Efeito do ambiente no progresso espacial e temporal de Sclerotinia sclerotiorum na cultura do feijoeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Gabriela Carolina dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/222019
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais, Curitibanos, 2021.
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spelling Efeito do ambiente no progresso espacial e temporal de Sclerotinia sclerotiorum na cultura do feijoeiroAgriculturaEpidemiologiaMofo brancoFeijãoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais, Curitibanos, 2021.O feijão é amplamente consumido no mundo. Dentre as doenças da cultura, o mofo branco causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum é uma das mais destrutivas. A interação entre plantas, patógenos e o ambiente exerce influência no desenvolvimento de uma epidemia. Dentre eles o ambiente é um dos mais importantes, podendo impedir a ocorrência de doenças. O objetivo deste projeto é avaliar a influência de fatores abióticos na distribuição temporal e espacial do fungo S. sclerotiorum na cultura do feijoeiro. Os experimentos foram realizados na Universidade Federal de Santa Catarina, Campus de Curitibanos, no laboratório de Fitopatologia, na casa de vegetação e na área experimental didática. A obtenção do fungo foi realizada a partir da micoteca do laboratório. Após o isolamento, foi realizada a multiplicação para a obtenção de escleródios. O experimento para avaliar os efeitos da umidade na proliferação do fungo foi realizado em casa de vegetação utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2x2, sendo 3 níveis de umidade, 2 tipos de autoclavagem e 2 semeaduras com 5 repetições. As bolsas de nylon com 30 escleródios foram enterradas e a semeadura de uma semente de feijão foi realizada 2 meses e 11 meses após o ajuste da umidade dos solos. Após o fim do ciclo do feijão, foram colhidas as vagens e realizado a contagem de grãos e feita a retirada dos sacos de nylon com escleródios. A viabilidade dos escleródios foi avaliada pelo teste de Trifenil Cloreto de Tetrazólio adaptado. Para avaliar o efeito do ambiente no progresso espacial e temporal em campo, foi utilizada uma estrutura de madeira, onde foi realizado o plantio de mudas de feijão com 21 dias em duas épocas. Após o estabelecimento da cultura, 20 escleródios foram depositados no colo das duas plantas centrais por linha. A avaliação foi realizada em dias alternados com a observação do número de plantas com sinais da doença. Em relação aos resultados, no experimento sobre o efeito da umidade do solo na proliferação de S. sclerotiorum, o tratamento 0% sem semeadura manteve um maior número de escleródios, porém, os escleródios não estavam viáveis e apresentaram descoloração. Os tratamentos com umidade de 50 e 100% com presença da planta apresentaram maior número de escleródios do que os tratamentos com as mesmas umidades sem a planta, enquanto no tratamento com umidade de 0% com as plantas manteve um menor número de escleródios. No segundo período de semeadura, os tratamentos com umidade de 0% apresentaram maior número de grãos. O solo não-autoclavado manteve número maior de escleródios em relação ao solo autoclavado. No experimento sobre o efeito do ambiente no progresso espacial e temporal de S. sclerotiorum na primeira época, o período de maior intensidade da doença foi aos 39 dias após a inoculação, e na segunda época, foi após 46 dias. Na primeira época o aparecimento de apotécios ocorreu 32 dias após a inoculação, período no qual as temperaturas mínimas foram próximas de 10ºC e na segunda os apotécios apareceram no 32º, mas secaram em 7 dias, quando a temperatura se manteve alta. O mofo branco foi mais severo na primeira época em comparação com a segunda época, que apresentou temperaturas mais elevadas. Nas duas épocas a umidade relativa do ar manteve-se acima de 70%. Observou-se molhamento foliar constante no período de maior intensidade da doença. Em conclusão, a umidade influenciou no número e na viabilidade de escleródios. Houve efeitos nas diferentes épocas em decorrência das diferentes temperaturas, com sintomas mais evidentes na primeira época em que as temperaturas foram mais amenas.Abstract: Beans are widely consumed worldwide. Among the crop diseases, the white mold caused by the fungus Sclerotinia sclerotiorum is one of the most destructive. The interaction between plants, pathogens, and the environment, influences the development of an epidemic. Among them, the environment is one of the most important, and can prevent the occurrence of diseases. The objective of this project is to evaluate the influence of abiotic factors on the temporal and spatial distribution of the fungus S. sclerotiorum in the bean culture. The experiments were carried out at the Federal University of Santa Catarina, Curitibanos Campus, in the Phytopathology laboratory, in the greenhouse and in the didactic experimental area. The fungus was obtained from the laboratory library. After isolation, multiplication was performed to obtain sclerotia. The experiment to evaluate the effects of moisture on the proliferation of the fungus was carried out in a greenhouse using a completely randomized experimental design in a 3x2x2 factorial scheme, with 3 levels of moisture, 2 types of autoclaving and 2 sowing with 5 repetitions. Nylon bags with 30 sclerotia were buried and a bean seed was sown 2 months and 11 months after adjusting the soil moisture. After the end of the bean cycle, pods were harvested, and grains were counted and nylon bags with sclerotia were withdrawal. The viability of sclerotia was assessed by the adapted Tetrazolium Triphenyl Chloride test. To evaluate the effect of the environment on spatial and temporal progress in the field, a wooden structure was used, where the planting of bean seedlings with 21 days was carried out. After the establishment of the culture, 20 sclerotia were deposited on the neck of the two central plants per line. The evaluation was carried out on alternate days with the observation of the number of plants with signs of the disease. Relation to the results, in the experiment on the effect of soil moisture on the proliferation of S. sclerotiorum, treatments 0% without sowing maintained a greater number of sclerotia, however, the sclerotia was not viable and had discoloration. The treatments with moisture of 50 and 100% with the presence of the plant showed a higher number of sclerotia than the treatments with the same moisture without the plant, while in the treatment with 0% moisture with plant maintained a lower number of sclerotia. In the second sowing period, treatments with 0% moisture showed a higher number of grains. The non-autoclaved soil maintained a higher number of sclerotia compared to the autoclaved soil. In the experiment on the effect of the environment on the spatial and temporal progress of S. sclerotiorum, at that first period the period of greatest disease intensity was at 39 days after inoculation with the pathogen and at second period it was after 46 days. In the first period, apothecium appeared 32 days after inoculation, during which the minimum temperatures were close to 10ºC and at second period apothecium appeared at 32nd, but dried out in 7 days, when the temperature remained high. White mold was more severe in first period compared to second period, which had higher temperatures. In both times, the relative moisture of the air remained above 70%. Leaf wetness was constant during the period of greatest disease intensity. In conclusion, moisture influenced the number and viability of sclerotia, treatments with 0% soil moisture maintained a greater number of sclerotia, but the sclerotia was not viable. There were effects at different times due to different temperatures, with symptoms more evident at first period when temperatures were milder.Tolentino Júnior, João BatistaItako, Adriana TerumiUniversidade Federal de Santa CatarinaSantos, Gabriela Carolina dos2021-04-12T18:35:02Z2021-04-12T18:35:02Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis46 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf371599https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/222019porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-12T18:35:02Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/222019Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-04-12T18:35:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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