A invisibilidade da mulher com deficiência no movimento feminista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220668 |
Resumo: | TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Serviço Social. |
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A invisibilidade da mulher com deficiência no movimento feministaInvisibilidade. Mulher com deficiência. Feminismo.TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Serviço Social.Neste trabalho, buscamos explicitar a insuficiência da presença das pautas sobre deficiência no movimento feminista através de uma pesquisa básica, exploratória e qualitativa, feita a partir de um levantamento bibliográfico sobre o tema. A forma com que são tratadas as pessoas com deficiência está diretamente ligada ao próprio conceito de deficiência, que tem sido alvo de disputas ao longo do tempo, passando pelo modelo religioso, caritativo, médico, social e biopsicossocial. Este último entende que a deficiência aparece apenas em interação com o ambiente e não é algo particular ou responsabilidade do indivíduo. O feminismo, entendido como sendo um movimento político de luta por todas as mulheres, incorporou a luta pelas minorias apenas a partir de sua terceira onda ou feminismo interseccional, de onde também surge o feminismo negro. Mesmo assim, constata-se que as mulheres com deficiência ainda não são consideradas parte do movimento ou tem suas pautas realmente incluídas. Tal fato pode ser constatado pelo apagamento por vezes escancarado da deficiência de mulheres consideradas símbolos de luta pelas feministas, como são Maria da Penha e Frida Callo. Além disso, não são feitas discussões que considerem a dupla vulnerabilidade e opressão experimentada pelas mulheres com deficiência, ao mesmo tempo alvos de machismo e capacitismo, que é como se denomina a discriminação em razão de deficiência. Devido a isso tudo, essas mulheres tem se organizado em coletivos próprios, que levem em conta as intersecções entre capacitismo e misoginia, como é o caso do Coletivo Feminista Hellen Keller, formado apenas por mulheres com deficiência e visto como uma das soluções para essa problemática.Florianópolis, SCCortizo, Maria Del CarmemUniversidade Federal de Santa CatarinaMedina, Ingrid Kertelen Franco2021-03-05T12:41:30Z2021-03-05T12:41:30Z2020-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220668info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2021-03-05T12:41:30Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/220668Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-03-05T12:41:30Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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