Estudo do efeito ansiolítico e antidepressivo da vitamina D

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Casseb, Gleicilaine Aparecida Sena
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205270
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2018.
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spelling Estudo do efeito ansiolítico e antidepressivo da vitamina DNeurociênciasVitamina DAnsiedadeDepressão mentalGlicoseTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2018.Dados clínicos e pré-clínicos têm demonstrado o papel promissor da vitamina D nos transtornos de humor. O primeiro capítulo desta tese revisou a literatura no que concerne aos efeitos da vitamina D no SNC e a eficácia antidepressiva e ansiolítica da vitamina D em estudos de intervenção clínica com suplementação de vitamina D. Entre os estudos encontrados, 65,5% apontaram melhora de sintomas de depressão e 67% mostraram melhora de sintomas de ansiedade. O capítulo II aborda a relação entre níveis séricos de 25(OH)D3 e sintomas de depressão e ansiedade em indivíduos saudáveis, bem como parâmetros bioquímicos relacionados principalmente à homeostasia da glicose e perfil lipídico. Um total de 36 jovens com média de idade 36,39 ±9,72 anos (75% do sexo feminino e 25% do sexo masculino) foram incluídos no estudo. O índice de massa corporal (IMC) dos participantes foi 26,57 ±3,92 kg/m2 e a gordura corporal 27,95?7,50%. Quanto ao uso de substâncias abusivas, apenas 6 sujeitos (13,9%) eram fumantes habituais e nenhum dos indivíduos usou qualquer medicação. Os níveis séricos de 25(OH)D3 foram determinados em 34 participantes, os quais foram divididos naqueles com níveis de 25(OH)D3 suficientes (<40 ng/mL; média 28,16 ± 7,07) e insuficientes (= 40 ng mL; média 53,19 ± 6,32). Em relação ao hemograma, níveis de PCR e cortisol, não foram encontradas diferenças entre os grupos. No entanto, indivíduos com níveis de 25(OH)D3 <40 ng/mL apresentaram maiores níveis de triglicerídeos e maior razão lipoproteína de alta densidade/triglicerídeos, maior glicemia e modelo homeostático do índice de resistência à insulina 9 (HOMA-IR) elevado, mas não mostraram alterações nos níveis de colesterol total, HDL e lipoproteína de baixa densidade (LDL) e na avaliação do modelo homeostático da função das células beta (HOMA-B) quando comparados com indivíduos com maiores níveis de 25(OH)D3 = 40 ng/mL). A respeito de avaliação comportamental, os escores de IDB, IDATE estado ou IDATE traço não foram significativamente diferentes entre os indivíduos com níveis mais baixos ou mais altos de 25(OH)D3. Os níveis de 25(OH)D3 foram inversamente associados a níveis de glicose, mas não foi encontrada associação entre os níveis de glicose e triglicerídeos. Adicionalmente, os níveis de 25(OH)D3 foram inversamente associados com índice HOMA-IR, mas não HOMA-B. Os níveis de 25(OH)D3 não foram associados a escores comportamentais: IDB, IDATE - estado e IDATE - traço. Os resultados sugerem que a deficiência de vitamina D está associada a um perfil bioquímico compatível com o quadro de resistência à insulina e alteração de perfil lipídico, mas não com sintomas de depressão e ansiedade.Abstract : Clinical and preclinical data have demonstrated the promising role of vitamin D in mood disorders. The first chapter of this PhD thesis revised literature data regarding the effects of vitamin D in the CNS and the antidepressant and anxiolytic effects afforded by the supplementation with this vitamin in clinical studies. Among these literature studies, 65,5% and 67% showed improvement of depressive and anxiety symptoms, respectively. Chapter II addresses the relationship between serum 25(OH)D3 levels and assessment of symptoms of depression and anxiety in healthy individuals, as well as hematological and biochemical parameters related mainly to glucose homeostasis and lipid profile. A total of 36 youths (36.39 ±9.72 years old; 75% women and 25% men) were included in the study. The body mass index of the participants was 26.57 ± 3.92 kg/m2 and the body fat was 27.95 ±7.50%. Regarding the use of abusive substances, only 6 subjects (13.9%) were habitual smokers and none of the individuals used any medication. Serum levels of 25(OH)D3 were determined in 34 participants who were divided into those with sufficient (<40 ng/mL; medium 28.16 ± 7.07), and insufficient 25(OH) D3 levels (= 40 ng /mL; medium 53.19 ± 6.32). Regarding the blood count, the levels of CRP and cortisol, no differences were found between the groups. However, individuals with levels of 25(OH)D3 <40 ng/mL presented higher triglyceride and glucose levels and triglyceride/ HDL ratio, higher homeostatic model assessment for insulin resistance index (HOMA-IR) but did not show changes in total cholesterol, HDL and low density lipoprotein (LDL) levels and homeostatic model of beta cell function (HOMA-B) as compared with individual with 25(OH)D3 = 40 ng/mL. Regarding behavioral assessment, BDI 11 scores, STAI state and STAI trait were not significantly different between subjects with 25(OH) D3 lower and higher levels. Levels of 25(OH)D3 were inversely associated with glucose levels, but no association was found between glucose and triglyceride levels. In addition, 25(OH)D3 levels were inversely associated with HOMA-IR index, but not HOMA-B. Levels of 25(OH)D3 were not associated with the behavioral scores of BDI, STAI state and STAI trait. The results data suggest that vitamin D deficiency is associated with a biochemical profile compatible with insulin resistance and alteration on lipid profile, but not with symptoms of depression and anxiety.Rodrigues, Ana Lúcia SeveroKaster, Manuella PintoUniversidade Federal de Santa CatarinaCasseb, Gleicilaine Aparecida Sena2020-03-31T13:33:32Z2020-03-31T13:33:32Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis170 p.| il., tabs.application/pdf360243https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/205270porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-03-31T13:33:32Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/205270Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-03-31T13:33:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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