A prática de atividade física e comportamento saudável está associada ao rastreamento de câncer de mama em mulheres brasileiras e inglesas?
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/244432 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2022. |
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A prática de atividade física e comportamento saudável está associada ao rastreamento de câncer de mama em mulheres brasileiras e inglesas?ReabilitaçãoMamasExercícios físicosMamografiaSaúde públicaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2022.Introdução: O câncer de mama entre as mulheres apresenta altas taxas de incidência e mortalidade no mundo. Uma das causas da mortalidade é o diagnóstico em estágio avançado, relacionado, em parte, a não realização do rastreamento na idade alvo. As taxas de adesão ao rastreamento são baixas. Isso ocorre em países com sistema nacional de saúde públicos com diferentes modelos de rastreamento, como é o caso da Inglaterra (UK), caráter organizado, tanto no Brasil (BR), de caráter oportunístico. Os comportamentos saudáveis, incluindo a prática de atividade física, podem ser uma estratégia para aumentar a adesão ao rastreamento. Objetivo: Investigar a associação entre rastreamento de câncer de mama e a prática de atividade física e comportamentos saudáveis em mulheres inglesas e brasileiras acima de 50 anos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional da onda 7 do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA), e do baseline do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), coletados em 2015-16. A variável dependente foi a adesão ao rastreamento mamográfico. As exposições foram a atividade física, consumo de frutas, verduras e legumes (FVL), tabagismo e consumo de álcool, além de características sociodemográficas e de saúde. Foi realizada análise descritiva e bivariada, e regressão de Poisson bivariada e multivariável ajustada com todas as variáveis, com intervalo de confiança de 95% no software Stata SE 14. Resultados: No Brasil 3.484 mulheres foram analisadas e 62,65% (IC95%: 59,7-65,4) aderiam ao rastreamento, e apresentaram prevalência 12% (RP: 1,12; IC95%: 1,04-1,20) maior de adesão ao rastreamento aquelas fisicamente ativas na análise bivariada. Na análise multivariada apresentaram maior adesão aquelas com 50 a 59 anos, com companheiro, renda média e superior, plano de saúde, 1 a 2 doenças crônicas, com consumo de frutas verduras e legumes (FVL) adequado, nunca fumante e ex fumante. Em relação as inglesas, 2409 mulheres foram incluídas. A adesão ao rastreamento mamográfico foi de 63,30% (IC95% 61,35-65,20). As fisicamente ativas tiveram maior prevalência de adesão ao rastreamento, mas não significativo. Apenas consumo de FVL (RP:1,23; IC95%: 1,00-1,50) e com 50 a 59 anos (RP:1,15; IC95%: 1,01-1,30) foram associados ao desfecho de maneira independente. Conclusão: Com rastreamento oportunístico no Brasil a adesão foi maior naquelas mulheres ativas e com comportamento saudável diferente da Inglaterra. O caráter organizado do rastreamento na Inglaterra abrange as mulheres alvo, independente dos seus hábitos de vida, o que aumenta a realização do exame. Essa diferença ressalta a importância da redução nas barreiras de acesso e orientação sobre a importância ao rastreamento mamográfico nas brasileiras.Abstract: Introduction: Breast cancer among women has high incidence and mortality rates worldwide. One of the causes of mortality is the diagnosis at an advanced stage, related, in part, to the failure to perform screening at the target age. Tracking adherence rates are low. This occurs in countries with public national health systems with different screening models, as is the case in England (UK), an organized nature, and in Brazil (BR), an opportunistic one. Healthy behaviors, including physical activity, can be a strategy to increase adherence to screening. Objective: To investigate the association between breast cancer screening and the practice of physical activity and healthy behaviors in English and Brazilian women over 50 years of age. Methods: This is a population-based cross-sectional study of wave 7 of the English Longitudinal Study of Aging (ELSA), and the baseline of the Longitudinal Study of Brazilian Elderly Health (ELSI-Brasil), collected in 2015-16. The dependent variable was adherence to mammographic screening. The exposures were physical activity, consumption of fruits and vegetables (FVL), smoking and alcohol consumption, in addition to sociodemographic and health characteristics. Descriptive and bivariate analysis and bivariate and multivariable Poisson regression were performed with all variables, with a confidence interval of 95% in the Stata SE 14 software. Results: In Brazil, 3,484 women were analyzed and 62.65% (95%CI:59.7- 65.4) adhered to screening, and showed a 12% prevalence (PR: 1.12; 95%CI: 1.04-1.20) greater adherence to screening than those physically active in the bivariate analysis. In the multivariate analysis, those aged 50 to 59 years, with a partner, average and higher income, health insurance, 1 to 2 chronic diseases, with adequate consumption of fruits and vegetables (FVL), never smoker and ex-smoker, showed greater adherence. Regarding the English, 2409 women were included. Adherence to mammographic screening was 63.30% (95%CI 61.35- 65.20), although physically active women adhered more to screening, in other healthy behaviors there was no statistically significant difference in the associations, only for consumption of FVL (PR:1.23; 95%CI: 1.00-1.50) and aged 50 to 59 years (PR:1.15; 95%CI: 1.01-1.30). Conclusion: With opportunistic screening in Brazil, adherence was higher in those active women with healthy behavior different from England. The organized character of screening in England covers the target women, regardless of their lifestyle, which increases the test performance. This difference highlights the importance of reducing barriers to access and guidance on the importance of mammographic screening in Brazilian women.Schneider, Ione Jayce CeolaOliveira, Cesar Messias deUniversidade Federal de Santa CatarinaSchmidt, Tauana Prestes2023-02-14T23:11:13Z2023-02-14T23:11:13Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis102 p.| il.application/pdf380258https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/244432porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-14T23:11:14Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/244432Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-02-14T23:11:14Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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