Mapeamento da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à COVID-19 no Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde (Santa Maria) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66184 |
Resumo: | Objetivos: Analisar a distribuição de casos e óbitos por a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), temporalmente associada à COVID-19, correlacionado com o sexo e a faixa etária, associando com a distribuição espacial em nível nacional, regional e estadual. Métodos: Realizou-se um estudo analítico retrospectivo dos dados disponibilizados sobre SIM-P presentes no 45º boletim epidemiológico de 2020. Resultados: A taxa de letalidade brasileira para a SIM-P foi de 6,85%, superando países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Existe prevalência de casos e óbitos na faixa etária de 0 a 4 anos. A maioria dos casos acomete o sexo masculino, enquanto a mortalidade prevalece no feminino. As taxas de incidência foram mais elevadas no Norte e Nordeste, enquanto a letalidade prevaleceu no Norte e Sul, respectivamente. Em números absolutos, o Nordeste e Sudeste alcançaram os maiores números de casos e óbitos por SIM-P. Considerações Finais: É importante conhecer a epidemiologia associada com a SIM-P, visto que esses pacientes podem evoluir com choque e falência de múltiplos órgãos. Foi possível observar que disparidades já existentes previamente entre o Brasil e países desenvolvidos, e entre regiões com diferentes condições socioeconômicas no país, influenciaram taxas de letalidade, incidência e números absolutos. Ressalta-se a importância de políticas de saúde adequadas para prevenir esse drástico quadro de morbimortalidade no público pediátrico. |
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