Estudo dos efeitos do quimioterápico carmustina em conjunto com a inibição do transporte glutamatérgico em células de glioblastoma humano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Flávia Garcia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174761
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaLopes, Flávia GarciaNedel, Cláudia BeatrizOliveira, Karen Andrinéia de2017-04-11T20:37:08Z2017-04-11T20:37:08Z2015https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174761TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Gliomas malignos correspondem a um grupo heterogêneo de tumores do Sistema Nervoso Central(SNC). Cerca de 70% de todas as neoplasias do SNC são gliomas. A terapia padrão para o glioblastoma inclui ressecção cirúrgica, quando viável, radioterapia e quimioterapia. O quimioterápico mais utilizado atualmente é a carmustina (BCNU), esse quimioterápico altera a produção da glutationa, uma importante enzima antioxidante. No entanto, apesar dos tratamentos disponíveis, a sobrevida média varia de 12 a 15 meses para o paciente diagnosticado com glioblastoma. Os prognósticos ruins estão associados aos diversos mecanismos de resistência a drogas que se observa nesse tipo de câncer, como a alteração do sistema glutamatérgico, que confere resistência, auxiliando na invasibilidade e agressividade tumoral. Assim sendo, o entendimento de como os quimioterápicos utilizados no combate aos gliomas atuam sobre o transporte glutamatérgico nestas células, pode se tornar uma importante ferramenta na busca de tratamentos adjuvantes para este tipo de câncer. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da carmustina sobre a viabilidade celular e funcionalidade dos transportadores glutamatérgicos. Avaliando primeiramente os efeitos da BCNU sobre as células GBM1 constatou-se que o quimioterápico causou uma diminuição significativa da viabilidade das células GBM1 nas concentrações de 400 e 800 μM. As células GBM1 quando tratadas com BCNU 400 μM obtiveram uma diminuição significativa dos níveis de EROs. Já os níveis de liberação de glutamato não se alteraram quando as células GBM1 foram tratadas com a BCNU 400 μM. Ocorreu também um decréscimo do potencial de membrana mitocondrial quando das células GBM1 foram tratadas com BCNU 400 μM. A BCNU induziu significativamente tanto a morte por apoptose quando necrose nas células GBM1. Se tratando dos transportadores de glutamato nenhum dos inibidores dos transportadores glutamatérgicos, TBOA, DHK e SAS, per se ocasionou alteração da viabilidade nas células de GBM1 e quando somados com a BCNU também não acarretaram nenhuma alteração na viabilidade dessas células. Os grupos tratados com apenas os inibidores seletivos dos transportadores de glutamato (TBOA, DHK e SAS) não apresentaram alteração nos níveis de EROs. Novamente os grupos tratados com BCNU 400 μM mais os inibidores TBOA; DHK; e SAS, não exibiram efeito somatório ou reverteram o efeito causado somente pela BCNU nas células GBM1. As células GBM1 tratadas somente com os inibidores não acarretaram alteração no potencial de membrana mitocondrial dessas células, do mesmo modo os grupos que apresentavam o tratamento com BCNU 400 μM nas células GBM1 concomitantemente com cada inibidor dos transportadores de glutamato não exibiram efeitos somatórios ou reverteram o efeito da BCNU 400 μM. Esses resultados apontam que a carmustina esta ligada intimamente com a diminuição da viabilidade das células GBM1, através da indução de morte necrótica e por apoptose, já os transportadores de glutamato não estão ligados com ações que alteram a viabilidade ou outras ações metabólicas das células GBM1, como a produção de EROs e alterações do funcionamento da mitocôndria, nem quando sozinhos ou conjugados com a carmustina. Levando assim considerar que provavelmente a modulação do transporte glutamatérgico não seja uma ação eficaz para diminuir o crescimento do glioblastoma.72 p.Florianópolis, SC.GliomaCarmustinatransporte glutamatérgicoEstudo dos efeitos do quimioterápico carmustina em conjunto com a inibição do transporte glutamatérgico em células de glioblastoma humanoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALFlávia Lopes.pdfFlávia Lopes.pdfapplication/pdf699475https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/174761/1/Fl%c3%a1via%20Lopes.pdf33ab7731c7e92261a570f51e12fe57eaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/174761/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1747612017-04-11 17:37:08.765oai:repositorio.ufsc.br:123456789/174761Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-04-11T20:37:08Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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