A tropological discussion on Toni Morrison's The Buest Eye: from metaphor to irony
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83675 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente. |
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A tropological discussion on Toni Morrison's The Buest Eye: from metaphor to ironyLiteraturaLiteratura americanaNegros na literaturaNegrosSegregaçãoNegrosEstados UnidosRacismoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente.The Bluest Eye, da escritora americana Toni Morrison, foi publicado em 1970 e serve como documento contra o preconceito racial sofrido pela comunidade negra americana, embora a estória tenha sido ambientada na década de 40, o romance retrata uma realidade enfrentada até os dias atuais. O enredo da história gira em torno da personagem narradora (Claudia) e sua família (The MacTeers) em contraposição com a personagem central da trama (Pecola) e sua família (The Breedloves). Pecola sofre todos os tipos de rejeição possíveis, desde a falta de amor e respeito em sua própria família, até a segregação da comunidade negra a qual pertence. Para Pecola, a única forma de se sentir amada e considerada por todos seria se possuísse olhos azuis. Na verdade ela desejaria ter os olhos mais azuis possíveis. Ao final do livro, após ter sido estuprada pelo pai e ter perdido as esperanças através da influência do pastor local, Soaphead Church, Pecola fica louca, e volta-se para um mundo próprio, insano e desequilibrado, dentro do qual acredita ter conquistado os olhos azuis que desejara. Esta dissertação utiliza a teoria dos tropos de Hayden White no sentido de analizar o nível de percepção de mundo que os personagens do romance apresentam, principalmente Pecola e Claudia. De acordo com White, o ser humano possui quatro estágios distintos que representam o nível de apreensão do mundo externo. As primeiras apreensões dos homenslimitam-se ao próprio ser e, por isso, a compreensão de algo além dos limites da individualidade torna-se complicada. No instante em que o outro é visto e entendido apesar do espaço individual, o ser humano atinge uma percepção metonímica, caracterizando uma percepção mais ampla do mundo. O ser humano desconstrói as apreensões individuais feitas até então, pautando suas comparações no outro. Um terceiro estágio do desenvolvimento das apreensões humanas diz respeito às reconstruções feitas resultantes de todas as conclusões tiradas a partir do confronto do "eu" com o "outro". Esse estágio denomina-se sinedóquico. A partir do momento em que o ser humano adquire uma consciência maior do mundo externo e da participação individual neste mundo, englobando a diferenciação entre as diversas individualidades que interagem no mesmo, é caracterizado um novo estágio do desenvolvimento das percepções humanas. Neste estágio, os homens adquirem uma visão irônica das coisas, através da qual seu ponto de vista crítico e sua capacidade de escolha possibilitam um entendimento mais completo dos fatos. Em The Bluest Eye, Pecola percebe um mundo destrutivo e cruel quando tenta transpor os limites do "eu". No entanto, a realidade que enxerga faz com que ela retroceda no processo e se prenda num mundo metafórico, considerado insano e desequilibrado, mas no qual ela consegue realizar seus sonhos e ter seu desejo atendido. O que Morrison realmente quer é mostrar a capacidade de auto destruição que a comunidade negra possui ao invés da preservação dos valores culturais e da defesa dos interesses da própria comunidade. Porém, o entendimento da comunidade é retratado como limitado, o que contribui para a falta de solução de um problema vivenciado por muito tempo. Morrison acrescenta um comentário na edição de 1993 do romance justamente por que sua mensagem não foi comprendida em sua totalidade, necessitando uma complementação elucidativa. Essa dissertação discutirá a ironia que há por trás dessa necessidade dada a reflexão, quase que induzida, proposta pela autora. A conseqüência de toda essa problemática é um texto simbólico metafórico com relação à compreensão superficial demonstrada pelos personagens e pela própria comunidade negra, porém irônico no que diz respeito à reflexão e a auto crítica embutidos na mensagem do romance.Florianópolis, SCRistoff, Dilvo I.Universidade Federal de Santa CatarinaSilveira, Alexandre Cohn da2012-10-20T02:16:59Z2012-10-20T02:16:59Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf184740http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83675engreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-09-26T02:23:21Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/83675Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-09-26T02:23:21Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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