Fatores genéticos e ambientais envolvidos com o consumo de Etanol e seus possíveis correlatos comportamentais nas linhagens de ratos lewis e shr
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132933 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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Fatores genéticos e ambientais envolvidos com o consumo de Etanol e seus possíveis correlatos comportamentais nas linhagens de ratos lewis e shrAlcoolismoansiedadecomorbidadesmodelo genéticoratos LewisTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.O alcoolismo tem etiologia complexa, onde a participação de fatores genéticos é bem estabelecida. Estudos clínicos sugerem que existam diversas comorbidades presentes conjuntamente com o alcoolismo. As linhagens de ratos Lewis (LEW) e SHR diferem em relação a diversos modelos de ansiedade e de consumo de etanol. Assim, nosso estudo avaliou alguns fatores comportamentais e farmacológicos que podem estar envolvidos com o controle do consumo de etanol nestes animais. No primeiro bloco experimental (PBE), 44 ratos LEW e SHR (11/linhagem/sexo), isolados em gaiolas individuais com 8-9 semanas de idade, foram submetidos aos testes comportamentais de preferência de lugar (PL); campo aberto (CA); labirinto em cruz elevado (LCE); armazenamento de comida (AC); consumo de sacarina, quinino e etanol; e perda do reflexo postural (PRP) em resposta ao etanol, com coleta de sangue no momento da recuperação do reflexo. No segundo bloco experimental (SBE), avaliamos o efeito do isolamento social (IS) sobre o comportamento destas duas linhagens. Para isso, um grupo foi mantido em condições normais de agrupamento (4 animais/caixa) e outro foi submetido ao IS (1 animal/caixa) a partir de 8 semanas de idade (N=8/linhagem/sexo/tratamento). Posteriormente, todos os animais foram submetidos aos testes de PL, CA e LCE. No PBE, os ratos LEW e SHR diferiram no teste de PL quanto ao tempo gasto no compartimento familiar (SHR>LEW; p<0,05). No CA, eles diferiram na locomoção e tempo gastos no centro (SHR>LEW; p<0,001). No LCE ocorreu um efeito da linhagem no número de entradas nos braços abertos e fechados (LEW>SHR; p<0,001). No AC, ratos SHR guardaram e ingeriram mais ração do que os ratos LEW (p<0,05). As linhagens também diferiram no consumo de sacarina (p<0,001) quinino (p<0,01) e etanol forçado (p<0,05), com ratos SHR ingerindo mais do que ratos LEW. No consumo de etanol em livre escolha, ocorreu diferença entre linhagens somente em fêmeas, com ratas SHR ingerindo mais do que as LEW (p<0,05). No PRP, fêmeas recuperaram o reflexo mais rápido (p<0,001) e com maior concentração de etanol no sangue do que machos (p<0,01), mas não ocorreram diferenças entre as linhagens. No SBE, no teste de PL ocorreu diferença entre as linhagens somente nos animais agrupados, sendo que os ratos SHR passaram mais tempo no compartimento novo do que os LEW (p<0,05). No CA, ocorreram diferenças no tempo e locomoção no centro (SHR>LEW; p<0,001), sendo que o IS teve efeito apenas na linhagem SHR, com os ratos isolados apresentando os menores índices nestas medidas (p<0,05). O IS diminuiu em ambas as linhagens a locomoção periférica (p<0,001). No LCE, o IS provocou diferenças significativas no número e na % de entradas nos braços abertos, com os ratos LEW realizando maior número de entradas do que os SHR apenas em condição de IS (p<0,05). A ANOVA revelou diferenças de linhagem e sexo no número de entradas nos braços fechados (LEW>SHR; p<0,05; F>M; p<0,01) e tempo nos braços abertos (F>M; p<0,05). Em conclusão, no PBE os ratos LEW pareceram mais “ansiosos” que ratos SHR no CA, mas não no LCE, como esperado. No AC, os LEW pareceram mais impulsivos que os SHR. Os resultados inesperados nos testes PL e LCE sugerem que o IS influenciou o comportamento destas linhagens. No SBE, o IS pareceu causar um efeito ansiogênico, sendo que os ratos SHR parecem ser mais suscetíveis a estes efeitos do que os LEW. Isto sugere que as relações sociais durante o desenvolvimento são essenciais para o comportamento exibido durante a idade adulta.Florianópolis, SC.Ramos, André de ÁvilaIzídio, Geison de SouzaUniversidade Federal de Santa CatarinaOliveira, Ligia Fuhrmann Gonçalves de2015-05-18T17:29:16Z2015-05-18T17:29:16Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis75application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132933porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-05-18T17:29:16Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/132933Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-05-18T17:29:16Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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