A ingestão de cafeína não altera a cinética do consumo de oxigênio e fadiga muscular em exercício aeróbico de alta intensidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estrela, Rafael Leal Dantas
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185387
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaEstrela, Rafael Leal DantasGuglielmo, Luiz Guilherme AntonacciSalvador, Paulo Cesar do Nascimento2018-04-13T19:22:53Z2018-04-13T19:22:53Z2017351740https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185387Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.No decorrer do esforço físico intenso, a eficiência muscular diminui e surge então um consumo adicional de oxigênio conhecido como componente lento. Tal fato, relaciona-se ao processo de instalação da fadiga muscular. A presente pesquisa teve como objetivo analisar o efeito agudo da ingestão de cafeína no comportamento da cinética do consumo de oxigênio (VO2), fadiga muscular, parâmetros fisiológicos e na percepção subjetiva de esforço em indivíduos fisicamente ativos durante um exercício de ciclismo de alta intensidade. No que diz respeito às hipóteses aventou-se que; H1: a ingestão de cafeína diminuiria a amplitude do componente lento do VO2, H2: a fadiga muscular seria atenuada com a ingestão de cafeína, H3: haveria influência da ingestão de cafeína na relação fadiga muscular e componente lento do VO2. H4: a cafeína seria capaz de elevar a concentração de lactato sanguíneo, H5: a cafeína iria diminuir a percepção subjetiva de esforço (PSE). Trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo, exploratório e experimental. Participaram do estudo 12 voluntários para avaliação dos parâmetros da cinética do VO2 e da fadiga a partir do pico de torque obtido no cicloergômetro nas situações que envolvem o uso da cafeína e do placebo com o uso do método duplo-cego. Os voluntários foram submetidos à execução de um protocolo de exercício de carga constante de alta intensidade (acima do LV2) e de sprints isocinéticos (120rpm) com duração de 5 segundos antes e após a ingestão de cafeína (6mg.kg-1), que assim como o placebo foi administrada na forma de cápsulas. Foi aplicado o teste t-student para verificar as diferenças nas variáveis relacionadas à cinética do VO2, enquanto que para a análise das demais variáveis foi utilizada a análise de variância de medidas repetidas. Adotou-se um nível de significância de p < 0,05. Os resultados revelaram que a cafeína não foi capaz de alterar a cinética do VO2, o pico de torque (F= 0,00 e p= 0,99), e a frequência cardíaca (F=0,98 e p=0,76), no entanto, reduziu a PSE (F=16,03 e P=0,002) e aumentou a concentração sanguínea de lactato (F=138,9 e P < 0,01). Sendo assim, conclui-se que a ingestão de cafeína não foi capaz de prover efeito ergogênico na amostra como um todo, mesmo diante de uma PSE reduzida.Abstract : In the course of intense physical exertion, muscle efficiency decreases and then an additional oxygen consumption known as a slow component arises. This fact is related to the process of the origin of muscle fatigue. The present study aimed to analyze the acute effect of caffeine intake on the behavior of the kinetics of oxygen consumption (VO2), muscular fatigue, physiological parameters and the subjective perception of effort in physically active individuals. With respect to the hypotheses it is perceived that; H1: Caffeine intake will decrease the amplitude of the slow component of VO2, H2: muscle fatigue will be attenuated with caffeine intake, H3: there will be influence of caffeine intake on muscle fatigue and slow component of VO2. H4: caffeine will be able to raise blood lactate concentration, H5: caffeine will decrease the subjective perception of effort (PSE). This is a cross-sectional, quantitative, exploratory and experimental study. Twelve volunteers participated of the study to evaluate the parameters of the kinetics of VO2 and fatigue from the peak torque obtained in the cycle ergometer in situations involving the use of caffeine and placebo with the use of the double-blind method. The volunteers were submitted to a protocol of exercise of constant load of high intensity (above of LV2) and isokinetics sprints with duration of 5 seconds before and after the ingestion of caffeine, which like the placebo it was administered in the form of capsules. The t-student test was applied to verify the differences in the variables related to the kinetics of VO2, while for the analysis of the other variables, the analysis of variance of repeated measures was used. A significance level of p <0.05 was adopted. The results showed that caffeine was not able to change the kinetics of VO2, the peak torque (F=0.00 and p=0.99), and heart rate (F=0.98 and p=0.76), however, it reduced PSE (F=16.03 and P=0.002) and increased blood lactate concentration (F=138.9 and P<0.01). Thus, it was concluded that caffeine was not able to provide an ergogenic effect in the sample as a whole, even in the face of reduced PSE.109 p.| il., gráfs., tabs.porEducação físicaCafeínaMovimentoFadiga muscularA ingestão de cafeína não altera a cinética do consumo de oxigênio e fadiga muscular em exercício aeróbico de alta intensidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPGEF0478-D.pdfPGEF0478-D.pdfapplication/pdf3350447https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/185387/-1/PGEF0478-D.pdfe530bb4eb77d3408b9d0d45a21b3fd29MD5-1123456789/1853872018-04-13 16:22:53.521oai:repositorio.ufsc.br:123456789/185387Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-04-13T19:22:53Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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