Consumo alimentar de escolares do 2º ao 5º ano da rede pública de ensino de Florianópolis, SC: 2013 a 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Luciana Jeremias
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198482
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2018.
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spelling Consumo alimentar de escolares do 2º ao 5º ano da rede pública de ensino de Florianópolis, SC: 2013 a 2015NutriçãoAlimentosCriançasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2018.O objetivo deste estudo foi verificar a tendência e mudanças longitudinais no consumo alimentar de escolares do 2º ao 5º ano da rede pública de ensino de Florianópolis (SC) entre 2013 e 2015. Este é um estudo de delineamento do tipo painel (transversal repetido) e longitudinal. Foram utilizados dados de três levantamentos realizados em 2013 (n=1,934), 2014 (n=2,007) e 2015 (n=2,412). As medidas longitudinais foram extraídas de uma subamostra (n=522) de escolares monitorados nos anos de 2013 (estudo de base) e 2015 (estudo de seguimento). No estudo painel foram analisadas as tendências no consumo alimentar dos escolares. No estudo longitudinal, foram investigadas as mudanças no consumo alimentar e os fatores associados. Informações de consumo alimentar e atividade física foram obtidas com o questionário on-line do Consumo Alimentar e Atividade Física de Escolares (WebCAAFE). Os itens alimentares foram agrupados em sete grupos: laticínios; cereais; feijões; carnes e frutos do mar; frutas, verduras e legumes (FLV); doces e guloseimas; e lanches e alimentos ultraprocessados. Peso e altura foram aferidos nas escolas por pesquisadores treinados utilizando procedimentos padronizados. O teste Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para analisar as diferenças da amostra durante os anos. Aplicou-se os testes Kruskal-Wallis e Kruskal-Wallis de tendência para análise das tendências entre 2013, 2014 e 2015 no estudo painel. A diferença da frequência média de consumo dos grupos alimentares nos estudos base e seguimento foi feita com os testes T pareado para dados paramétricos e Wilcoxon para dados não paramétricos. Regressão logística multinomial foi aplicada para verificar os fatores associados com as mudanças no consumo alimentar na amostra longitudinal. Verificou-se uma tendência de redução da média de frequência de consumo de cereais durante os três anos (2013: 3,52; 2014: 3,40; 2015: 3,39; p=0,025). Longitudinalmente, a média de frequência de consumo de carnes e frutos do mar (2013: 0,98 e 2015: 1,10; p=0,016) e doces e guloseimas (2013: 1,96 e 2015: 2,17; p=0,028) aumentou e a de lanches e alimentos ultraprocessados diminuiu (2013: 0,95 e 2015: 0,80; p=0,014). A idade esteve associada com a maior probabilidade de aumento de laticínios (RRR: 1,54 IC95%: 1,16 2,05). As meninas variaram mais o consumo de FLV e foram menos propensas a aumentar a frequência de doces e guloseimas (RRR: 0.55 IC95%: 0.34 0.90) e lanches e ultraprocessados (RRR: 0.56 IC95% 0.36 0.87). O maior tercil de renda do setor censitário relacionou-se com a menor probabilidade de reduzir consumo de doces e guloseimas (RRR: 0,51 IC95%: 0,27 0,96) e maior probabilidade de reduzir FLV (RRR: 1,81 IC95%: 1,04 3,14), enquanto o maior nível de atividade física apresentou maior probabilidade de redução de laticínios (2º Tercil: RRR: 1,75 IC95%: 1,05 2,89 e 3º Tercil: RRR: 3,38 IC95%: 1,90 5,99), doces e guloseimas (2º Tercil: RRR: 1,97 IC95%: 1,10 3,38) e lanches e ultraprocessados (3º Tercil: RRR: 1,82 - IC 95%: 1,05 3,15). Crianças que relataram o consumo referente a um dia de semana em 2013 e passaram a relatar sobre o final de semana em 2015 foram mais propensas a aumentar o consumo de doces e guloseimas (RRR: 2,12 IC95%: 1,14 3,93). O estudo painel demonstrou uma estabilidade no consumo da maioria dos grupos alimentares, no entanto, longitudinalmente, verificou-se mudanças em um período relativamente curto de dois anos.Abstract : The objective of this study was to verify the trends and longitudinal changes in food consumption among schoolchildren (2nd-5th grades) from public schools of Florianópolis (South of Brazil). This is a panel (time-series cross-sectional) and longitudinal study. Three cross-sectional surveys were carried in 2013 (n=1.934), 2014 (n=2.007) and 2015 (n=2.412). Longitudinal data were collected from a subsample (n=522) of schoolchildren monitored in 2013 (baseline study) and 2015 (follow-up study). In the panel study were analyzed the trends in food consumption. In the longitudinal study was investigated the changes of the food consumption and associated factors. Dietary intake and physical activity data were obtained using the validated questionnaire WebCAAFE. Food items were aggregated to seven food groups: dairy products; cereals; cooked beans; meat/fish/seafood; fruits/green leaves/vegetables; sweets; snacks and ultra-processed foods. Anthropometric measurements of weight and height were carried out by trained researchers in the schools using standard techniques. Pearson s chi-squared test was used to describe sample differences over the years. Kruskal-Wallis and Kruskal-Wallis trend were used to analyze trends among 2013, 2014 and 2015 in the panel study. Difference in the food groups mean intake frequency in the baseline and follow-up studies was done with Paired T-test for parametric data and Wilcoxon for non-parametric data. Multinomial logistic regression was applied to verify the factors associated with changes in dietary intake in the longitudinal sample. In the repeated cross-sectional observations, there was a reduction trend of cereals consumption frequency mean (2013: 3,52; 2014: 3,39 e 2015: 3,40; p=0,025). Longitudinally, the mean frequency of consumption of meat/fish/seafood (2013: 0,98 e 2015: 1,10; p=0,016) and sweets (2013: 1,96 e 2015: 2,17; p=0,028) increased and snacks and ultra-processed foods decreased (2013: 0,95 e 2015: 0,80; p=0,014). Age was associated with a higher probability of increased dairy products (RRR: 1,54 IC95%: 1,16 2,05). Girls varied more FLV consumption and were less likely to increase sweets (RRR: 0.55 IC95%: 0.34 0.90) and snacks and ultra-processed (RRR: 0.56 IC95% 0.36 0.87). The highest income tertile was related to a higher probability of consumption of sweets (RRR: 0,51 IC95%: 0,27 0,96) and a decrease in FLV (RRR: 1,81 IC95%: 1,04 3,14) while the higher level of physical activity was more likely to reduce dairy products (2nd tertile: RRR: 1,75 IC95%: 1,05 2,89 e 3rd tertile: RRR: 3,38 IC95%: 1,90 5,99), sweets (2nd tertile: RRR: 1,97 IC95%: 1,10 3,38) and snacks and ultra-processed (3rd tertile: RRR: 1,82 - IC 95%: 1,05 3,15). Children who reported consumption for a weekday in 2013 and reported on the weekend in 2015 were more likely to increase their consumption of sweets (RRR: 2,12 IC95%: 1,14 3,93). In conclusion, the panel study demonstrated a stability in the consumption of most of the food groups and longitudinally, there were changes in a relatively short period of two years.Vieira, Francilene Gracieli KunradiUniversidade Federal de Santa CatarinaPereira, Luciana Jeremias2019-07-25T11:47:02Z2019-07-25T11:47:02Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis109 p.| il., tabs.application/pdf357871https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198482porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-25T11:47:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/198482Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-25T11:47:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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