Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macarini, Vitor Henrique
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237786
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. Curso de Medicina.
id UFSC_9f4ebf1998f3ecedbd733c422ce278c5
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/237786
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento socialSíndrome Coronariana AgudaCovid-19QuarentenaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. Curso de Medicina.Introdução: Sendo a SCA um problema de saúde pública, a disseminação do vírus Sars-CoV2 em 2020 e a posterior pandemia com uma mudança no padrão de vida da população pode propiciar um aumento nos fatores de risco para o desenvolvimento de SCA. Objetivos: comparar as frequências de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) no período pré-pandemia e durante o isolamento social. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo, retrospectivo, com prontuários de diagnósticos relacionado a SCA nos períodos de abril a julho de 2019, 2020 e 2021. Resultados: Incluímos 77 pacientes, sendo que 17 (22%) era correspondente a IAMCSST, 20 (26%) a IAMSSST e 40 (52%) a angina instável. O ano de 2019 apresentou o maior número de casos de SCA, 45 pacientes, o ano de 2020, 22, e 2021, 10. Em relação a 2019, os anos de 2020 e 2021 mostraram uma redução de 51% e 77% no número total de SCA. O sexo masculino foi o mais acometido em 2019 e 2020 (64%, 68%), exceto em 2021, sendo o feminino (60%). Os principais fatores de risco nos 3 anos foram hipertensão e cardiopatia isquêmica. A dor tipo A foi a mais presente (64%) nos 2 primeiros anos, exceto no ano de 2021 (40%). Durante o ano de 2019, a média de tempo até o diagnóstico era de 9h, enquanto nos anos de 2020 e 2021 a média de tempo foi de, respectivamente, 8,7 e 9,25 horas. O diagnóstico foi estabelecido em 86% dos casos com troponina cardíaca e/ou CKMB seriadas. Após o diagnóstico, 34% dos pacientes foram submetidos a angioplastia primária e 22% a cirurgia de revascularização miocárdica. Apenas 2 pacientes (2,6%) receberam fibrinolítico. Conclusão: a frequência de SCA diminuiu durante o distanciamento social. Além disso, o tempo desde o início dos sintomas até o diagnóstico se manteve constante.Introduction: As ACS (Acute Coronary Syndrome) is a public health problem, the spread of the Sars-CoV-2 virus in 2020 and the subsequent pandemic with a change in the population's standard of living may lead to an increase in risk factors for the development of ACS. Objectives: to compare the frequencies of ACS in the pre-pandemic period and during social isolation. Methods: This is a descriptive, retrospective observational study with diagnostic records related to ACS in the periods from April to July 2019, 2020 and 2021. Results: We included 77 patients, 17 (22%) of which were corresponding to STEMI, 20 (26%) to NSTEMI, and 40 (52%) to unstable angina. The year 2019 presented the highest number of cases of ACS, with 45 patients, while 2020 presented 22 and 2021 presented 10 patients. In relation to 2019, the years 2020 and 2021 presented a reduction of 51% and 77% in the total number of ACS. Males were the most affected in 2019 and 2020 (64% and 68%), except in 2021, being female (60%). The main risk factors at 3 years were hypertension and ischemic heart disease. Type A pain was the most present (64%) in the first 2 years, except in 2021 (40%). During 2019, the mean time to diagnosis was 9 hours, while in 2020 and 2021 the mean time was 8.7 and 9.25 hours, respectively. Diagnosis was established in 86% of cases with serial cardiac troponin and/or CKMB. After diagnosis, 34% of patients underwent primary angioplasty and 22% underwent myocardial revascularization surgery. Only 2 patients (2.6%) received fibrinolytic treatment. Conclusion: the frequency of ACS decreased during social distancing. In addition, the time from the onset of symptoms to the diagnosis remained constant.Araranguá, SCGuerra, Flávia CorreaDamin, VanessaUFSCMacarini, Vitor Henrique2022-08-04T00:42:31Z2022-08-04T00:42:31Z2022-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis25application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237786porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-04T00:42:32Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/237786Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-08-04T00:42:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
title Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
spellingShingle Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
Macarini, Vitor Henrique
Síndrome Coronariana Aguda
Covid-19
Quarentena
title_short Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
title_full Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
title_fullStr Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
title_full_unstemmed Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
title_sort Comparação das frequências de Síndrome Coronariana Aguda no período pré-pandemia e durante o distanciamento social
author Macarini, Vitor Henrique
author_facet Macarini, Vitor Henrique
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Guerra, Flávia Correa
Damin, Vanessa
UFSC
dc.contributor.author.fl_str_mv Macarini, Vitor Henrique
dc.subject.por.fl_str_mv Síndrome Coronariana Aguda
Covid-19
Quarentena
topic Síndrome Coronariana Aguda
Covid-19
Quarentena
description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. Curso de Medicina.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-08-04T00:42:31Z
2022-08-04T00:42:31Z
2022-07-28
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237786
url https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237786
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 25
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Araranguá, SC
publisher.none.fl_str_mv Araranguá, SC
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808652210023694336