Mapeamento da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à COVID-19 no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Bruna Raynara Novais
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Arrais, Alexandre Oliveira, Oliveira, Angela Maria Bezerra, Silva, Cícero Lucas do Nascimento, Batista, Maria Eduarda Teles, Cândido, Estelita Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde (Santa Maria)
Texto Completo: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/66184
Resumo: Objetivos: Analisar a distribuição de casos e óbitos por a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), temporalmente associada à COVID-19, correlacionado com o sexo e a faixa etária, associando com a distribuição espacial em nível nacional, regional e estadual. Métodos: Realizou-se um estudo analítico retrospectivo dos dados disponibilizados sobre SIM-P presentes no 45º boletim epidemiológico de 2020. Resultados: A taxa de letalidade brasileira para a SIM-P foi de 6,85%, superando países desenvolvidos, como os Estados Unidos. Existe prevalência de casos e óbitos na faixa etária de 0 a 4 anos. A maioria dos casos acomete o sexo masculino, enquanto a mortalidade prevalece no feminino. As taxas de incidência foram mais elevadas no Norte e Nordeste, enquanto a letalidade prevaleceu no Norte e Sul, respectivamente. Em números absolutos, o Nordeste e Sudeste alcançaram os maiores números de casos e óbitos por SIM-P. Considerações Finais: É importante conhecer a epidemiologia associada com a SIM-P, visto que esses pacientes podem evoluir com choque e falência de múltiplos órgãos. Foi possível observar que disparidades já existentes previamente entre o Brasil e países desenvolvidos, e entre regiões com diferentes condições socioeconômicas no país, influenciaram taxas de letalidade, incidência e números absolutos. Ressalta-se a importância de políticas de saúde adequadas para prevenir esse drástico quadro de morbimortalidade no público pediátrico.
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