Papel do córtex infralímbico na formação de memórias contextuais aversivas em ratos
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192285 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Ciências Biológicas. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaReichmann, Hugo BayerBertoglio, Leandro José2018-12-10T21:05:17Z2018-12-10T21:05:17Z2018-11-14https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192285TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Ciências Biológicas.A formação e manutenção de memórias são de grande importância e guiam o comportamento da maioria dos animais. Diversas regiões encefálicas atuam de forma coordenada para que esses processos aconteçam de maneira adequada. A atividade do córtex infralímbico (IL), uma sub-região do córtex pré-frontal medial, é necessária para a aquisição e consolidação de memórias de extinção em roedores, entretanto, sua influência sobre a formação de memórias aversivas ainda não está completamente elucidada. Assim, o objetivo do estudo foi investigar o papel do córtex IL de roedores durante as fases de aquisição e consolidação, através do condicionamento aversivo ao contexto (CAC). Além disso, uma segunda parte do trabalho foi dedicada ao entendimento das relações de homologia entre o córtex IL de roedores e as regiões corticais de humanos, e ao surgimento destas estruturas ao longo da evolução. O agonista GABAaérgico muscimol (MUS) foi injetado no IL através de cânulas-guia, implantadas por cirurgia estereotáxica, para inativar essa região de maneira transitória em diferentes etapas do processamento mnemônico (aquisição ou consolidação). Inicialmente, a infusão intra-IL de MUS ou veículo (VEI), 20 min antes da sessão de condicionamento, não teve nenhum efeito sobre a expressão de congelamento no contexto pareado (teste A), mas aumentou a expressão de congelamento no contexto não pareado (teste B), sugerindo que a atividade do IL durante a aquisição de memórias aversivas é necessária para garantir especificidade adequada. No segundo experimento, MUS ou VEI foi injetado no IL imediatamente após a sessão de condicionamento, interferindo, assim, com a consolidação da memória. Novamente, não houve diferenças no Teste A, mas o grupo tratado com MUS expressou níveis de congelamento significativamente maiores no Teste B quando comparado ao grupo VEI. No terceiro experimento, MUS ou VEI foi injetado no IL 6 horas após o condicionamento, num momento onde se acredita que a etapa da consolidação já estaria concluída. De fato, não houve mais diferença significativa entre os grupos nos testes B, sugerindo que os efeitos observados no experimento anterior são tempo-dependentes. Quando os animais foram submetidos a um CAC de menor intensidade, os resultados observados foram semelhantes aos dos experimentos anteriores, ou seja, o grupo tratado com MUS expressou níveis significativamente maiores de congelamento do que o grupo VEI apenas no teste B. Em conjunto, esses resultados sugerem que o IL modula a especificidade da memória contextual durante sua aquisição ou consolidação, sendo que a intensidade da memória não é um fator decisivo para tal ação. Por fim, o último experimento avaliou o efeito de uma inativação do IL durante a consolidação sobre a extinção posterior. Os resultados deste experimento mostram que a atividade do IL durante a consolidação de memórias contextuais aversivas é necessária para que a extinção ocorra de maneira eficaz posteriormente, já que o grupo MUS expressou níveis significativamente maiores de congelamento no teste A realizado após a sessão de extinção. Em conjunto, os dados apontam novas tarefas associadas ao funcionamento do IL, e que sua atividade íntegra é necessária para a formação de memórias aversivas específicas e susceptíveis a extinção.66 páginasFlorianópolis, SC.ConsolidaçãoGeneralizaçãoCondicionamento aversivoCórtex pré-frontalMuscimolPapel do córtex infralímbico na formação de memórias contextuais aversivas em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/192285/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52ORIGINALTCC_Hugo_Bayer_Final.pdfTCC_Hugo_Bayer_Final.pdfTCC Hugo Bayerapplication/pdf1011468https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/192285/1/TCC_Hugo_Bayer_Final.pdf259f65f27021c5e3da4c3b04dc2ac567MD51123456789/1922852018-12-10 19:05:19.942oai:repositorio.ufsc.br:123456789/192285Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-10T21:05:19Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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