Mulheres, mobilidade e direito à cidade: espacialidades e experiências cicloativistas
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216497 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2020. |
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Mulheres, mobilidade e direito à cidade: espacialidades e experiências cicloativistasCiclistasMobilidade urbanaEspaço urbanoGeografia urbanaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2020.A mobilidade urbana é uma importante dimensão do direito à cidade, que deve ser entendida não apenas como uma forma de deslocamento, mas também como uma prática social e uma experiência espacial. Como tal, envolve desejos, necessidades e possibilidades. Ao considerar que o espaço não é neutro, identifica-se que a mobilidade entre mulheres e homens é desigual. Dessa forma, investigando mulheres do movimento cicloativista, a presente tese objetivou compreender como as experiências de mulheres cicloativistas, ao instituírem suas práticas de mobilidade, se estabelecem como elementos de reivindicação do direito à cidade. Fundamentada na geografia feminista, a metodologia na pesquisa envolveu duas etapas. A primeira utilizou o método de análise de conteúdo de Laurence Bardin sobre entrevistas em profundidade realizadas com um grupo de 17 mulheres de 15 associações cicloativistas do Brasil. A segunda, por meio da ferramenta metodológica Relief Maps de Maria Rodó-de-Zátare, se construiu com cinco mulheres cicloativistas da cidade de São Paulo. A pesquisa identificou que as cidades se apresentam como espaços generificados e excludentes para as mulheres, sendo o medo o principal sentimento que limita o acesso à cidade. No entanto, constatou-se que o uso da bicicleta entre as mulheres cicloativistas se mostra uma alternativa de combate ao medo e, ao mesmo tempo, de apropriação do espaço público. A ação política dessas mulheres no movimento cicloativista instrumentaliza suas experiências de mobilidade, pois elas se utilizam de múltiplas experiências e estratégias corporais de uso e ocupação do espaço.Abstract: Urban mobility is an important aspect of a person?s right to the city. This must be understood not only as a form of displacement, but also as a social practice and a spatial experience. As such, it involves wants, needs and possibilities. Considering that the space is not neutral, it follows that the mobility of women and men is not equal. Thus, by investigating women in the cycle-activist movement, this thesis aims to understand how the experiences of women in cycle-activism, when exercising their right to mobility, establish themselves as key players in claiming the right to the city. Based on feminist geography, the research methodology involved two stages. The first used Laurence Bardin's content analysis method on in-depth interviews with a group of 17 women from 15 cycle-activist associations in Brazil. The second, using Maria Rodó-de-Zátare's Relief Maps methodological tool, was built with five cycle-activist women from the city of São Paulo. The research identified that cities reveal themselves to be gendered and exclusive spaces for women, with fear being the main emotion that limits access to the city. However, it was found that the use of bicycles by cycle-activist women proves to be a means to combat fear and, at the same time, to appropriate the public space. The political action of these women in the cycle-activist movement instrumentalizes their mobility experiences, because they use multiple experiences and bodily strategies for the use and occupation of space.Pereira, Elson ManoelUniversidade Federal de Santa CatarinaRaquel, Roberta2020-10-21T21:30:37Z2020-10-21T21:30:37Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis251 p.| il. gráfs., tabs.application/pdf369536https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216497porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:30:37Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/216497Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:30:37Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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