Uma vida iluminada: Jonathan Foer e o fascínio pelo passado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Literatura e Autoritarismo |
Texto Completo: | http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/21507 |
Resumo: | Neste artigo, o objetivo é analisar, à luz dos estudos sobre memória e esquecimento, o filme Everything is Illuminated, de Liev Schreiber, lançado em 2005. A obra cinematográfica traz reflexões pertinentes acerca da relação entre passado e presente, e memória individual e coletiva, além do paradigma da ressignificação da contemporaneidade retratada na figura do personagem central Jonathan Foer. Em primeira instância, busca-se estabelecer os traços da cultura pós-moderna do excesso de memória incorporados pelo protagonista. Depois, o estudo reflete sobre a relação dicotômica entre duas maneiras de lidar com o passado: o lembrar para não esquecer e o esquecer para não lembrar. A partir desses dois pontos de vista – de Jonathan Foer e do personagem Alex Perchov –, o objetivo é pensar os limites do esquecimento, o papel do historiador contemporâneo na perspectiva de Nietzsche, Benjamin e Agamben, e identificar o fenômeno da memória coletiva de Halbwachs na narrativa do filme. |
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