Juventude que ousa lutar!: trabalho, educação e militância de jovens assentados do MST
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99307 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. |
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Juventude que ousa lutar!: trabalho, educação e militância de jovens assentados do MSTEducaçãoAssentamentos ruraisAtivistas pelos direitos civisJovensTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.A juventude que vive o início do século XXI apresenta as marcas da sociabilidade do capital. Ao mesmo tempo em que se coloca a possibilidade de alongamento da escolarização com a ampliação de acesso ao ensino superior, vive-se uma situação de desemprego, perdas de conquistas com a flexibilização de contratos trabalhistas, a terceirização e a informalidade. As lutas presentes na constituição de assentamentos do MST são forças que se colocam contrárias a esse processo. O objetivo da pesquisa foi compreender como ocorre a formação de jovens militantes do MST, com o foco nos egressos do ensino médio do Colégio Estadual Iraci Salete Strozak, considerando a mediação entre a escolarização de nível médio, o trabalho, a militância e a continuidade dos estudos. A escola se situa no Assentamento Marcos Freire, em Rio Bonito do Iguaçu, PR e ambos foram constituídos a partir da ocupação da Fazenda Giacomet-Marodin, no ano de 1996, período de amplas mobilizações do MST. Realizamos entrevistas com 22 egressos do nível médio da escola, do período de 2001 a 2009, com três lideranças do assentamento, com a vice-diretora e a coordenadora pedagógica do curso de Formação de Docentes. Outros dados foram coletados por meio da observação participante e análise de documentos. A situação de trabalho dos egressos evidencia a presença do setor de serviços no assentamento; a mecanização da produção, que tem alterado a vida dos jovens; a saída do assentamento em busca de trabalho e estudo; bem como a sua inter-relação com a militância. O MST é o grupo no qual os jovens militantes podem estabelecer relações sociais mais amplas e complexas, permitindo a constituição de uma autonomia financeira, intelectual e emocional. Entretanto, a condição material e o espírito de sacrifício são elementos que aproximam a militância da alienação do trabalho assalariado. A continuidade de estudos tem sido possibilitada principalmente pelos cursos organizados pelo MST. Num período de massificação e mercadorização do ensino superior, tais cursos têm contribuído para uma formação pautada pelo enfrentamento a essa situação. Nesse contexto, para que a escola, e nela a etapa de nível médio, possa contribuir na formação dos jovens, é preciso que esteja articulada com a materialidade da vida, sobretudo com a organização da produção dos assentamentos, suas contradições e lutas sociais.Vendramini, Celia ReginaUniversidade Federal de Santa CatarinaJanata, Natacha Eugênia2013-03-04T19:02:40Z2013-03-04T19:02:40Z2013-03-04T19:02:40Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis276 p.| il., grafs., tabs.application/pdf309338http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99307porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-06T00:04:07Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/99307Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-06T00:04:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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