Fotografia e Absoluto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241781 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Cinema. |
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Fotografia e AbsolutoFotografiaHumanismoCinemaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Cinema.Por quase duzentos anos a fotografia analógica foi peça importante na estruturação do humano. É indissociável da fotografia a prevalência do humano em sua absoluta importância fisica, por outro lado é indissociável do humano a presença da câmera como uma máquina de explicação. Dentro do humanismo a câmera é uma máquina que explica o mundo. A noção humanista de ser humano como pilar da essência divina parte do pressuposto do herdeiro ( o homem recebe), o humano recebe o mundo ( como destinatário). No humanismo, existe uma diferença ontológica entre o ser humano e o ser animal; o ser humano não é o natural, cabe a ele o papel divino de pastor ( de si) perante a fricção com o natural: O ser humano poderia até mesmo ser definido como a criatura que fracassou em seu ser-animal (Tiersein) e em seu permanecer-animal (Tierbleiben). Ao fracassar como animal, esse ser indeterminado tomba para fora de seu ambiente e com isso ganha o mundo no sentido ontológico. Esse vir-ao-mundo extático e essa 'outorga' para o ser estão postas desde o berço para o ser humano como heranças históricas da espécie. Se o homem está-no-mundo, é porque toma parte de um movimento que o traz ao mundo e o abandona ao mundo. O homem é o produto de um hipemascimento que faz do lactente (Sãugling) um habitante do mundo (Weltling). 1 O ser humano recebe o mundo por meio do histórico da espécie. É pelo histórico que o homem obtém educação suficiente para identificar seu trajeto - em retrospecto - como um caminho hereditário, divino, e não natural. O "histórico" ( o repertório) se baseia e ao mesmo tempo faz testemunho de si como um repertório "Absoluto". O repertório "Absoluto" é a dispensa comunitária que reúne todo o conhecimento e tradição humanistas. É dentro desse ambiente metafisico que acontece o registro dos signos em relação ao modelo humanista. Esse conjunto funciona como um grande assimilador de signos, e por possuir a capacidade de registrar tudo o que surge como tradição é possível dizer que dele se origina o mito da imanência na comunidade. O repertório está permanentemente circunscrevendo a comunidade dentro de sua alçada, a atuação do mito é posta dentro do projeto humanista como o núcleo das atividadeshumanas; tudo o que existe para o homem é de algum modo interpretado ou colocado dentro do repertório do humanismo. A dispensa é o mito de evocação do homem humanista enquanto ele se relaciona com o natural.Florianópolis, SC.Garcez, RodrigoUniversidade Federal de Santa Catarina.Filho, Marcelo Ribeiro2022-11-03T19:17:06Z2022-11-03T19:17:06Z2016-12-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis40application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241781Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-11-03T19:17:07Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/241781Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-11-03T19:17:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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