Nanoemulsão de luteolina reduz a nocicepção e inflamação em modelos animais agudos de dor inflamatória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wippel, Vinícius Alexandre
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248555
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
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spelling Nanoemulsão de luteolina reduz a nocicepção e inflamação em modelos animais agudos de dor inflamatóriaAnalgésicoLuteolinaNanoemulsãoTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.Introdução: Os ativos de origem natural, principalmente os advindos de matéria vegetal, já são há muito utilizados e pesquisados no campo da farmacologia, principalmente porque na maioria das vezes atuam por mais de um mecanismo de ação, não inibindo totalmente uma ou outra via bioquímica dos organismos, o que por fim, resulta em fármacos com menores efeitos adversos. Nesse âmbito, este trabalho obteve como objeto de pesquisa a luteolina, um flavonoide presente em diversos vegetais e com diversas propriedades farmacológicas conhecidas, dentre elas, analgésicas e anti-inflamatórias. Contudo, sua solubilidade em água é baixa o que afeta sua biodisponibilidade e a partir dessa problemática, desenvolveu-se a nanoemulsão de luteolina, com o intuito de promover uma melhor entrega do ativo. O trabalho objetivou pesquisar e analisar o potencial antinociceptivo e anti-inflamatório da nanoemulsão de luteolina em diferentes doses. Metodologia: Foram utilizados camundongos Swiss machos e fêmeas, com idades entre 40 e 60 dias. Os tratamentos realizaram-se com o extrato puro de luteolina, a nanoemulsão carregada com luteolina nas doses de 0,4; 0,8; 4 e 8 mg/kg, o grupo controle foi tratado com a nanoemulsão não carregada, dita branca. Todos os tratamentos foram realizados pela via oral. Primeiramente uma leva de animais foi submetida ao teste de nocicepção induzida pela injeção intraplantar de formalina, com o intuito de analisar o perfil de atuação da nanoemulsão e as melhores doses a serem testadas. No segundo momento, diferentes animais foram submetidos aos seguintes testes em decurso temporal: edema de pata induzido pela injeção intraplantar de carragenina, teste de hiperalgesia mecânica (von Frey) e teste de hiperalgesia térmica ao frio (teste da acetona). Resultado: Na primeira etapa de testes, as quatro doses da nanoemulsão mostraram-se muito efetivas no modelo de formalina, tanto na redução da nocicepção quanto da inflamação, superiores inclusive aos efeitos da própria luteolina. Já nos testes realizados em decurso temporal as doses de 0,8 mg/kg (p<0,001) e 4 mg/kg (p<0,01) possuíram efeito no teste de Von Frey e as doses de 4 mg/kg (p<0,01) e 8 mg/kg (p<0,001) possuíram efeitos significativos no teste da acetona. Conclusão: O presente estudo demonstrou o potencial analgésico e anti-inflamatório da nanoemulsão de luteolina administrada pela via oral em diferentes doses, em doses inferiores às do extrato puro, evidenciando sua melhor biodisponibilidade.Introduction: The actives of natural origin, especially those coming from vegetable matter, have long been used and researched in the field of pharmacology, mainly because most of the time they act by more than one mechanism of action, not totally inhibiting one or another biochemical pathway of organisms, which ultimately results in drugs with fewer adverse effects. In this context, this work obtained as research object the luteolin, a flavonoid present in several plants and with several known pharmacological properties, among them, analgesic and anti-inflammatory. However, its solubility in water is low, which affects its bioavailability. Based on this problem, a luteolin nanoemulsion was developed, aiming to promote a better delivery of the active ingredient. The aim of this study was to research and analyze the antinociceptive and anti-inflammatory potential of luteolin nanoemulsion at different doses. Methodology: Swiss male and female mice, aged between 40 and 60 days, were used. The treatments were performed with the pure luteolin extract, the luteolin-loaded nanoemulsion at doses of 0.4; 0.8; 4 and 8 mg/kg, the control group was treated with the non-loaded nanoemulsion, said to be white. All treatments were performed orally. First, a group of animals was submitted to a nociception test induced by intraplantar injection of formalin, to analyze the profile of the nanoemulsion and the best doses to be tested. In the second moment, different animals were submitted to the following tests in time course: paw edema induced by intraplantar injection of carrageenan, mechanical hyperalgesia test (von Frey) and thermal hyperalgesia test to cold (acetone test). Results: In the first stage of tests, the four doses of nanoemulsion were very effective in the formalin model, both in reducing nociception and inflammation, superior even to the effects of luteolin itself. In the time course tests, the 0.8 mg/kg (p<0.001) and 4 mg/kg (p<0.01) doses had effects in the Von Frey test, and the 4 mg/kg (p<0.01) and 8 mg/kg (p<0.001) doses had significant effects in the acetone test. Conclusion: This study demonstrated the analgesic and anti-inflammatory potential of luteolin nanoemulsion administered orally at different doses, at lower doses than the pure extract, showing its better bioavailability.Florianópolis, SC.Silva, Morgana Duarte daKraus, Scheila IriaUniversidade Federal de Santa Catarina.Wippel, Vinícius Alexandre2023-07-11T16:46:12Z2023-07-11T16:46:12Z2023-06-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis59 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248555Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-11T16:46:22Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/248555Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-11T16:46:22Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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