Avaliação dos bioativos existentes na Drimys angustifolia Miers e Cunila galioides Benth, plantas oriundas da Mata Atlântica, Floresta Ombrófila Mista
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198656 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2018. |
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Avaliação dos bioativos existentes na Drimys angustifolia Miers e Cunila galioides Benth, plantas oriundas da Mata Atlântica, Floresta Ombrófila MistaEngenharia químicaCompostos bioativosExtração com fluído supercríticoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Florianópolis, 2018.A Floresta Ombrófila Mista (FOM) ou Floresta com Araucárias é um ecossistema do Bioma da Mata Atlântica, característico da região sul do Brasil. Embora este ecossistema possua grande importância cultural, ambiental e econômica, devido a agropecuária e a exploração de madeira, vem passando por uma grande degradação. Para recuperação e valorização deste bioma, foi elaborado em 2012, o projeto Araucária +, tendo como objetivo estruturar um ambiente de inovação para a conservação da FOM, com foco na valorização das cadeias produtivas do pinhão, da erva mate e de outras espécies ricas em compostos bioativos. Com base neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a obtenção de extratos e compostos ativos das plantas Drimys angustifolia Miers, popular casca d anta e da Cunila galioides Benth, popular poejo do campo, nativas do bioma FOM. Utilizando a extração supercrítica com CO2, que é uma tecnologia de extração limpa e ambientalmente segura, avaliou-se os bioativos para uso cosmético e farmacêutico. Para a avaliar a aplicação desses extratos foram analisadas as atividades de inibição da acetilcolinesterase e a-glicosidase, enzimas que estão relacionadas as doenças de Alzheimer e Diabetes, respectivamente, bactericida e fungicida. Para o extrato da D. angustifolia foram avaliadas, também, as ações inseticida e de repelência. Como comparação em relação a rendimento e seletividade foram realizadas extrações, utilizando os métodos de hidrodestilação e soxhlet. Os resultados demonstraram um maior rendimento para as extrações por soxhlet, seguido da supercrítica e hidrodestilação. Os compostos majoritários nos extratos supercríticos da C. galioides foram espatulenol e óxido de cariofileno, e no da D. angustifolia foi o poligodial. Em relação as atividades testadas para os dois extratos, a bactericida foi de moderada à inativa, a fungicida foi de fraca à inativa para a C. galioides e de boa a excelente para a D. angustifolia. Nas avaliações de inativação enzimática o poejo do campo apresentou-se inativo para a acetilcolinesterase e forte inibidor para a a-glicosidase, e a casca d anta foi fraca inibidora para as duas enzimas. Nos testes de repelência e inseticida o extrato supercrítico da D. angustifolia mostrou boa repelência e ação inseticida contra o Aedes aegypti. Esses resultados revelam a D. angustifolia como potencial para uso cosmético como repelentes contra o Aedes aegypti e a C. galioides para fármacos controladores do Diabetes.Abstract : The Mixed Ombrophilous Forest (MOF) or Araucaria Forest is an ecosystem of the Atlantic Forest Biome, characteristic of southern Brazil. Although this ecosystem has great cultural, environmental and economic importance, due to agriculture and the exploitation of wood, it is undergoing great degradation. In order to recover and enhance this biome, the Araucaria + project was designed in order to structure an innovation environment for the conservation of the MOF, focusing on the valorization of the production chains of araucaria nuts, mate herb and other species, rich in bioactive compounds. Based on this context, the present work had the objective of obtaining extracts and active compounds from the Drimys angustifolia Miers, popularly known as casca d'anta and Cunila galioides Benth, known as poejo do campo, native to the MOF biome. Using supercritical CO2 extraction, which is a clean and environmentally safe extraction technology, the bioactives were evaluating for cosmetic and pharmaceutical use. In order to assay the application of these extracts, the activities of inhibition of acetylcholinesterase and a-glycosidase, enzymes related to Alzheimer's and Diabetes diseases, respectively, bactericides and fungicides were analyzed. For the extract of D. angustifolia, insecticidal and repellent actions were also evaluating. As a comparison in relation to yield and selectivity, extractions were carrying out using the hydrodistillation and soxhlet methods. The results demonstrated a higher yield for soxhlet extractions, followed by supercritical and hydrodistillation. The major compounds in the supercritical extracts of C. galioides were spathulenol and caryophyllene oxide, and in D. angustifolia, it was the polygodial. In relation to the activities tested for the two extracts, the bactericide was moderate to inactive; the fungicide was weak to inactive for C. galioides and good to excellent for D. angustifolia. In the enzymatic inactivation evaluations, the poejo do campo was inactive for acetylcholinesterase and a strong inhibitor for a-glycosidase, and the casca d anta was weak inhibitor for the two enzymes. In the tests of repellency and insecticide, the supercritical extract of D. angustifolia showed good repellency and insecticidal action against Aedes aegypti. These results reveal D. angustifolia as potential for cosmetic use as repellents against Aedes aegypti and C. galioides for diabetes controlling drugs.Bolzan, AriovaldoMarangoni, AlessandraUniversidade Federal de Santa CatarinaCitadin, Daniela Gava2019-07-25T11:56:40Z2019-07-25T11:56:40Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis116 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf357296https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198656porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-25T11:56:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/198656Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-25T11:56:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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