Efeito da ingestão de cafeína e da hipnose no desempenho, respostas neuromusculares e fadiga muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dittrich, Naiandra
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185529
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaDittrich, NaiandraGuglielmo, Luiz Guilherme Antonacci2018-04-13T19:33:01Z2018-04-13T19:33:01Z2017351052https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185529Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.Atletas profissionais e praticantes de exercícios físicos buscam constantemente melhorar a performance esportiva. Por isso, treinadores e pesquisadores investigam frequentemente recursos para atenuar a fadiga muscular envolvida no exercício e consequentemente melhorar o desempenho. Dentre os recursos utilizados, a cafeína e a hipnose parecem recursos interessantes para melhorar a performance e atenuar a fadiga muscular. Entretanto, seus mecanismos de ação permanecem incertos. Nesse sentido, o presente pesquisa foi separada em 2 estudos e teve como objetivos: a) Analisar os efeitos da ingestão de cafeína em goma na performance e nas propriedades neuromusculares dos músculos extensores do joelho; b) Analisar os efeitos da Hipnose na fadiga, na excitabilidade corticospinal e na função neuromuscular dos músculos extensores do joelho. Para analisar os efeitos da cafeína na performance de corrida na intensidade do delta 50%, 12 atletas (31,3 ± 6,4 anos; 70,5 ± 6,6 kg; 175,2 ± 6,2 cm; 9,4 ± 2,7% %G; VO2max = 62,0 ± 4,2 ml·kg-1·min-1) moderadamente treinados participaram do estudo. Para tanto, os atletas realizaram um teste incremental em esteira rolante e dois testes randomizados de tempo de exaustão (15,4 ± 0,7 km.h-1) na condição placebo e cafeína (300 mg). Medidas neuromusculares dos músculo extensores do joelho foram avaliadas por meio da estimulação elétrica antes e imediatamente após os testes para quantificar a fadiga neuromuscular dos músculos extensores do joelho. Os resultados encontrados mostraram um aumento de 18% (p <0,01) no tempo de exaustão em comparação com a condição placebo. Em relação às respostas neuromusculares, verificou-se uma redução significativa da contração voluntária máxima e dos parâmetros de fadiga central e periférica (CVM, peak twitch, AV%) mensurados, entretanto não foi encontrada diferença significativa entre ambas as condições. Dessa forma, podemos concluir que que a cafeína em goma melhorou a tolerância ao exercício com o mesmo comprometimento neuromuscular nas condições placebo e cafeína. Por outro lado, para analisar os efeitos da hipnose no tempo de exaustão e nas respostas neuromusculares, treze sujeitos (8 homenas e 5 mulheres, 27 ± 3 anos, 174 ± 9 cm e 70 ± 14 kg) saudáveis e fisicamente ativos participaram do estudo. Os sujeitos realizaram um tempo de exaustão em uma intensidade correspondente a 20% da contração voluntária máxima na condição de hipnose e controle. Medidas neuromusculares obtidas com a estimulação elétrica (CVM, doublet force, AV%) e estimulação magnética transcraniana (MEP, SICI) foram mensuradas antes e após a hipnose e ao longo do tempo de exaustão. Nossos resultados mostraram que a hipnose não induziu qualquer alteração na força dos extensores do joelho e na excitabilidade corticospinal medida antes e após a hipnose. Em relação ao tempo de exaustão, não foi encontrada diferença significativa entre ambas as condições. O tempo de exaustão induziu uma redução na força dos extensores do joelho, no entanto não foi encontrado efeito significativo da hipnose sobre as propriedades neuromusculares e excitabilidade corticospinal medida durante e após o exercício. Por fim, podemos concluir que a hipnose não foi capaz de induzir qualquer efeito sobre as propriedades neuromusculares e atenuar a fadiga.Abstract : Professional athletes and physical exercise practitioners are constantly looking to improve sports performance. Therefore, coaches and researchers often investigate resources to attenuate the muscle fatigue involved in exercise and consequently improve performance. Among the resources used, caffeine and hypnosis seem to be interesting resources to improve performance and reduce muscle fatigue. However, their mechanisms of action remain uncertain. In this sense, the present research was separated into 2 studies and had as objectives: a) To analyze the effects of caffeine chewing gum ingestion on performance and neuromuscular properties of knee extensor muscles; B) To analyze the effects of hypnosis on fatigue, corticospinal excitability and neuromuscular function of knee extensor muscles. To analyze the effects of caffeine on time to exhaustion at an intensity correspondent to 50% delta, 12 moderately trained (31.3 ± 6.4 years; 70.5 ± 6.6 kg; 175.2 ± 6.2 cm; 9.4 ± 2.7% body fat; VO2max = 62.0 ± 4.2 ml·kg-1·min-1) athletes took part of the study. To do so, athletes performed an incremental treadmill test and two randomized time to exhaustion tests (15.4 ± 0.7 km.h-1) in placebo and caffeine (300 mg) conditions. Neuromuscular measures of knee extensor muscles were evaluated by electrical stimulation before and immediately after the tests to quantify the neuromuscular fatigue of knee extensor muscles. The results showed an increase of 18% (p <0.01) in time of exhaustion compared to the placebo condition. Regarding the neuromuscular responses (MVC, peak twitch, AV%), there was a significant reduction of the maximum voluntary contraction and the parameters of central and peripheral fatigue measured, however no significant difference was found between both conditions. Thus, we can conclude that caffeine improved exercise tolerance with the same neuromuscular impairment in placebo and caffeine conditions. In order to verify hypnosis effect on exhaustion time and neuromuscular properties, 13 healthy (8 men and 5 women, 27 ± 3 years old, 174 ± 9 cm and 70 ± 14 kg) and physically active subjects participated in the study The subjects performed a time of exhaustion at an intensity corresponding to 20% of the maximum voluntary contraction in the hypnosis and control condition. Neuromuscular measurements obtained with electrical stimulation (CVM, doublet force, AV%) and transcranial magnetic stimulation (MEP, SICI) were measured before and after hypnosis and throughout the time of exhaustion. Our results showed that hypnosis did not induce any change in knee extensor strength and corticospinal excitability measured before and after hypnosis. Regarding the time of exhaustion, no significant difference was found between both conditions. The exercise induced a reduction in the strength of knee extensors, however, no significant effect of hypnosis on neuromuscular properties and corticospinal excitability measured during and after exercise was found. Finally, we can conclude that hypnosis was not able to induce any effect on neuromuscular properties and attenuate fatigue.98 p.| il., gráfs., tabs.porEducação físicaCafeínaHipnoseFadiga muscularEfeito da ingestão de cafeína e da hipnose no desempenho, respostas neuromusculares e fadiga muscularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPGEF0473-T.pdfPGEF0473-T.pdfapplication/pdf2017190https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/185529/-1/PGEF0473-T.pdfaab7da5d44e616d88df0a5060a6e4b31MD5-1123456789/1855292018-04-13 16:33:02.374oai:repositorio.ufsc.br:123456789/185529Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-04-13T19:33:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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