Adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde (Santa Maria) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/48245 |
Resumo: | Fundamento: A Hipertensão Arterial Sistêmica é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico da adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em pacientes hipertensos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município de Criciúma/SC. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, observacional transversal, com uma amostra de 245 pessoas. A coleta de dados ocorreu através da aplicação de dois questionários, sendo um a versão traduzida para o português do Brief Medication Questionnaire e o outro um questionário com perguntas subjetivas de múltiplas escolhas. Resultados: 92,9% dos entrevistados não usam saleiro na mesa; 63,2% consomem fontes industrializadas de sal; 31,0% consomem produtos lácteos desnatados; 51,4% não fazem dieta para HAS; 88,2% afirmaram não ser tabagistas ativo e/ou passivo; 74,3% nunca consomem álcool; 68,2% não realizam atividade física; 58,0% controlam o peso; 60,4% não conseguem controlar a ansiedade e/ou estresse; 56,7% recebem incentivo da família para aderir ao tratamento da HAS; 78,8% sabem o que é HAS e as possíveis complicações se não tratada corretamente. Em relação ao tratamento medicamentoso 22,9% tem adesão ao tratamento e 47,8% têm provável adesão. Contudo, não encontrou-se significância estatística entre adesão ao tratamento medicamentoso e idade, sexo, escolaridade e renda. Conclusão: Apesar de a população estudada ter conhecimento sobre os malefícios provocados pela Hipertensão Arterial, ainda assim a taxa de adesão ao tratamento anti-hipertensivo em geral é baixa, sendo necessário políticas públicas para aumentar o grau de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. |
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