Abuso sexual incestuoso: o segredo mais bem guardado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/118531 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Curso de Serviço Social |
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Universidade Federal de Santa CatarinaTonin, Andréia CarlaSchmickler, Catarina Maria2014-07-02T18:53:53Z2014-07-02T18:53:53Z2005287441https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/118531TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Curso de Serviço SocialA presente pesquisa trata do abuso sexual incestuoso tendo como objetivo identificar e contextualizar quais foram os fatores que contribuíram para que as vítimas guardassem o segredo do abuso em silêncio durante anos no seio familiar e quais foram os elementos precipitadores da revelação do segredo. O método, qualitativo de cunho exploratório, utilizou a pesquisa documental como instrumento privilegiado de coleta de dados. Desta forma o universo da pesquisa foram 10 Prontuários de Denúncia de abusos sexuais arquivados na instituição governamental SOS Criança do município de Florianópolis # SC e a amostra consistiu na análise intencional de 2 deles, uma vez que estes possuíam maior riquezas de detalhes registradas nos Prontuários. Os resultados revelaram que nos 2 casos pesquisados os fatores que levaram as vítimas a permanecerem em silêncio durante anos se encontravam intrinsecamente relacionados às estratégias utilizadas pelo abusador: medo, chantagens, sedução, culpa, ameaças e vergonha; às atitudes de descrédito da mãe em relação às filhas, a responsabilização das vítimas pelo incesto, a ausência de medidas de proteção e segurança para as vítimas; e à falta de uma ambiente seguro e protetor. Ambos abusadores sexuais se apropriaram das vulnerabilidades de cada vítima, e além do abuso sexual foram os autores de outras formas de violência # física, psicológica e negligência # mantendo a guarda de segredo e evitando a revelação. Este estudo evidenciou que nem sempre a geniotora pode ser considerada uma aliada natural da criança ou da adolescente que sofre abuso sexual, pois como revelou a pesquisa, as filhas escolheram como primeira pessoa de confiança as mães, e continuaram sendo vitimizadas sexualmente pela falta de proteção materna. A pesuisa também revelou que todas as vítimas haviam escolhido pessoas de confiança fora da família para revelarem o segredo do abuso sexual, porém somente a terceira pessoa de confiança foi aquela que destinou medidas de proteção, segurança e realizou a denúncia nos órgão de proteção. A partir deste estudo, concluímos que para entendermos o contexto do abuso sexual e, conseqüentemente, quais são as peculiaridades do segredo numa relação incestuosa, precisamos entender que a violência sexual é a que mais silencia e assombra a maioria dos lares, fazendo com que crianças e adolescentes experenciem o abuso sexual dentro de suas próprias casas, cometido por aqueles que deveriam ser os cuidadores e mantenedores sociais e legais de seus direitos. Consideramos que na medida que os profissionais que trabalham na defesa dos direitos de crianças e adolescentes conhecerem de forma mais profunda os segredos familiares e suas conseqüências em todo o processo sexual abusivo, poderão entender melhor toda a dinâmica incestuosa e, conseqüentemente, intervirão de maneira mais direta e eficaz em cada caso que lhe for apresentadoFlorianópolisServiço socialIncestoVitimas de incestoAbuso sexual incestuoso: o segredo mais bem guardadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL287441.pdfapplication/pdf44290748https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/118531/1/287441.pdfa5eaf53ac782303b9afb57a1a73eef10MD51TEXT287441.pdf.txt287441.pdf.txtExtracted texttext/plain238289https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/118531/2/287441.pdf.txtbe124c285b16c50de363379a925370ccMD52123456789/1185312014-07-06 00:03:44.838oai:repositorio.ufsc.br:123456789/118531Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-07-06T03:03:44Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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