Ação de óleos essenciais de plantas: inibição do crescimento micelial e germinação de escleródios do fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Telma, Andressa de Lurdes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242697
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Agronomia.
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spelling Ação de óleos essenciais de plantas: inibição do crescimento micelial e germinação de escleródios do fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary.Controle AlternativoMofo BrancoÓleos EssenciaisTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Agronomia.O fungo Sclerotinia sclerotiorum é causador da doença popularmente conhecida como mofo branco que afeta cerca de 650 espécies de plantas. As plantas, de modo geral, apresentam em sua composição metabólitos secundários, denominados de biocompostos que atuam na sua proteção. Os óleos essenciais apresentam característica lipofílica, o que permite maior permeabilidade na membrana celular, maior seletividade, são biodegradáveis e apresentam compostos com inúmeros modos de ação. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo, avaliar os óleos essenciais das plantas de alho (Allium sativum), cravo-da-índia (Syzygium aromaticum), lavanda (Lavandula angustifolia) e melaleuca (Melaleuca spp.) sobre a inibição do crescimento micelial e germinação dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum. Para avaliar o potencial de inibição de crescimento micelial, foi utilizado alíquotas do óleo essencial de alho (0, 50, 150 e 300 ppm), cravo-da-índia (0, 150, 300 e 500 ppm), lavanda e melaleuca (0; 250, 500 e 1.000 ppm) que foram adicionadas em meio fundente de BDA autoclavado, acrescido de antibiótico (Estreptomicina e Penicillina) 500 mg/L-1, Tween20® a 0,5 %. Posteriormente foi adicionado um disco de micélio do patógeno de 5 mm de diâmetro no centro das placas. Os dados foram avaliados utilizando análise de regressão, a 5% de significância pelo software R. O potencial inibitório da germinação dos escleródios foi avaliado através do método de imersão e por meio da volatilização dos escleródios nos óleos essenciais. No ensaio de imersão, foram utilizadas as concentrações de 2.000 e 5.000 ppm de cada óleo essencial em alíquotas de 4 mL, juntamente com água e Tween20®., o qual foi depositado em meio AA (ágar-água) já solidificado, e posterior adição de cinco escleródios de forma equidistante. O efeito da volatilização foi avaliado na concentração de 100 µL de cada óleo essencial, com deposição em um chumaço de algodão fixado na tampa da placa de Petri com meio AA (ágar-água). Posterirormente efetuou-se a deposição de cinco escleródios de forma equidistante. O parâmetro de avaliação foi a ocorrência ou não da germinação dos escleródios. Os dados foram submetidos ao Teste G-rho de Harrington e Fleming (1982) e às curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier, no software R. Os tratamentos que não apresentaram germinação foram submetidos ao Teste de Trifenil Cloreto de Tetrazólio (TCT), com finalidade de avaliar a viabilidade dos escleródios. O ensaio de crescimento micelial resultou na inibição total em todas as concentrações com alho, lavanda e melaleuca com uso de 1000 ppm. O tratamento com cravo-da-índia apresentou crescimento nas diferentes concentrações. A imersão dos escleródios inibiu a germinação em 100% no tratamento com alho na concentração de 2000 ppm e 5000 ppm e de cravo-da-índia em 5000 ppm. O efeito da volatilização impediu a germinação dos escleródios dos tratamentos de alho, cravo-da-índia e melaleuca. Os escleródios não germinados apresentaram viabilidade parcial (60%), quando submetidos ao TCT, observados no tratamento de imersão com óleo essencial de alho (2000 ppm). Os resultados do presente trabalho, constataram o potencial antifúngico dos óleos essenciais como forma de controle alternativo in vitro do patógeno S. sclerotiorumCuritibanos, SC.Itako, Adriana TerumiTolentino Júnior, João BatistaUniversidade Federal de Santa Catarina.Telma, Andressa de Lurdes2022-12-13T13:34:29Z2022-12-13T13:34:29Z2022-11-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis62 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242697Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-13T13:34:30Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242697Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-13T13:34:30Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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