Uso do mergulho científico no estudo de cefalópodes: Uma revisão sistemática e perspectivas futuras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248743 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. |
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Uso do mergulho científico no estudo de cefalópodes: Uma revisão sistemática e perspectivas futurasSCUBACienciometriaOctopodaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas.O estudo apresenta uma revisão sistemática de publicações científicas que utilizaram o mergulho científico como ferramenta para o estudo de cefalópodes. O objetivo deste estudo foi conduzir um amplo levantamento sistemático de publicações científicas que empregaram o mergulho autônomo (SCUBA) e/ou mergulho livre (snorkeling ou freediving), tendo como base as plataformas Scopus e Portal Capes. As buscas iniciais (n=2159) resultaram em 96 artigos que atendiam os critérios de busca. No período de 5 décadas, o trabalho mais antigo foi publicado em 1973, utilizando o mergulho livre. Já em 1977 iniciam-se os trabalhos com SCUBA, com um crescimento linear ao longo dos anos seguintes, atingindo picos em 2011 e 2016, onde Estados Unidos, Austrália e Brasil foram os países (n=39) com maiores números de publicações respectivamente. África e Ásia foram os continentes com menos estudos. Octopoda foi a ordem mais estudada (53,1% das publicações), seguida de Sepiida (25,2%) e Myopsida (14,2%). Essa predominância reflete seus padrões de vida e o perfil de experiência dos mergulhadores envolvidos nos estudos, uma vez que a profundidade dos mergulhos variaram de 0-54m, com a maioria (62%) realizada até 19 m. Apesar de Octopus vulgaris (n=25) ter sido a espécie mais estudada, pode haver um viés, frente aos recentes avanços na descrição de espécies do complexo (e.g. O. insularis e O. americanus). Ecologia foi a área de conhecimento com mais publicações (50,9%), seguida por Comportamento (19,5%) e Embriologia (10,9%). O mergulho foi ainda utilizado principalmente para coleta (43,7%), observações (23,1%) e censos (12,1%). Já filmagens e fotografias somaram 15,4%. Em suma, as características ecológicas das ordens de cefalópodes influenciam grandemente a frequência do uso dos métodos subaquáticos como metodologia de estudo. A acessibilidade proporcionada pelo SCUBA revolucionou a ciência marinha, no entanto, esta revisão sistemática revelou uma baixa representatividade do número atual de publicações que utilizam o mergulho científico em estudos de cefalópodes. Há uma urgente necessidade de padronização na descrição das atividades de mergulho científico nos artigos acadêmicos, reconhecendo a atividade como uma ferramenta valiosa de pesquisa. Este estudo contribui para uma melhor compreensão do estado, da evolução, eficiência e versatilidade do mergulho científico e destaca a relevância contínua do SCUBA e mergulho livre no estudo de cefalópodes. Ao lançar luz sobre o estado atual e perspectivas futuras do mergulho científico no estudo de cefalópodes, fornecemos informações valiosas para pesquisadores e o avanço do conhecimento nessa área.Florianópolis, SC.Leite, TatianaBertoncini, AthilaUniversidade Federal de Santa Catarina.Pak, Alessandra2023-07-12T17:50:14Z2023-07-12T17:50:14Z2023-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis41application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248743Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-12T17:50:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/248743Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-12T17:50:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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