Análise espectrofotométrica da interação dos tecidos dentários com os comprimentos de onda emitidos pelo oxímetro de pulso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Bárbara Marcilio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247136
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia.
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spelling Análise espectrofotométrica da interação dos tecidos dentários com os comprimentos de onda emitidos pelo oxímetro de pulsooxímetro de pulsotecidos dentaisespectrofotômetroTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Odontologia.Os testes de vitalidade pulpar são fundamentais para o diagnóstico e tratamento dental. A oximetria de pulso tem sido considerada uma possibilidade para investigar a vascularização e vitalidade da polpa dentária, mensurando o índice de oxigênio do sangue e a entrega do oxigênio pela interação de dois comprimentos de luz. O objetivo deste trabalho foi conhecer o comportamento da luz (vermelho 660nm e infravermelho 905nm) ao interagir com a coroa dentária, comparando os valores de reflectância, absorbância e transmitância, com a cor, espessura e face das coroas que receberam a incidência da luz. Foram utilizadas 20 coroas de incisivos e caninos, as quais foram colocadas em um espectrofotômetro que forneceu os dados de absorbância, reflectância e transmitância. Foi obtida a espessura (vestíbulo-palatal) das amostras através de um paquímetro e para a cor usou-se um colorímetro. As amostras ainda foram submetidas a um ensaio de oximetria, usando um simulador, com os valores de saturação de oxigênio (SpO2) em 98% e 100%. Os resultados foram comparados e correlacionados através do Teste de Correlação de Pearson. No comprimento de onda de 660nm e 905nm, os caninos apresentaram, respectivamente, 70,69% e 76,95% de reflectância, 12,40% e 10,72% de absorbância e 71,47% e 78,82% de transmitância. A face vestibular dos incisivos apresentou médias, em 660nm e 905nm, de 87,12% 90,07% de reflectância, 6,20% e 4,87% de absorbância e 87,15% e 90,27% de transmitância, respectivamente, enquanto na face palatal as médias foram de 82,58% e 87,14% de reflectância, 7,93% e 5,72% de absorbância e 83,43% e 88,08% de transmitância, respectivamente. Na escala VITA clássica a maioria das amostras possuiu matiz A e o croma 4 (saturação da cor) foi maioria entre os dentes. Os caninos apresentaram espessura média de 6,5mm e os incisivos de 4,45mm. Existiu correlação significativa entre a transmitância (tanto em 905nm quanto em 660nm) e a espessura das amostras, com menor transmitância nos caninos, e a diferença nos valores de transmitância em 660nm entre a face vestibular e palatal também foi significativa (p<0,05). Não houve correlação significativa entre os comprimentos de onda 660nm e 905nm com a absorbância, reflectância e transmitância (p>0,05). Apesar de não existir correlação significativa entre a SpO2 obtida a partir da face vestibular e palatal dos incisivos (p>0,05), a transmitância e reflectância foram maiores para as faces vestibulares. Nos dentes com espessura maior de 6,9mm, não se obteve leitura no ensaio de SpO2, no entanto foi obtido valores de transmitância, refletância e absorbância no espectrofotômetro. Dentes com maior espessura apresentaram menos brilho e maiores valores de absorbância.Pulp vitality tests are fundamental for dental diagnosis and treatment. Pulse oximetry measured the blood oxygen saturation (SpO2) by the interation of two wavelengths of light. It has been considered a possibility to investigate the vascularity and vitality of the dental pulp. The aim of this research was to know the behavior of light (red 660nm and infrared 905nm) when interacting with the dental tissues, comparing the reflectance, absorbance and transmittance values, with the color, thickness and the surface of the crowns that received the incidence of light. Twenty crowns of incisors and canines were used, which were placed in a spectrophotometer that provided absorbance, reflectance and transmittance data. The thickness (buccal-palatal) of the samples was obtained through a caliper and a colorimeter was used to obtain the color. The samples were also submitted to an oximetry test, using a simulator, with SpO2 at 98% and 100%. The results were compared and correlated using Pearson's Correlation Test. At the wavelength of 660nm and 905nm, the canines presented an average of, respectively, 70.69% and 76.95% of reflectance, 12.40% and 10.72% of absorbance and 71.47% and 78.82% of transmittance. The buccal surface of the incisors showed averages, at 660nm and 905nm, of 87.12% 90.07% of reflectance, 6.20% and 4.87% of absorbance and 87.15% and 90.27% of transmittance, respectively, while on the palatal surface the means were 82.58% and 87.14% of reflectance, 7.93% and 5.72% of absorbance and 83.43% and 88.08% of transmittance, respectively. In the classic VITA scale, most samples had hue A and chroma 4 (color saturation) was the majority among the teeth. The canines had an average thickness of 6.5mm and the incisors of 4.45mm. There was a significant correlation between transmittance (both at 905nm and at 660nm) and the thickness of the samples, with lower transmittance in the canines, and the difference in transmittance values at 660nm between the buccal and palatal surfaces was also significant (p<0.05). There was no significant correlation between the wavelengths 660nm and 905nm with absorbance, reflectance and transmittance (p>0.05). Although there is no significant correlation between SpO2 obtained from the buccal and palatal surfaces of the incisors (p>0.05), the transmittance and the reflectance were higher for the buccal surfaces. In teeth with a thickness greater than 6.9 mm, no reading was obtained in the SpO2 test, however, transmittance, reflectance and absorbance values were obtained in the spectrophotometer. Thicker teeth showed less gloss and higher absorbance values.Florianópolis, SC.Alves, Ana Maria HeckeMartins, JulianoUniversidade Federal de Santa Catarina.Duarte, Bárbara Marcilio2023-06-23T14:04:21Z2023-06-23T14:04:21Z2023-05-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis43application/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247136Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-06-23T14:04:21Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/247136Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-06-23T14:04:21Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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