Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil: descrição e prevalência - Vigitel, 2019 a 2021

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Jessika Angela Freitas de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252805
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2023.
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spelling Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil: descrição e prevalência - Vigitel, 2019 a 2021Saúde públicaAlimentosDoenças não transmissíveisFatores de riscoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2023.O estudo transversal e descritivo foi realizado com o objetivo de descrever o perfil sociodemográfico e comportamental dos consumidores de alimentos ultraprocessados no Brasil entre 2019 e 2021. Foram utilizados dados do programa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas do Inquérito Telefônico ( VIGITEL) dos anos 2019, 2020 e 2021. A variável dependente foi o ?Consumo de cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados? no dia anterior à entrevista. As variáveis independentes incluíram dados socioeconômicos, demográficos, comportamentais e de saúde. Foram realizados testes qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson multivariados para as análises. O estudo incluiu 100.785 adultos no Brasil entre 2019 e 2021. A prevalência de consumo de ultraprocessados foi de 34,81% em 2019, 35,10% em 2020 e 30,08% em 2021. Observei-se associações entre o consumo desses alimentos e o sexo masculino, faixa etária de 18 a 29 anos, autodeclaração de raça preta/parda e estado civil de indivíduos sem companheiros. Fumantes, consumidores de álcool e aqueles que adquiriram dispositivos eletrônicos por mais de cinco horas diárias tiveram maior prevalência de consumo. Os alimentos ultraprocessados estão associados a riscos significativos para a saúde, incluindo o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que são responsáveis por uma parcela substancial das mortes precoces em todo o mundo. As descobertas deste estudo ressaltam a urgência de estratégias externas para a promoção do acesso às escolhas alimentares saudáveis. Abordagens integradas e colaborativas entre setores da saúde, sociedade civil e governantes são essenciais.Abstract: This cross-sectional, descriptive study aimed to describe the sociodemographic and behavioral profile of consumers of ultra-processed foods in Brazil between 2019 and 2021. Data from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) program for 2019, 2020 and 2021 were used. The dependent variable was \"Consumption of five or more ultra-processed food groups\" on the day before the interview. The independent variables included socioeconomic, demographic, behavioral and health data. Chi-square tests and multivariate Poisson regression models were used for the analyses. The study included 100,785 adults in Brazil between 2019 and 2021. The prevalence of ultra-processed food consumption was 34.81% in 2019, 35.10% in 2020 and 30.08% in 2021. There were associations between the consumption of these foods and males, the 18-29 age group, self-declaration of black/brown race and marital status of individuals without partners. Smokers, alcohol consumers and those who used electronic devices for more than five hours a day had a higher prevalence of consumption. Ultra-processed foods are associated with significant health risks, including the development of chronic non-communicable diseases (NCDs), which are responsible for a substantial share of early deaths worldwide. The findings of this study highlight the urgency of strategies aimed at promoting access to healthy food choices. Integrated and collaborative approaches between health sectors, civil society and governments are essential.Hallal, Ana Luiza de Lima CuriUniversidade Federal de Santa CatarinaOliveira, Jessika Angela Freitas de2023-12-11T23:30:42Z2023-12-11T23:30:42Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis78 p.application/pdf385343https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252805porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T23:30:42Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/252805Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-12-11T23:30:42Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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