A eminência do amor e a iminência da morte: sobre a farra do boi nos Ganchos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130381 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Antropologia. |
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A eminência do amor e a iminência da morte: sobre a farra do boi nos GanchosFarra do BoiTauromaquiaColonização AçorianaTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Antropologia.Minha pesquisa busca retomar a Farra do Boi – tauromaquia praticada em algumas comunidades de colonização açoriana no litoral de Santa Catarina – enquanto objeto de estudo antropológico. Sua justificativa se dá em virtude da permanência de tal brincadeira, a despropósito de sua proibição e criminalização recentes. A Farra, de ancestralidade mediterrânea, encontra seu antecedente imediato na Festa Brava da Ilha Terceira e nas várias outras formas de tauromaquia praticadas no arquipélago de Açores. Tem como referência a Semana Santa, sendo a ela mitologicamente vinculada, embora possa ocorrer durante todo o ano. Em território catarinense, a Farra do Boi gerou uma grande polêmica em meados da década de 1980, tornando-se crime ambiental e objeto de repressão policial. Sua criminalização se baseou nas acusações de maus-tratos aos bois, coincidindo com o momento de expansão dos movimentos ecologistas e de proteção aos animais e com oà????????oo????????àde????og????????fi????oàeàinício da especulação imobiliária. A imprensa foi a maior responsável pela constituição de uma opinião pública contrária ao rito e pelo processo de crítica, vigilância, repressão e criminalização a ele dirigido. A partir daí, ela vem apresentando mudanças em sua estrutura e, ainda que criminalizada, continuando a ocorrer todos os anos. Sua persistência aponta para ela como um sistema sociocultural, cosmológico-filosófico e político inesgotável e indispensável para a constituição da identidade das comunidades açoriano-brasileiras da Ilha de Santa Catarina e litoral fronteiro.M??à???esea??????hàseeksàtoà???esu???eà???Fa??????aàdoàBoi???à– tauromachy practiced by some communities of azorean colonization on the coast of Santa Catarina – as an anthropological object. It’sà justifi?atio???à isà give???à ?????à vi???tueà ofà su???hà aà ga???e’sà pe??????a???e??????e,à despiteà ofà it’sà p???ohi???itio???à a???dà recent criminalization. The Farra, of Mediterranean anscestrality, finds it’sà i??????ediateà a???te???edent in the Festa Brava of Terceira Island and in the various other forms of tauromachy practiced in the Azores archipelago. It is referenced to the Easter Break, being mythologically linked with it, although it can occur throughout the year. In Santa Catarina territory, Farra do Boi generated great controversy in the mid- 1980s, becoming environmental crime and police repression object. Its criminalization was based on allegations of ill-treatment of oxen, coinciding with the time of expansion of green and animal protection movements and with the demographical "boom" and early real estate speculation. Press was the most responsible for the creation of public opposition to the rite and for the critical process, surveillance, repression and criminalization that is addressed. Since then, it has been showing changes in its structure and, although criminalized, still occur eve?????à ??ea???.à It’sà pe???siste??????eà poi???tsà toà ità asà aà so???io???ultu???alà s??ste???,à cosmological-philosophical and political inexhaustible and indispensable to the constitution of the identity of Azorean-Brazilian communities of Santa Catarina Island and coastal front.Bastos, Rafael José de MenezesUniversidade Federal de Santa CatarinaOliveira, Samanta Fioravante2015-03-09T21:49:41Z2015-03-09T21:49:41Z2015-03-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis63 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/130381porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-10-16T19:07:43Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/130381Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-10-16T19:07:43Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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