Do pe or nod do pe: o macarrônico alemão de A Manha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90785 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. |
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Do pe or nod do pe: o macarrônico alemão de A ManhaLiteraturaLiteratura macarrônicaHumorismoPeriodicosLiteratura brasileiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura.Durante a primeira metade do século XX, no Brasil, periódicos humorísticos veicularam textos cuja autoria suposta era atribuída a não-nacionais. A linguagem procurava representar o modo peculiar de falar desses grupos, caracterizando um gênero que chamamos de macarrônico. Seguindo a tradição da revista paulistana O Pirralho (1911-1914) que publicava a página "O Biralha", no jornal carioca A Manha (1926-1952), produzido por Aparício Torelly (o Barão de Itararé), destacou-se o "Zubblemend to Alle... manho" que também trazia artigos variados em macarrônico do alemão. Construía-se a representação dos personagens através de alguns traços estereotípicos como o germanismo, a postura intelectualizada e a paixão pelo chope. Essa intensa e extensa produção apresentou transformações com o decorrer do tempo, o que permitiu sua divisão em três fases distintas: do surgimento da página até outubro de 1930, de novembro de 1930 a 1937 e de 1945 a 1947. Durante a segunda fase, a abordagem do tema do nazismo colocou em xeque o nacionalismo germânico e problematizou a representação do alemão. Mas foi a divulgação de um posicionamento político esquerdista, na última fase, que comprometeu de fato a sustentação da página. O período de 1931 a 1933 apresentou os textos que melhor exploraram o hibridismo cultural, deslocando os estereótipos estabelecidos, confrontando a cultura popular e erudita, questionando e entrecruzando as identidades nacionais e não-nacionais. Através de um complexo arranjo textual, brasileiros se travestiram de alemães, pretensamente incorporando um modo de olhar marcado pela alteridade, e projetaram julgamentos sobre si e sobre o outro. Esse jogo garante ao até hoje ao macarrônico do alemão seu vigor.Florianópolis, SCCapela, Carlos Eduardo SchmidtUniversidade Federal de Santa CatarinaEngerroff, Ana Carina Baron2012-10-23T15:15:29Z2012-10-23T15:15:29Z20072007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis148 f.| il.application/pdf245236http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90785porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T02:58:33Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/90785Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T02:58:33Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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