Análise do parque tecnológico do Brasil para o rastreamento do câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilas-Lobo, Glaucia Ribeiro
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Santos, Ricardo da Silva, Silva, Robson Rodrigues da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37075
Resumo: O rastreamento do câncer de mama no Brasil é realizado, prioritariamente, de modo oportunístico, por meio de exames mamográficos. Objetivou-se descrever quantitativamente o parque tecnológico disponível para o rastreamento do câncer de mama quanto a mamógrafos (MMs) e exames de mamografia (MMG). Trata-se de estudo quantitativo, que analisou banco de dados oficiais e de acesso público no período de 2015 a 2021. A quantidade de MMs em uso foi extraída do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), já a parcela de mulheres atendidas por planos de saúde (PS), dos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e a estimativa da população-alvo (PA) do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), de onde também se extraiu a quantidade de mamografias (MMGs) aprovadas no SUS. Concluiu-se que há MMs em uso excedentes para atender a PA de todo o Brasil e suas regiões, sendo em maior número no Sudeste e em menor no Norte. Dentre as Unidades da Federação (UF), São Paulo apresentou maior quantidade de aparelhos em uso. Acre, Roraima e Amapá contaram com os menores quantitativos de aparelhos em uso SUS. Quanto aos estados com menos MMs em uso não SUS, destacaram-se Roraima, Acre, Amapá e Tocantins, todos nos anos de 2015 a 2021, e Alagoas, no ano de 2018. Duas UF apontaram falta de MMs para atender ambas as populações, durante alguns anos do período analisado: Acre e Distrito Federal. Os exames de MMG aprovados no SUS não atingiram a meta de 50% de cobertura da PA ED.
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A quantidade de MMs em uso foi extraída do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), já a parcela de mulheres atendidas por planos de saúde (PS), dos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e a estimativa da população-alvo (PA) do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), de onde também se extraiu a quantidade de mamografias (MMGs) aprovadas no SUS. Concluiu-se que há MMs em uso excedentes para atender a PA de todo o Brasil e suas regiões, sendo em maior número no Sudeste e em menor no Norte. Dentre as Unidades da Federação (UF), São Paulo apresentou maior quantidade de aparelhos em uso. Acre, Roraima e Amapá contaram com os menores quantitativos de aparelhos em uso SUS. Quanto aos estados com menos MMs em uso não SUS, destacaram-se Roraima, Acre, Amapá e Tocantins, todos nos anos de 2015 a 2021, e Alagoas, no ano de 2018. Duas UF apontaram falta de MMs para atender ambas as populações, durante alguns anos do período analisado: Acre e Distrito Federal. Os exames de MMG aprovados no SUS não atingiram a meta de 50% de cobertura da PA ED.Breast cancer screening in Brazil is carried out, as a priority, opportunistically, through mammographic examinations. The objective was to quantitatively describe the technology park available for breast cancer screening during mammography (MMs) and mammographic examinations (MMG). This is a quantitative study, which analyzed official and public access databases from 2015 to 2021. The number of MM in use is extracted from the National Registry of Health Establishments (CNES), despite the proportion of women served by health plans (PS), data from the National Supplementary Health Agency (ANS), and the estimation of the objective population (PA) of the Department of Informatics of the SUS (DATASUS), from which the number of SUS approved mammograms (MMG) is also extracted. It was concluded that there is an excess of MMs in use to serve the PA throughout Brazil and its regions, with the largest number in the Southeast and the smallest in the North. Among the Federation Units (UF), São Paulo had the highest number of devices in use. Acre, Roraima and Amapá presented the smallest number of devices in use of the SUS. As for the states with less MMs in use under the SUS, Roraima, Acre, Amapá and Tocantins stood out, all from 2015 to 2021, and Alagoas, in 2018. Of the UFs, they noted a lack of MMs to serve both populations, during some years of the analyzed period: Acre and Distrito Federal. The MMG exams approved by the SUS did not reach the coverage target of 50% of the PA ED.El tamizaje del cáncer de mama en Brasil se realiza, como prioridad, de forma oportunista, mediante exámenes mamográficos. El objetivo fue describir cuantitativamente el parque tecnológico disponible para el tamizaje del cáncer de mama en cuanto a mamografía (MMs) y exámenes mamográficos (MMG). Este es un estudio cuantitativo, que analizó bases de datos oficiales y de acceso público desde 2015 hasta 2021. El número de MMs en uso se extrajo del Registro Nacional de Establecimientos de Salud (CNES), mientras que la proporción de mujeres atendidas por planes de salud (PS), datos de la Agencia Nacional de Salud Suplementaria (ANS), y la estimación de la población objetivo (PA) del Departamento de Informática del SUS (DATASUS), de donde también se extrajo el número de mamografías (MMG) aprobadas por el SUS. Se concluyó que hay exceso de MM en uso para atender el PA en todo Brasil y sus regiones, con el mayor número en el Sudeste y el menor en el Norte. Entre las Unidades de la Federación (UF), São Paulo presentó el mayor número de dispositivos en uso. Acre, Roraima y Amapá presentaron el menor número de dispositivos en uso del SUS. En cuanto a los estados con menos MMs en uso fuera del SUS, se destacaron Roraima, Acre, Amapá y Tocantins, todos de 2015 a 2021, y Alagoas, en 2018. Dos UF señalaron falta de MMs para atender a ambas poblaciones, durante algunos años. del período analizado: Acre y Distrito Federal. Los exámenes MMG aprobados por el SUS no alcanzaron la meta de cobertura del 50% del PA ED.Research, Society and Development2022-11-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3707510.33448/rsd-v11i15.37075Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e159111537075Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e159111537075Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e1591115370752525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37075/30875Copyright (c) 2022 Glaucia Ribeiro Vilas-Lobo; Ricardo da Silva Santos; Robson Rodrigues da Silvahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessVilas-Lobo, Glaucia RibeiroSantos, Ricardo da Silva Silva, Robson Rodrigues da 2022-11-27T19:56:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/37075Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:23.053221Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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