Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Konkel, Roger Vinicius
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228487
Resumo: TCC (graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Agronomia.
id UFSC_d2e4c6e8da9b26b750b73032c00ec4d0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/228487
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaKonkel, Roger ViniciusItako, Adriana Terumi2021-10-01T11:48:40Z2021-10-01T11:48:40Z2021-09-03https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228487TCC (graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Agronomia.Sclerotinia sclerotiorum é um fungo pertencente ao filo Ascomycota, causador do mofo branco, tem capacidade de infectar mais de 500 plantas em todas as regiões produtoras do mundo. O fungo Sclerotium rolfsii pertencente ao filo Basidiomycota, causa podridão da raiz e do colo, murcha e tombamento de plântulas, atacando diversas famílias botânicas. Ambos os fungos produzem os escleródios, estruturas de resistência do fungo. Os escleródios são de difícil controle e podem permanecer no solo por até dez anos, germinando quando ocorrerem condições favoráveis. As substâncias produzidas por algumas plantas atuam como agentes fungistáticos ou fungicidas e vêm sendo uma alternativa segura, viável e eficiente no controle de fungos fitopatogênicos. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a inibição da germinação in vitro dos escleródios dos fungos S. sclerotiorum e S. rolfsii com o uso dos óleos essenciais de Syzygium aromaticum (cravo), Rosmarinus officinalis (alecrim), Cymbopogon citratus (capim-limão) e Elionorus muticus (capim carona). Os óleos essenciais de cravo, alecrim e capim-limão foram adquiridos comercialmente. O óleo de capim carona foi extraído através de hidrodestilação em aparelho de Clevenger. Para a produção de escleródios foi utilizado isolados do laboratório de fitopatologia da UFSC campus de Curitibanos, dessifectados e acondicionados em placas de Petri com meio BDA por 15 e 30 dias para S. rolfsii e S. sclerotiorum respectivamente. Os escleródios dos dois fungos foram separadamente imersos em uma solução com óleo essencial de cravo, alecrim, capim limão e capim carona na concentração de 5000 ppm e Tween 20 a 0,5%, por 30; 90 e 180 minutos. Os escleródios foram acondicionados em placas de Petri contendo meio de cultura Ágar-Água (AA) mantidos em câmara de crescimento BOD com fotoperíodo de 12 horas a 24 ºC. A avaliação da germinação dos escleródios foi iniciada 24 horas após a instalação do experimento, sendo realizadas diariamente, perdurado até o décimo segundo dia. Nessa avaliação, com auxílio de um microscópio estereoscópio, foi realizado a contagem do número de escleródios germinados e não germinados, considerou-se germinados quando havia presença de hifas ao redor do escleródio e sobre o meio de cultura; e não germinados quando na ausência de hifas. Os dados obtidos do experimento in vitro foram submetidos à análise de sobrevivência por meio do cálculo das curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier utilizando a função survfit do pacote survival do software estatístico R. A extração de óleo essencial de capim carona por hidrodestilação em aparelho graduado de Clevenger apresentou rendimento de 1% (v/m). O óleo essencial de alecrim não apresentou bons resultados am ambos os fungos. O óleo de capim carona mostrou potencial de inibir a germinação de S. sclerotiorum e não foi eficiente quando testado sobre S. rolfsii. O óleo de cravo não foi eficiente no controle da germinação de S. clerotiorum, já sobre S. rolfsii apresentou efeito positivo em todos os tratamentos, inibindo a gemrinação em 100% e 50% nos tratamentos de 90 e 180 minutos respectivamente. O óleo de capim limão sobre S. sclerotiorum não foi eficiente no controle da germinação, para S. rolfsii no tratamento de 180 minutos inibiu 95% da germinação. O procedimento de isolamento e cultivo in vitro em placas de Petri com meio BDA permitiu a multiplicação e obtenção dos escleródios suficientes pora os experimentos com os dois fungos. O aparelho de Clevenger se mostrou eficiente na extração do óleo essencial de capim carona. O óleo de capim carona foi o mais eficiente na inibição da germinação de S. sclerotiorum, inibindo em 35% no tratamento de 180 minutos. Sobre S. rolfsii o óleo essencial de cravo e capim limão foram os mais eficientes na inibição da germinação, inibindo em 100% e 95% respectivamente.Sclerotinia sclerotiorum fungus belongs to the phylum Ascomycota, which causes white mold and can infect more than 500 plants in all producing regions of the world. Sclerotium rolfsii is a fungus belonging to the phylum Basidiomycota, which causes root and neck rot, wilt and seedling falling, attacking several botanical families. Both fungi produce sclerotia, the fungus's resistance structures. Sclerotia are hard to control and can stay in the soil for ten years, germinating when favorable conditions occur. The substances produced by some plants perform as anti-fungal agents or fungicides and have been a safe, viable and efficient alternative for the control of phytopathogenic fungi. Thereby, this study aimed to evaluate in vitro inhibition of the sclerotia of the fungi S. sclerotiorum and S. rolfsii using the essential oils of Syzygium aromaticum, Rosmarinus officinalis, Cymbopogon citratus and Elionorus muticus. S. aromaticum, R. officinalis and C. citratus essential oils were purchased commercially. The oil E. muticus was extracted through hydrodistillation in a Clevenger apparatus. For sclerotia production, isolates from the phytopathology laboratory of the UFSC Campus of Curitibanos were used, disinfected and put into Petri dishes with PDA medium for 15 and 30 days for S. rolfsii and S. sclerotiorum, respectively. The sclerotia of both fungi were separately immersed in an essential oil solution of S. aromaticum, R. officinalis, C. citratus and E. muticus at a concentration of 5000 ppm and Tween 20 to 0.5%, for 30; 90 and 180 minutes. The sclerotia were stowed in Petri dishes containing Agar-Agar (AA) culture medium kept in a BOD growth chamber with a 12-hour photoperiod at 24 ºC. The evaluation of sclerotia germination started 24 hours after the experiment setup, being executed daily, lasting until the twelfth day. In this evaluation, with the support of a stereoscopic microscope, the number of germinated sclerotia and non-germinated sclerotia was counted, it was considered germinated when there was the presence of hyphae around the sclerodium and on the culture medium; and non-germinated when in the absence of hyphae. The data obtained from the in vitro experiment were subjected to survival analysis by calculating the Kaplan-Meier survival curves using the survit function of the survival package of the R. statistical software. The extraction of essential oil E. muticus by hydrodistillation in a graduated Clevenger apparatus showed a 1% yield (v/m). R. officinalis essential oil didn't show good results for both fungi. The E. muticus oil showed potential to inhibit the germination of S. sclerotiorum and was not efficient when tested on S. rolfsii. S. aromaticum oil was not efficient in controlling the germination of S. sclerotiorum, while on S. rolfsii it showed a positive effect in all treatments, inhibiting germination by 100% and 50% in the treatments of 90 and 180 minutes, respectively. C. citratus oil on S. sclerotiorum was not efficient in controlling germination, for S. rolfsii, in the 180-minute treatment, it inhibited 95% of germination. The isolation and in vitro cultivation procedure in Petri dishes with PDA medium allowed the multiplication and obtaining of sufficient sclerotia for the experiments with both fungi. The Clevenger apparatus proved to be efficient in extracting the essential oil from E. muticus. E. muticus oil was the most efficient in inhibiting the germination of S. sclerotiorum, inhibiting it by 35% in the 180-minute treatment. About S. rolfsii, S. aromaticum and C. citratus essential oil were the most efficient in inhibiting its germination, inhibiting by 100% and 95%, respectively.52Curitibanos, SCPlantas medicinaisMofo brancoPodridão da raizInfluência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/228487/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52ORIGINALTCC.pdfTCC.pdfTCCapplication/pdf1632827https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/228487/1/TCC.pdf44580fb79045f4aeb856c893849f47f6MD51123456789/2284872021-10-01 08:48:40.746oai:repositorio.ufsc.br:123456789/228487Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-10-01T11:48:40Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
title Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
spellingShingle Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
Konkel, Roger Vinicius
Plantas medicinais
Mofo branco
Podridão da raiz
title_short Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
title_full Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
title_fullStr Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
title_full_unstemmed Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
title_sort Influência de óleos essenciais na germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc.
author Konkel, Roger Vinicius
author_facet Konkel, Roger Vinicius
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Konkel, Roger Vinicius
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Itako, Adriana Terumi
contributor_str_mv Itako, Adriana Terumi
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas medicinais
Mofo branco
Podridão da raiz
topic Plantas medicinais
Mofo branco
Podridão da raiz
description TCC (graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Curitibanos. Agronomia.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-10-01T11:48:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-10-01T11:48:40Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-09-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228487
url https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228487
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 52
dc.publisher.none.fl_str_mv Curitibanos, SC
publisher.none.fl_str_mv Curitibanos, SC
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/228487/2/license.txt
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/228487/1/TCC.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 11ee89cd31d893362820eab7c4d46734
44580fb79045f4aeb856c893849f47f6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805152863354880