Domínio da leitura e compreensão oral do mas argumentativo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168269 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016. |
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Domínio da leitura e compreensão oral do mas argumentativoLingüísticaInterpretação oralLeituraDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016.A pesquisa "Domínio da leitura e compreensão oral do mas argumentativo" tem por objetivo explorar o papel do domínio da leitura nos modos de compreensão de enunciados orais com o articulador argumentativo mas, em sua função de oposição. A hipótese geral desta pesquisa é a de que o domínio da leitura pode implicar efeitos na compreensão de enunciados orais encadeados por meio do articulador mas, pelo fato de a leitura poder servir como um modelo para a compreensão e reflexão acerca das unidades linguísticas, proporcionando a possibilidade de entendimento da função do elemento como articulador argumentativo de oposição entre conteúdos implícitos partilhados, mas não manifestos. Amparamo-nos na ideia de que a leitura, sua aprendizagem e domínio, pode implicar mudanças na forma como as pessoas processam a linguagem verbal oral (OLSON, 1977,1996). Para conduzir a pesquisa, foi realizado um estudo experimental do qual participaram 19 estudantes adultos. Dez estudantes de um curso técnico pós-médio constituíram o grupo experimental (GE) e foram considerados leitores. Os demais, estudantes de alfabetização em EJA, constituíram o grupo controle (GC), tendo sido considerados não leitores. Os sujeitos foram expostos, por meio do programa computacional DMDX, a 49 enunciados e deram seu parecer quanto à gramaticalidade. Os estímulos foram distibuídos entre alvo gramaticais e agramaticais (enunciados complexos articulados pelo mas, com e sem violações sintático-semânticas) e distratores gramaticais e agramaticais (enunciados complexos articulados por conectores diversos). Os dados foram descritos e analisados de acordo com a acurácia e tempo de resposta (TR). Concluímos que a hipótese permanece válida na medida em que os resultados referentes à acurácia indicam um nível significativamente superior de sucesso pelo GE. Além disso, diferenças qualitativas constatadas nos padrões de TR parecem indicar que o GE percebe a agramaticalidade dos enunciados, já que despende tempos aparentemente superiores quando está frente a estímulos agramaticais, o que pode demonstrar o processamento da agramaticalidade.<br>Abstract : This piece of research, entitled ?Domain of reading and oral comprehension of the argumentative mas?, aims at investigating the role of the reading domain in the way oral argumentative statements with mas in its opposition function are comprehended. The main research hypothesis is that reading domain may have implications for the comprehension of the oral complex statements articulated by mas. It is assumed that the reason for this implication is that reading can model comprehension and also the way we think about linguistic units, which may raise the possibility of understanding the role of this element as an argumentative articulator of opposition between implicit contents that are shared but not said. Following Olson (1977, 1996), the hypothesis is based on the idea that reading, its learning and domain may arouse changes in the way people process oral verbal language. To test the hypothesis, an experimental study was carried out. Nineteen adults took part of it. Ten of them, who have already concluded high school, are students enrolled in a professional course and constitute the experimental group (EG), being considered readers. The other nine are illiterate who are learning to read in an elementary reading course for adults. They constitute the control group (CG). Through the software DMDX, all the participants were exposed to 49 stimuli and were asked to judge their grammaticality. The stimuli were distributed between grammatical and ungrammatical targets (which are complex statements articulated by mas, with and without syntactic-semantic violations) and grammatical and ungrammatical distractors (which are statements articulated by other types of connectives). Data were described and analyzed according to accuracy and response time (RT). We concluded that the hypothesis remains valid since the results related to accuracy indicate a significant superior level of success in the EG. Furthermore qualitative differences observed in the RT patterns seem to show that the EG perceive the ungrammaticality of the statements, since these participants spent more time when asked to judge ungrammatical stimuli, possibly demonstrating they are processing the ungrammaticality.Souza, Ana Cláudia deUniversidade Federal de Santa CatarinaWeirich, Helena Cristina2016-09-20T05:08:46Z2016-09-20T05:08:46Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis129 p.| il., grafs., tabs.application/pdf341433https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168269porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-20T05:08:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/168269Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-09-20T05:08:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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