Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Tassiane Terezinha
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106849
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013.
id UFSC_e35e8ffedd2e060f7b3f29305b866f0b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/106849
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaPinto, Tassiane TerezinhaPaulilo, Maria Terezinha SilveiraSantos, Marisa2013-12-05T22:33:25Z2013-12-05T22:33:25Z2013317807https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106849Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013.A dormência física em sementes tem sido pouco estudada em espécies de florestas tropicais, como a Floresta Tropical Atlântica ou em famílias que não Fabaceae. O presente trabalho teve como objetivo verificar a anatomia e histoquímica do tegumento de duas espécies arbóreas da Floresta Tropical Atlântica, uma da família Rhamnaceae, Colubrina glandulosa, e outra da família Fabaceae, Senna multijuga, bem como localizar a estrutura ou região responsável pela entrada de água após a quebra da dormência física nestas sementes. Para análise da anatomia e histoquímica dos tegumentos, secções de sementes frescas ou fixadas foram submetidas a diferentes reagentes e observadas sob microscopia óptica ou de epi-fluorescência. Para observação da morfologia das cicatrizes tegumentares, sementes intactas e com tratamento para quebra de dormência foram observadas em microscópio estereoscópio ou sob microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para quebra da dormência das sementes foram testados choques térmicos, alternâncias de temperatura, escarificação química e escarificação térmica. Os procedimentos para análise do material em MEV, secagem em ponto crítico e secagem em sílica, causaram danos ao tegumento das sementes, optando-se, portanto, pela análise de sementes frescas sem aplicação de qualquer procedimento. O armazenamento das sementes em sílica ocasionou danos ao tegumento semelhante aos causados pelos tratamentos de quebra de dormência. Sementes de C. glandulosa apresentaram o tegumento composto por uma resistente camada paliçádica e por um denso tecido esclerenquimático. Na superfície da semente ocorre apenas uma cicatriz, denominada de fenda hilar. Sementes de S. multijuga apresentaram testa formada por uma camada de macroesclereides, duas camadas de osteosclereides, uma externa e outra interna, um tecido esclerenquimático e um tecido esponjoso, o tégmen é composto por duas camadas de células brancas. As cicatrizes encontradas são a micrópila, o hilo e o estrofíolo alinhados. Para ambas as espécies, o ácido sulfúrico proporcionou maiores porcentagens de germinação. Em C. glandulosa este tratamento ocasionou grandes rachaduras em torno da fenda hilar, enquanto que em S. multijuga surgiram imensas rachaduras na camada paliçádica que recobre todo o tegumento da semente. Os tratamentos de choque térmico, alternâncias de temperatura e armazenamento em sílica, proporcionaram rachaduras semelhantes às que foram encontradas em ambas espécies após a imersão em ácido, no entanto, estas se mostraram menos conspícuas. Os tratamentos aplicados levaram à embebição de água pelas sementes. A partir dos dados sugere-se que tanto C. glandulosa como S. multijuga não possuem estruturas específicas para a entrada de água após a quebra da dormência. Em C. glandulosa foram as rachaduras perpendiculares a fenda hilar que proporcionaram a entrada de água nas sementes e em S. multijuga o desprendimento de toda a camada paliçádica resultou em áreas permeáveis em toda a extensão da semente <br>80 p.| il., grafs., tabs.porBiologia vegetalGerminaçãoSementes -FisiologiaDormencia em plantasFisiologia vegetalFlorestas tropicaisMorfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL317807.pdfapplication/pdf2310622https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/106849/1/317807.pdf75e2f296fb95e659e432cedcfd16c4daMD51123456789/1068492013-12-05 20:33:25.278oai:repositorio.ufsc.br:123456789/106849Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-12-05T22:33:25Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.en.fl_str_mv Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
title Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
spellingShingle Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
Pinto, Tassiane Terezinha
Biologia vegetal
Germinação
Sementes -
Fisiologia
Dormencia em plantas
Fisiologia vegetal
Florestas tropicais
title_short Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
title_full Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
title_fullStr Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
title_full_unstemmed Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
title_sort Morfoanatomia e fisiologia de sementes com dormência física de Colubrina glandulosa Perkins (Rhamnaceae) e Senna multijuga (Rich.) H. S. Irwin &amp; Barneby (Caesalpinioideae - Fabaceae)
author Pinto, Tassiane Terezinha
author_facet Pinto, Tassiane Terezinha
author_role author
dc.contributor.en.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Tassiane Terezinha
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Paulilo, Maria Terezinha Silveira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Santos, Marisa
contributor_str_mv Paulilo, Maria Terezinha Silveira
Santos, Marisa
dc.subject.classification.en.fl_str_mv Biologia vegetal
Germinação
Sementes -
Fisiologia
Dormencia em plantas
Fisiologia vegetal
Florestas tropicais
topic Biologia vegetal
Germinação
Sementes -
Fisiologia
Dormencia em plantas
Fisiologia vegetal
Florestas tropicais
description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2013.
publishDate 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-12-05T22:33:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-12-05T22:33:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106849
dc.identifier.other.en.fl_str_mv 317807
identifier_str_mv 317807
url https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106849
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 80 p.| il., grafs., tabs.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/106849/1/317807.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 75e2f296fb95e659e432cedcfd16c4da
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805070159020032