Alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificação de entrada de água nas sementes de Cassia leptophylla Vogel e Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby (Fabaceae: Caesalpinioideae)
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95011 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 |
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Alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificação de entrada de água nas sementes de Cassia leptophylla Vogel e Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S. Irwin & Barneby (Fabaceae: Caesalpinioideae)Biologia vegetalCassia leptophyllaLeguminosaDormencia em plantasSementesEfeito da umidadeSementesMorfologia vegetalHistologiaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011A dormência em sementes é definida como um bloqueio da germinação, mesmo quando elas encontram em condições apropriadas para germinar. A dormência física ocorre quando a semente possui um tegumento impermeável à água, impedindo a embebição e posterior germinação. Conforme literatura, a dormência física das sementes de Fabaceae é quebrada quando, sob altas temperaturas, rompe-se o estrofíolo, estrutura especializada. O objetivo desse trabalho foi verificar os efeitos da alternância de temperatura na quebra de dormência física e identificar o local de entrada de água nas sementes de duas espécies de Fabaceae, Cassia leptophylla e Senna macranthera. Para quebra de dormência física em alternância de temperatura, as sementes das duas espécies foram submetidas a diferentes temperaturas (20ºC/30ºC, 15ºC/25ºC, 15ºC/30ºC e 25ºC/35ºC) e, como controle, temperaturas constantes (15ºC, 20ºC, 25ºC, 30ºC e 35ºC). Também foi testado se a dormência física é quebrada por altas temperaturas, sendo as sementes colocadas em estufa e mantidas por 2 horas, durante 3 dias, a 35ºC, 40ºC e 45ºC. A análise da morfologia das sementes foi feita em microscópio estereoscópico. Para análise da histologia dos tegumentos, em microscopia óptica, foram feitas secções transversais e longitudinais, com micrótomo de deslize. Foram realizados testes histoquímicos (floroglucinol acidificado, cloreto férrico, sudan IV, vermelho de rutênio e azul de toluidina) e análise de fluorescência com azul de anilina. Também foram feitas dissociações de células com peróxido de hidrogênio e acido acético glacial. Para a identificação de entrada de água, sementes com e sem escarificação térmica de 2 min foram imersas em azul de anilina (15 e 30 min e 1, 2 e 3 h), seccionadas e observadas em microscopia óptica. Sementes tratadas e não tratadas foram secas em sílica gel e a superficie hilar foi analisada em Microscópio Eletrônico de Varredura. A alternância de temperatura e as altas temperaturas não foram eficazes para a quebra da dormência física, pois em todos os tratamentos houve uma baixa porcentagem de germinação para ambas as espécies. A região hilar é apical em C. leptophylla e subapical em S. macranthera e constituída por hilo, micrópila e estrofiolo. Constituição da testa: cutícula (região extra-hilar) ou remanescentes funiculares (região hilar), camada subcuticular (não cutinizada, com substâncias pécticas), camada paliçádica, osteoesclereídes e parênquima esclerificado. A camada paliçádica é formada por macroesclereídes alongadas, com linha lúcida (refrativa, com calose). As osteoesclereídes estão sob a paliçada (ausentes na região hilar) e internamente ao parênquima esclerificado, têm forma de ampulheta, paredes espessas e não lignificadas. O parênquima esclerificado é homogêneo, com células de paredes espessas e não lignificadas. O tégmen (células brancas) é formado por células achatadas tangencialmente e com paredes delgadas, com cutícula distinta entre estas células e a testa. As características do tegumento, como a calose, justificam a restrição na embebição de água pela semente sem procedimentos de quebra de dormência física. A embebição de corante em sementes escarificadas termicamente indicou que a água entra pelo canal micropilar em C. leptophylla e pela região do estrofíolo em S. macranthera. A análise ultraestrutural da região hilar das sementes de C. leptophylla e S. macranthera revelou que, naquelas sem tratamento, os tecidos mantiveram-se intactos. Entretanto, quando utilizada a escarificação térmica, para quebra da dormência física das sementes, a micrópila de C. leptophylla e o estrofíolo de S. macranthera mostraram-se alterados. Com isso, conclui-se que a entrada de água em sementes com dormência física quebrada por escarificação térmica em C. leptophylla ocorre através da micrópila e em S. macranthera através do estrofiolo.Florianópolis, SCSantos, MarisaPaulilo, Maria Terezinha SilveiraUniversidade Federal de Santa CatarinaPaula, Alexandre Souza de2012-10-25T19:20:51Z2012-10-25T19:20:51Z20112011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis75 p.| il., grafs., tabs.application/pdf294693http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95011porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T19:49:11Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95011Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T19:49:11Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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