Composição florística e efeito da estrutura da vegetação e de fatores abióticos sobre comunidades de monilófitas em formações florestais subtropicais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmes, Amanda Angélica
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/181572
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2017.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaCarmes, Amanda AngélicaFiaschi, PedroDechoum, Michele de Sá2017-12-05T03:09:47Z2017-12-05T03:09:47Z2017348346https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/181572Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2017.As monilófitas ocorrem em uma ampla variedade de ambientes, sendo que diversos fatores abióticos influenciam sua distribuição. Em escalas regional e local, as propriedades do solo exercem um importante papel na composição e riqueza de espécies e na abundância de indivíduos. Modificações na abertura e composição do dossel florestal também influenciam as comunidades das monilófitas do subosque, alterando a composição de espécies, e diminuindo a riqueza e a abundância em locais com maior intensidade luminosa. A Mata Atlântica é o principal domínio fitogeográfico brasileiro em termos de riqueza de espécies de monilófitas, abrigando uma grande diversidade de fitofisionomias, dentre elas a Floresta Ombrófila Densa (FOD) e a restinga arbórea. O presente estudo trata das espécies de monilófitas do Parque Municipal da Lagoa do Peri, um remanescente de Mata Atlântica no sul do Brasil. Foi elaborada uma lista das espécies de monilófitas, e realizado uma comparação das comunidades de FOD e restinga arbórea em relação à riqueza, diversidade, dominância e abundância de monilófitas, bem como à estrutura da vegetação arbórea e às condições abióticas. Para a listagem das monilófitas foram realizadas coletas em 35 parcelas de 10 x 10 m e ao longo de trilhas, além de uma revisão de amostras previamente depositadas em herbário. Para a comparação das comunidades de monilófitas foram estabelecidas 40 parcelas (20 em cada fitofisionomia). Em cada parcela, foram coletados amostras de solo e dados da estrutura da vegetação (abertura do dossel e diâmetro a altura do solo das espécies arbóreas). A comparação das fitofisionomias em relação às variáveis abióticas, estrutura da vegetação, riqueza, abundância, diversidade e dominância foram realizadas mediante Modelos Lineares Generalizados. A similaridade entre as fitofisionomias foi verificada com análise de agrupamento. A influência das variáveis abióticas na distribuição da abundância das espécies foi verificada com Análise de Correspondência Canônica. Foram amostradas 50 espécies de monilófitas, apresentadas em uma lista com informações do hábito e distribuição geográfica. Quatro espécies foram registradas pela primeira vez no Parque, e três espécies possuem poucos registros em Santa Catarina. Quanto à comparação entre as fitofisionomias, as análises de solo e da estrutura da vegetação arbórea mostraram que a FOD abriga maior disponibilidade de nutrientes, maior cobertura do dossel e indivíduos arbóreos com menor diâmetro à altura do solo. Não foram observadas diferenças na riqueza, diversidade edominância de monilófitas entre as fitofisionomias. Entretanto a abundância foi maior na restinga arbórea. A análise de agrupamento revelou dois grandes grupos, um com parcelas da restinga e outro com parcelas da FOD. A Análise de Correspondência Canônica mostrou que a textura do solo e a saturação por alumínio foram determinantes para a diferenciação da composição de espécies entre as comunidades. A heterogeneidade de hábitats em relação à drenagem do solo na restinga promoveu um acréscimo à diversidade local, contrapondo-se às condições limitantes do solo desta formação. As comunidades de samambaias parecem responder às condições edáficas e de luminosidade nas fitofisionomias comparadas, e o solo parece ter papel predominante nessa resposta.Abstract : Monilophytes are found throughout a wide range of habitats, and their distributions are affected by several abiotic factors. At regional and local scales, soil proprieties play a major role in floristic composition, species richness, and abundance. Canopy density and tree species composition also exert an influence on monilophytes communities, by reducing richness, abundance and altering species composition under greater light incidence. Atlantic Forest is the main Brazilian biome in terms of richness of monilophytes species, and it encompasses wide phytophysiognomic diversity, including ombrophilous dense forest (FOD) and coastal forest on sandy soil (restinga). This study focuses on the monilophytes from Lagoa do Peri Municipal Park, an Atlantic Forest southern Brazilian fragment. The compilation of a species list, a comparison between FOD and restinga forest communities, and their relationship to vegetation structure, soil conditions, and canopy openness were carried out. For the species list, monilophytes were collected in 35 sample units with 10 x 10 m and alongside trails, besides the revision of samples previously deposited in herbaria. For monilophyte community comparisons, 40 sample units (20 at each physiognomy) were established. In each plot, Soil samples and forest structure data (canopy openess and tree basal diameter) were gathered for analysing abiotic variables. Phytophysiognomic comparisons on variables such as forest structure, richness, abundance, diversity and dominance were conducted by using general linear models. Similarity between the phytophysiognomies was assessed by clustering of sample units using cluster analysis. Abiotic variables influence on distribution of species abundance was assessed with Canonical Correspondence Analysis. Fifty species of monilophytes were sampled, and are presented on a list that includes habit and geographic distribution. Four species were recorded for the first time in the Park, and three species have few records in Santa Catarina. Phytophysiognomic comparison showed that FOD had greater canopy cover and lower tree basal diameter than restinga, besides housing more nutrients on soil. Diferences on monilophyte richness, diversity and dominance between phytophysiognomies were not observed. However, abundance was greater in restinga. Clustering analysis revealed the formation of two groups, one group composed of the FOD plots and the other of the restinga plots. Canonical Correspondence Analysis showed that soil texture and aluminum saturation were critical for the floristic diferenciation between the two communities. Habitat heterogeneity regarding restinga soil drainage promoted an increment to localdiversity, contradicting expectations from soil limiting conditions. Monilophyte communities seem to respond to variations on edaphic conditions and luminosity between restinga and FOD, in which the soil seems to have a predominant role.89 p.| il., gráfs., tabs.porBotânicaBiodiversidadeSoloUsoComposição florística e efeito da estrutura da vegetação e de fatores abióticos sobre comunidades de monilófitas em formações florestais subtropicaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL348346.pdfapplication/pdf1027591https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/181572/1/348346.pdf190fb0f637449169dbba3122c906fa1eMD51123456789/1815722017-12-05 01:09:47.909oai:repositorio.ufsc.br:123456789/181572Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-12-05T03:09:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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