Espraiamento urbano e segregação: desafios da mobilidade ativa em áreas periféricas na cidade do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245061 |
Resumo: | O artigo apresenta o trabalho realizado para a disciplina de Mobilidade Urbana Sustentável do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da UFRJ. Buscamos identificar de que forma o processo de urbanização resultou no espraiamento das cidades e no afastamento da população mais pobre dos locais de trabalho a partir da estrutura urbana. Partimos da reflexão sobre a problemática da segregação e dispersão das cidades contemporâneas a partir do modelo de urbanização moderno consolidado. O objetivo do estudo consiste em viabilizar estruturas modais sustentáveis em áreas periféricas tais como as da cidade assim como permitir o acesso a uma cidade mais inclusiva. O estudo relaciona o conceito de mobilidade ao direito à cidade visando o entendimento de que existe uma distribuição desigual de investimentos e infraestrutura ao longo do tempo, considerando bases teóricas que abordam a dispersão e a fragmentação das grandes cidades. Fundamentamos a pesquisa na mobilidade ativa e sustentável pelo viés de David Banister, conceituamos o direito à cidade em Henri Lefebvre, e ainda, direcionamos o nosso olhar para o espaço sob a perspectiva de Jan Gehl e Lucas Bertolini. Os resultados encontrados demonstram o abismo entre áreas centrais e periféricas nos investimentos de estruturas modais sustentáveis em grandes cidades brasileiras, assim como uma análise centrada na cidade do Rio de Janeiro. |
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Espraiamento urbano e segregação: desafios da mobilidade ativa em áreas periféricas na cidade do Rio de JaneiroUrban sprawl and segregation: challenge of active mobility in peripheral áreas in the city of Rio de JaneiroMobilidade Ativa;Infraestrutura Cicloviária.Direito à CidadeActive Mobility; Right to the City; Cycling Infrastructure.O artigo apresenta o trabalho realizado para a disciplina de Mobilidade Urbana Sustentável do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da UFRJ. Buscamos identificar de que forma o processo de urbanização resultou no espraiamento das cidades e no afastamento da população mais pobre dos locais de trabalho a partir da estrutura urbana. Partimos da reflexão sobre a problemática da segregação e dispersão das cidades contemporâneas a partir do modelo de urbanização moderno consolidado. O objetivo do estudo consiste em viabilizar estruturas modais sustentáveis em áreas periféricas tais como as da cidade assim como permitir o acesso a uma cidade mais inclusiva. O estudo relaciona o conceito de mobilidade ao direito à cidade visando o entendimento de que existe uma distribuição desigual de investimentos e infraestrutura ao longo do tempo, considerando bases teóricas que abordam a dispersão e a fragmentação das grandes cidades. Fundamentamos a pesquisa na mobilidade ativa e sustentável pelo viés de David Banister, conceituamos o direito à cidade em Henri Lefebvre, e ainda, direcionamos o nosso olhar para o espaço sob a perspectiva de Jan Gehl e Lucas Bertolini. Os resultados encontrados demonstram o abismo entre áreas centrais e periféricas nos investimentos de estruturas modais sustentáveis em grandes cidades brasileiras, assim como uma análise centrada na cidade do Rio de Janeiro.The article presents the work carried out for the discipline of Sustainable Urban Mobility of the Graduate Program in Urbanism of UFRJ. We sought to identify how the urbanization process resulted in the espraiation of cities and the removal of the poorest population from workplaces from the urban structure. We start from the reflection on the problem of segregation and dispersion of contemporary cities from the consolidated modern urbanization model. The aim of the study is to enable sustainable modal structures in peripheral areas such as those of the city, as well as to allow access to a more inclusive city. The study relates the concept of mobility to the right to the city aiming at the understanding that there is an unequal distribution of investments and infrastructure over time, considering theoretical bases that address the dispersion and fragmentation of large cities. We base research on active and sustainable mobility by David Banister's bias, conceptualize the right to the city in Henri Lefebvre, and also direct our gaze to space from the perspective of Jan Gehl and Lucas Bertolini. The results show the gulf between central and peripheral areas in investments in sustainable modal structures in large Brazilian cities, as well as an analysis centered in the city of Rio de Janeiro.Grupo de Pesquisa Virtuhab/ UFSC2023-03-13T17:24:01Z2023-03-13T17:24:01Z2022-08-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf2596-237Xhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245061Ferraz, CarolinaFaria, Priscilaporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-13T17:24:10Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/245061Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-03-13T17:24:10Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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O artigo apresenta o trabalho realizado para a disciplina de Mobilidade Urbana Sustentável do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da UFRJ. Buscamos identificar de que forma o processo de urbanização resultou no espraiamento das cidades e no afastamento da população mais pobre dos locais de trabalho a partir da estrutura urbana. Partimos da reflexão sobre a problemática da segregação e dispersão das cidades contemporâneas a partir do modelo de urbanização moderno consolidado. O objetivo do estudo consiste em viabilizar estruturas modais sustentáveis em áreas periféricas tais como as da cidade assim como permitir o acesso a uma cidade mais inclusiva. O estudo relaciona o conceito de mobilidade ao direito à cidade visando o entendimento de que existe uma distribuição desigual de investimentos e infraestrutura ao longo do tempo, considerando bases teóricas que abordam a dispersão e a fragmentação das grandes cidades. Fundamentamos a pesquisa na mobilidade ativa e sustentável pelo viés de David Banister, conceituamos o direito à cidade em Henri Lefebvre, e ainda, direcionamos o nosso olhar para o espaço sob a perspectiva de Jan Gehl e Lucas Bertolini. Os resultados encontrados demonstram o abismo entre áreas centrais e periféricas nos investimentos de estruturas modais sustentáveis em grandes cidades brasileiras, assim como uma análise centrada na cidade do Rio de Janeiro. |
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