Efeitos da administração intranasal de MPTP em ratas SHR, SLA16 e Wistar: Influência de fatores genéticos e ambientais em um modelo animal da doença de Parkinson
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192248 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
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Efeitos da administração intranasal de MPTP em ratas SHR, SLA16 e Wistar: Influência de fatores genéticos e ambientais em um modelo animal da doença de Parkinsondoença de ParkinsondepressãofêmeasMPTP intranasalTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.A doença de Parkinson (DP) é caracterizada, principalmente, pela morte dos neurônios dopaminérgicos na via nigroestriatal, que acarreta no aparecimento dos sintomas motores clássicos da doença. Além do sistema dopaminérgico, outros sistemas de neurotransmissão também são acometidos na DP, sendo responsáveis pelos sintomas não motores, como hiposmia, alterações gastrointestinas, distúrbios de sono, prejuízos de memória, ansiedade e depressão. Dentre estes sintomas, os transtornos de humor acometem ao menos 50% dos pacientes, principalmente em mulheres, e acabam por aumentar os custos do tratamento da DP e diminuir a qualidade de vida do paciente. Além disso, transtornos de humor desenvolvidos durante a vida adulta podem aumentar o risco do desenvolvimento da DP. O MPTP é uma das neurotoxinas utilizadas para mimetizar os sintomas da DP em modelos animais, induzindo a lesão dos neurônios dopaminérgicos e o aparecimento de alterações comportamentais e neuroquímicas semelhantes àquelas observadas na DP. A linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), é um modelo animal genético utilizado para estudos de emocionalidade e do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Esta linhagem apresenta hipofunção dopaminérgica em regiões corticais e estriatais, responsáveis por suas alterações comportamentais e prejuízos cognitivos e trabalhos prévios demonstraram uma alteração na susceptibilidade de ratos SHR as alterações comportamentais induzidas pela reserpina e 6-OHDA (modelos animais da DP). A partir da linhagem SHR e Lewis (outro modelo animal genético utilizado no estudo de emocionalidade), identificou-se um QTL no cromossomo 4 dessas linhagens, nomeado Anxiety related response 16, responsável pelo comportamento contrastante das linhagens em testes que avaliavam parâmetros de ansiedade. Afim de se estudar a influência desta região genômica, foi desenvolvida a linhagem SLA16 que possui o genoma idêntico a linhagem SHR, com exceção de uma porção do cromossomo 4 onde está inserido o QTL da linhagem Lewis. Estudos já demonstraram algumas diferenças comportamentais entre as linhagens SHR e SLA16 em parâmetros de locomoção e ansiedade, mas não foi observada nenhuma diferença no perfil dopaminérgico entre as duas linhagens. No presente trabalho hipotetizamos que esta região cromossômica diferencial das linhagens SHR e SLA16 pode aumentar a susceptibilidade destas linhagens aos efeitos comportamentais e neuroquímicos induzidos pela administração intranasal (i.n.) de MPTP, em comparação a linhagem controle Wistar. Os resultados do presente estudo indicam que ratas das linhagens apresentam diferentes perfis de emocionalidade, sendo que as linhagens isogênicas SHR e SLA16 apresentam menor perfil tipo-ansioso e maior perfil tipo-depressivo e anedônico em comparação a linhagem Wistar. A administração i.n. de MPTP não alterou nenhum dos parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratas Wistar, enquanto apresentou uma tendência em reduzir o tempo de nado em ratas SHR. De maneira interessante, ratas da linhagem SLA16 tratadas com MPTP apresentaram comportamentos do tipo-depressivo no teste do nado forçado e prejuízos de memória de procedimento na tarefa do labirinto aquático. Ratas SHR apresentaram expressão reduzida de DAT no estriado em relação a linhagem Wistar. outras duas linhagens. Apesar destas diferenças comportamentais, não foram observadas alterações no imunoconteúdo da enzima tirosina hidroxilase (TH) no estriado (usado como marcador de neurônios dopaminérgicos) no 21º dia após a administração i.n. de MPTP. Estes resultados indicam que a linhagem SLA16 foi mais susceptível as alterações de emocionalidade e cognitivas induzidas pela administração i.n. de MPTP, indicando que pode haver influência da região genômica diferencial nos efeitos da toxina, uma vez que não observamos estas alterações na linhagem SHR.Florianópolis, SC.Prediger, Rui DanielFrança, Angela PatriciaUniversidade Federal de Santa Catarinade Souza, Bruna Soares2018-12-10T18:33:07Z2018-12-10T18:33:07Z2018-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis99 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192248info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2018-12-10T18:33:07Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/192248Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-10T18:33:07Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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