Atividade mioelétrica no agachamento com banda elástica: efeito do posicionamento da banda elástica e diferentes níveis de resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Steffen, Lucas Borges
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220464
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.
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spelling Atividade mioelétrica no agachamento com banda elástica: efeito do posicionamento da banda elástica e diferentes níveis de resistênciaReabilitaçãoEletromiografiaQuadrilExercícios físicosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2020.Introdução: O incremento de resistência elástica é comumente utilizado durante o agachamento com o objetivo de aumentar o recrutamento dos músculos do chamado complexo póstero-lateral do quadril, no entanto, o efeito da posição e da resistência da banda elástica na atividade mioelétrica não foi ainda avaliado sistematicamente. Objetivo: Analisar a atividade mioelétrica do tensor da fáscia lata (TFL), glúteo médio (GMed), glúteo máximo (GMax), vasto medial (VM), vasto lateral (VL) e bíceps femoral (BF), durante o agachamento com banda elástica de diferentes níveis de resistência posicionadas na coxa, no tornozelo e no pé. Método: A atividade mioelétrica total (integral de todo o ciclo do agachamento) e a atividade no pico de flexão do joelho foram avaliadas em 35 sujeitos saudáveis. Três níveis de resistência elástica foram caracterizados experimentalmente e nomeados como leve, moderada e forte. A atividade mioelétrica no agachamento com banda elástica, em cada situação testada, foi normalizada pela magnitude observada no agachamento sem resistência elástica. Os efeitos da resistência e da posição da banda foram avaliados através de ANOVA de modelo misto incluindo o sexo como fator independente e utilizando um nível de significância de 5%. Resultados: Exceto para o vasto medial, cuja atividade não foi afetada pelo nível de resistência, o aumento da resistência elástica resultou em um aumento da atividade mioelétrica total dos músculos em pelo menos uma das três posições testadas. Em contraste, o efeito do deslocamento da banda elástica para posições mais distais mostrou-se diferente entre os músculos, tanto em relação à magnitude do efeito quanto à direção. Especificamente, a posição da banda elástica no pé foi a que resultou em maior atividade mioelétrica de TFL, GMed e GMax. Para o músculo BF, a posição da coxa foi a que resultou em maior atividade, enquanto que, para os vastos, ou não houve efeito da posição (VM), ou a maior atividade foi observada na posição da coxa e do pé em relação à do tornozelo (VL). Para os homens, em relação aos músculos do quadril, o efeito da posição foi significativo somente para as bandas elásticas forte (TFL) ou forte e média (glúteos), enquanto que, para as mulheres, a mudança de posição da banda elástica leve também foi capaz de alterar a atividade mioelétrica do GMed. A análise conjunta do efeito da posição sobre a atividade mioelétrica dos músculos do quadril sugere que a posição da banda elástica no pé durante o agachamento é a que mais prioriza a ativação dos glúteos em relação ao TFL. Esse achado pode estar relacionado a atividade mioelétrica nas fases mais profundas do agachamento, uma vez que no pico de flexão de joelho foi observada uma diminuição da atividade mioelétrica do TFL em posições mais distais da banda elástica. Conclusão: O uso de resistência elástica como incremento no exercício de agachamento pode, dependendo da posição e da resistência utilizada, resultar em um aumento da atividade mioelétrica. A alteração de posição da banda elástica resulta em mudanças na atividade mioelétrica somente quando um nível suficiente de resistência é empregado. O efeito da posição e da resistência parece diferir entre os músculos avaliados, abrindo oportunidade para que a escolha dos parâmetros posição e resistência da banda elástica seja baseada na ênfase muscular desejada no exercício. A utilização de banda elástica no pé gera um aumento da atividade mioelétrica dos glúteos em relação ao TFL e pode ser uma opção quando o intuito é aumentar a ativação do complexo pósterolateral do quadril.Abstract: Introduction: Increase in elastic resistance is commonly used during squats in order to increase the recruitment of the muscles of the so-called posterolateral hip complex, however, the effect of position and resistance of the elastic band on myoelectric activity has not yet been systematically evaluated. Objective: To analyze the myoelectric activity of the tensor fascia lata (TFL), gluteus medius (GMed), gluteus maximus (GMax), vastus medialis (VM), vastus lateralis (VL) and biceps femoris (BF), during squat with elastic band of different levels of resistance positioned on the thigh, ankle and foot. Method: Total myoelectric activity (integral to the entire squat cycle) and activity at peak knee flexion were evaluated in 35 healthy subjects. Three levels of elastic resistance were characterized experimentally and classified as light, moderate and strong. The myoelectric activity in the squat with elastic band, in each situation tested, was normalized by the magnitude observed in the squat without elastic resistance. The effects of resistance and band position were assessed using mixed ANOVA?s model including sex as an independent factor and a significance level of 5%. Results: Except for the vast medial, whose activity was not affected by the resistance level, the increase in elastic resistance resulted in an increase in the total myoelectric activity of the muscles in at least one of the three tested positions. In contrast, the effect of shifting the elastic band to more distal positions proved to be different between the muscles, both in relation to the magnitude of the effect and the direction. Specifically, the greatest myoelectric activity of TFL, GMed and GMax was achieved with the position of the elastic band on the foot. For the BF muscle, the position of the thigh was the one that resulted in the greatest activity, while for the vastus, either there was no effect of the position (VM), or the greatest activity was observed in the position of the thigh and foot in relation to ankle (VL). For men, in relation to the hip muscles, the position effect was significant only for the strong (TFL) or strong and medium (buttocks) elastic bands, while for women, the change in position of the light elastic band also was able to alter GMed myoelectric activity. The joint analysis of the effect of the position on the myoelectric activity of the hip muscles suggests that the position of the elastic band on the foot during the squat is the one that most prioritizes the activation of the glutes in relation to the TFL. This finding may be related to myoelectric activity in the deepest phases of the squat, since at the peak of knee flexion a decrease in the myoelectric activity of the TFL was observed in more distal positions of the elastic band. Conclusion: The use of elastic resistance as an increment in the squat exercise may, depending on the position and resistance used, result in an increase in myoelectric activity. Changing the position of the elastic band results in changes in myoelectric activity only when a sufficient level of resistance is employed. The effect of position and resistance seems to differ between the evaluated muscles, opening the opportunity for the choice of parameters for position and resistance of the elastic band to be based on the desired muscle emphasis on exercise. The use of an elastic band on the foot generates an increase in the myoelectric activity of the glutes in relation to the TFL and can be an option when the intention is to increase the activation of the posterolateral hip complex.Fontana, Heiliane de BritoHaupenthal, AlessandroUniversidade Federal de Santa CatarinaSteffen, Lucas Borges2021-02-26T14:52:03Z2021-02-26T14:52:03Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis123 p.| il., gráfs.application/pdf371194https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/220464porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-26T14:52:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/220464Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-02-26T14:52:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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