Resistência natural das madeiras de Liquidambar styraciflua L. e Pinus patula Schltdl. & Cham ao ensaio de apodrecimento acelerado em laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Tarcisio Francisco de Camargo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202301
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Engenharia Florestal.
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spelling Resistência natural das madeiras de Liquidambar styraciflua L. e Pinus patula Schltdl. & Cham ao ensaio de apodrecimento acelerado em laboratórioDegradação biológica. Fungo xilófago. Perda de massa.TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Engenharia Florestal.A madeira em função de sua constituição química, física e anatômica, apresenta limitações relacionadas a sua utilização, tornando-se suscetível a degradação por agentes químicos, físicos e biológicos. Os agentes biológicos agem com maior frequência no processo de degradação da madeira, sendo os fungos, responsáveis por maiores danos causados nesse tipo de material. Quando atacada por fungos, a madeira pode sofrer alterações químicas, físicas e mecânicas, inviabilizando seu uso para fins tecnológicos. Para o uso efetivo da madeira, é preciso ter conhecimento quanto a sua resistência natural, ou seja a capacidade de resistir a ação de agentes deterioradores, sejam eles bióticos ou abióticos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência natural das madeiras de Liquidambar straciflua L. e Pinus patula Schldt & Cham aos fungos apodrecedores Pycnoporus sanguineus e Gloeophyllum trabeum, respectivamente. O ensaio de apodrecimento foi montado segundo a norma ASTM D 2017 (1994). O início do desenvolvimento das colônias fungicas, ocorreu em placas suporte confeccionadas com a madeira de Pinus spp. as quais serviram de substrato para o estabelecimento inicial dos fungos. Para cada espécie foram confeccionados 15 corpos de prova de dimensão 2,5 x 2,5 x 0,9 cm, sendo a última dimensão no sentido da grã. Destes 10 foram submetidos ao ensaio em contato com o fungo e os outros 5 foram utilizados como blocos de correção. As amostras de cada espécie foram secas em estufa a temperatura de 50 ºC antes e após 16 semanas de exposição aos fungos e para cálculo das percentagens de perda de massa sofrida e posterior classificação. A média de perda de massa registrada para a espécie de P. patula foi de 26,86 % o que permitiu classificá-la como de resistência moderada ao fungo G. trabeum, já a madeira de L. styraciflua apresentou perda de massa de 15,59 %, sendo classificada como resistente ao fungo P. sanguineus. Com base na classificação da resistência natural das madeiras avaliadas e levando em consideração um comparativo quanto a destinação de uso, a madeira de L. styraciflua pode ser indicada para uso em ambiente externo e em contato como o solo, como cercas e moirões, já a madeira de P. patula deve ter a sua destinação restrita a ambientes internos ou livres do contato direto com o solo, ao se desconsiderar a possibilidade de tratamento preservante.The wood due to its chemical, physical and anatomical constitution, has limitations related to its use, becoming susceptible to degradation by chemical, physical and biological agents. Biological agents act most often in the process of wood degradation, and fungi are responsible for greater damage caused to this type of material. When attacked by fungi, the wood can undergo chemical, physical and mechanical changes, making its use for technological purposes unfeasible. For the effective use of wood, it is necessary to be aware of its natural resistance, ie the ability to resist the action of deteriorating agents, whether biotic or abiotic. In this context, the objective of this work was to evaluate the natural resistance of Liquidambar straciflua L. and Pinus patula Schldt & Cham woods to the rotting fungi Pycnoporus sanguineus and Gloeophyllum trabeum, respectively. The rotting test was set up according to ASTM D 2017 (1994). The beginning of the development of fungal colonies occurred in support plates made with the wood of Pinus spp. which served as a substrate for the initial establishment of the fungi. For each species, 15 specimens of 2.5 x 2.5 x 0.9 cm size were made, with the last dimension towards the grain. Of these 10 were submitted to the test in contact with the fungus and the other 5 were used as correction blocks. The samples of each species were oven dried at 50 ºC before and after 16 weeks of exposure to the fungi and to calculate the percentages of mass loss suffered and subsequent classification. The average mass loss recorded for the species of P. patula was 26.86%, which allowed it to be classified as moderate resistance to the fungus G. trabeum, while the wood of L. styraciflua presented mass loss of 15, 59%, being classified as resistant to the fungus P. sanguineus. Based on the classification of the natural resistance of the evaluated woods and taking into account a comparison regarding the intended use, the L. styraciflua wood can be indicated for use outdoors and in contact with the soil, such as fences and willows, as well. P. patula wood should have its destination restricted to indoor environments or free from direct contact with the soil, disregarding the possibility of preservative treatment.Curitibanos, SCModes, Karina SoaresUniversidade Federal de Santa CatarinaCamargo, Tarcisio Francisco de Camargo2019-12-05T13:48:37Z2019-12-05T13:48:37Z2019-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis39 p.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/202301info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2019-12-05T13:48:37Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/202301Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-12-05T13:48:37Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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