O apagamento do corpo-arquivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Helano Jader C.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Literatura e Autoritarismo
Texto Completo: http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/18261
Resumo: Por queima de arquivo entendemos comumente a execução de uma testemunha importante que pode denunciar os autores de um delito. Apagar o arquivo, dessa forma, é destruir as pistas do crime. Aquele que detém o arquivo, nesta lógica, detém o poder, ou a potência de mudar a história. Apaga-se o detentor do arquivo, ou o arconte, porque se acredita, através de uma transferência de valores, extinguir o próprio arquivo. Este foi o movimento nacional-socialista. A este pensamento nos guiará criticamente o texto de Didi-Huberman: Das Archiv brennt – O arquivo queima. Desta forma, verificaremos como os conceitos de anacronismo e arquivo dialogam em nome da preservação e trato crítico do arquivo. A discussão teórica será perpassada, principalmente, pelo pensamento de Didi-Huberman e Jacques Derrida.
id UFSM-13_a2dccdbf8cacd9084fa33266c4d302cb
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18261
network_acronym_str UFSM-13
network_name_str Literatura e Autoritarismo
repository_id_str
spelling O apagamento do corpo-arquivoPor queima de arquivo entendemos comumente a execução de uma testemunha importante que pode denunciar os autores de um delito. Apagar o arquivo, dessa forma, é destruir as pistas do crime. Aquele que detém o arquivo, nesta lógica, detém o poder, ou a potência de mudar a história. Apaga-se o detentor do arquivo, ou o arconte, porque se acredita, através de uma transferência de valores, extinguir o próprio arquivo. Este foi o movimento nacional-socialista. A este pensamento nos guiará criticamente o texto de Didi-Huberman: Das Archiv brennt – O arquivo queima. Desta forma, verificaremos como os conceitos de anacronismo e arquivo dialogam em nome da preservação e trato crítico do arquivo. A discussão teórica será perpassada, principalmente, pelo pensamento de Didi-Huberman e Jacques Derrida.Universidade Federal de Santa Maria2015-06-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/1826110.5902/1679849X18261Literatura e Autoritarismo; n. 25 (2015): Literatura e Autoritarismo: A opressão na ficcionalização da história1679-849X1679-849Xreponame:Literatura e Autoritarismoinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/18261/pdfRibeiro, Helano Jader C.info:eu-repo/semantics/openAccess2017-10-28T19:47:36Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18261Revistahttps://periodicos.ufsm.br/LA/indexPUBhttp://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/LA/oaigla@mail.ufsm.br||jlourique@pq.cnpq.br1679-849X1679-849Xopendoar:2017-10-28T19:47:36Literatura e Autoritarismo - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false
dc.title.none.fl_str_mv O apagamento do corpo-arquivo
title O apagamento do corpo-arquivo
spellingShingle O apagamento do corpo-arquivo
Ribeiro, Helano Jader C.
title_short O apagamento do corpo-arquivo
title_full O apagamento do corpo-arquivo
title_fullStr O apagamento do corpo-arquivo
title_full_unstemmed O apagamento do corpo-arquivo
title_sort O apagamento do corpo-arquivo
author Ribeiro, Helano Jader C.
author_facet Ribeiro, Helano Jader C.
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Helano Jader C.
description Por queima de arquivo entendemos comumente a execução de uma testemunha importante que pode denunciar os autores de um delito. Apagar o arquivo, dessa forma, é destruir as pistas do crime. Aquele que detém o arquivo, nesta lógica, detém o poder, ou a potência de mudar a história. Apaga-se o detentor do arquivo, ou o arconte, porque se acredita, através de uma transferência de valores, extinguir o próprio arquivo. Este foi o movimento nacional-socialista. A este pensamento nos guiará criticamente o texto de Didi-Huberman: Das Archiv brennt – O arquivo queima. Desta forma, verificaremos como os conceitos de anacronismo e arquivo dialogam em nome da preservação e trato crítico do arquivo. A discussão teórica será perpassada, principalmente, pelo pensamento de Didi-Huberman e Jacques Derrida.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-06-16
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/18261
10.5902/1679849X18261
url http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/18261
identifier_str_mv 10.5902/1679849X18261
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/18261/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Literatura e Autoritarismo; n. 25 (2015): Literatura e Autoritarismo: A opressão na ficcionalização da história
1679-849X
1679-849X
reponame:Literatura e Autoritarismo
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Literatura e Autoritarismo
collection Literatura e Autoritarismo
repository.name.fl_str_mv Literatura e Autoritarismo - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
repository.mail.fl_str_mv gla@mail.ufsm.br||jlourique@pq.cnpq.br
_version_ 1799944019514490880