Impacto do tratamento com dexametasona antes da prenhez na homeostase glicêmica da prole exposta ao glicocorticoide
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204041 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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Impacto do tratamento com dexametasona antes da prenhez na homeostase glicêmica da prole exposta ao glicocorticoideTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.O ambiente intrauterino é determinante no desenvolvimento dos sistemas fisiológicos e alguns insultos neste período crítico do desenvolvimento podem alterar vias que determinam o desenvolvimento normal do feto, tornando-os mais suscetíveis à alterações cardiometabólicas na vida adulta. Os glicocorticoides sintéticos (GCs) são conhecidos por seus efeitos diabetogênicos e a exposição aos GCs, durante a gestação, é um dos fatores que influenciam essas alterações na vida adulta. Atualmente tem sido proposto que estilos de vida e/ou desafios metabólicos em períodos que antecedem a gestação também podem influenciar o metabolismo da prole na vida adulta. Assim, nos propusemos a verificar se a prole adulta, oriunda de ratas tratadas com dexametasona (DEX) no período pré-coito é mais suscetível aos efeitos diabetogênicos do tratamento com GC na vida adulta. Para tal, utilizamos ratos e ratas Wistar com 3 meses de idade (Protocolo CEUA/UFSC - nº. PP00782), onde a F0 foi tratada com salina (SA) - CTL (1 ml/Kg p.c., i.p.) ou DEX (1 mg/Kg, p.c. i.p.) por 7 dias consecutivos. Ao término das injeções (7º dia), as fêmeas foram então submetidas ao coito. Aos seis meses de idade, metade da prole (oriunda de mães tratadas com SA ou DEX) receberam solução SA ou DEX, como descrito anteriormente, por 5 dias consecutivos. Ao final do tratamento foi aplicado o teste de tolerância à glicose e então os animais foram eutanasiados. A prole (machos e fêmeas) nascida de ratas tratadas com GC antes da prenhez, não teve nenhum dos resultados murinométricos e metabólicos (ex., massa corporal, glicemia e tolerância à glicose) alterados até 6 meses de idade. Nenhum dos efeitos diabetogênicos causados pelo tratamento com DEX aos 6 meses de idade (elevação da glicemia de jejum, intolerância à glicose, insensibilidade à insulina, aumento do conteúdo de glicogênio hepático e aumento da massa de ilhotas pancreáticas) foi observado em filhotes nascidos de ratas tratadas com DEX no período pré-gestacional. Concluímos que a exposição pré-coito ao GC não exacerba as alterações metabólicas causadas pela dexametasona na prole adulta. Esses dados mostram que a exposição pré-coito aos GCs não surte efeitos deletérios em relação as variáveis ligadas ao metabolismo glicêmico.Florianópolis, SC.Rafacho, AlexUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Flávia Natividade2020-01-30T13:10:55Z2020-01-30T13:10:55Z2019-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis34application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204041info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2020-01-30T13:10:56Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/204041Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-01-30T13:10:56Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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