Efeito da restrição de glicose associada ao tratamento quimioterápico sobre a viabilidade celular de Glioblastoma Multiforme Humano in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Carine Bropp
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132622
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Efeito da restrição de glicose associada ao tratamento quimioterápico sobre a viabilidade celular de Glioblastoma Multiforme Humano in vitrogliomaquimioterapiaglioblasmota multiformecisplatinatemozolomidacarmustinarestrição de glicosemetabolismo energéticoTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Gliomas astrocíticos são os tumores do sistema nervoso central mais comuns, e abrangem aproximadamente dois terços de todos os tumores de origem glial. O Glioblastoma Multiforme (GBM) é considerado o mais maligno entre os tipos de tumores do sistema nervoso central, e tem como características histológicas a presença de células pleomórficas, com alta atividade mitótica, sendo tumores heterogêneos em sua composição celular, nos quais encontram-se células tronco tumorais, células mesenquimais e células do estroma. A intervenção cirúrgica é indicada em quase todos os casos de tratamentos de gliomas, normalmente precedida por radioterapia e quimioterapia. A quimioterapia consiste no uso de substâncias citotóxicas no tratamento de cânceres, com aplicação geralmente de forma sistêmica. Os quimioterápicos cisplatina, carmustina e temozolomida fazem parte de uma classe de fármacos citotóxicos que agem como alquilantes de DNA, formado adutos inter e intra-cadeia que impedem a replicação do material genético nas células e, consequentemente, levando-as à apoptose, sendo altamente tóxicos para células em proliferação. A glicose é um substrato energético obrigatório para manter as funções cerebrais, sendo que os corpos cetônicos podem ser metabolizados alternativamente para produção de energia, quando os níveis de glicose se tornam limitados, o que ocorre durante terapias metabólicas de restrição de glicose. O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade celular em culturas de um glioblastoma multiforme (GBM1), obtidas a partir de ressecção cirúrgia, quando expostas ao meio de baixa concentração de glicose, observando também a interferência da exposição destas células aos quimioterápicos cisplatina, carmustina e temozolomida. Os resultados demonstraram que os quimioterápicos possuem níveis de citotoxicidade diferentes para as células GBM1, e a restrição de glicose teve influência na diminuição da viabilidade celular de maneira independente à ação dos quimioterápicos. O entendimento das diferenças biológicas entre células normais e células cancerosas é essencial para o desenvolvimento de drogas anticancerígenas mais eficientes e menos tóxicas, além de tratamentos alternativos de baixa toxicidade viáveis para uso concomitante no combate aos tumores cerebrais.Florianópolis, SC.Aguiar, Cláudia Beatriz Nedel Mendes deBittencourt, Lucas Felipe FernandesUniversidade Federal de Santa CatarinaCardoso, Carine Bropp2015-05-06T13:34:12Z2015-05-06T13:34:12Z2013-04-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis47application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132622porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-05-06T13:34:12Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/132622Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-05-06T13:34:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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