com o tráfico e de uso de mão de obra escrava em instituições públicas e ordens religiosas; não passou despercebida também a ligação que alguns homens públicos da época faziam entre o tráfico de africanos e as inúmeras moléstias que afligiam a capital e outras províncias do Império. A análise do material permitiu-nos atentar para algumas nuances dessa primeira fase do abolicionismo brasileiro, que em muitas ocasiões transitou entre o combativo – fazendo denúncias de autoridades envolvidas com o tráfico e propondo maneiras de abolir tanto o tráfico quanto a escravidão – e o conservador, que se calou a respeito da abolição imediata defendendo a emancipação apenas gradual.Mamigonian, Beatriz GallottiUniversidade Federal de Santa CatarinaNaman, Guilherme Miranda2014-12-18T17:52:12Z2014-12-18T17:52:12Z2014-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis81 páginas.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127495porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-18T17:52:12Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/127495Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-12-18T17:52:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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