USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS ENTRE USUÁRIOS DE UMA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE FISIOTERAPIA DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Saúde (Santa Maria) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/48352 |
Resumo: | O uso de plantas medicinais para a prevenção e tratamento de doenças data de muitos anos, sendo a sua utilização perpetuada em maior ou menor grau através das gerações. A relativa facilidade de acesso e o baixo custo estão entre os fatores que impulsionam o uso pela população. Aliadas aos fitoterápicos, constituem bens sociais muito utilizados pela população brasileira. O objetivo do estudo foi analisar o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos pelos usuários de uma clínica universitária de fisioterapia do noroeste do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal com a aplicação de questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas, o qual foi aplicado a uma população de 25 indivíduos no mês de novembro de 2019. Observou-se que 100% dos participantes utilizavam plantas medicinais, sendo a marcela e camomila as mais frequentes. Apenas 4% dos entrevistados informaram já ter utilizado medicamento fitoterápico. Entre os participantes, 96% informaram acreditar que as plantas medicinais não possuem efeitos adversos, 64% informaram que possuem a planta usada cultivada em sua própria residência e 92% aprenderam a utilize-las através de ensinamentos de parentes. Foi analisada na literature a possível existência de interações entre os medicamentos e as plantas medicinais utilizadas pelos participantes, encontrando-se interações com medicamentos antihipertensivos, anti-inflamatórios e antidiabéticos. Para algumas plantas citadas pelos entrevistados não foi encontrado embasamento científico para as indicações para as quais eram utilizadas. Devido o uso difundido das plantas medicinais na população, observa-se a necessidade de uma maior contribuição dos profissionais da saúde para orientar sobre o uso racional dos produtos naturais. |
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USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS ENTRE USUÁRIOS DE UMA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE FISIOTERAPIA DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SULPlantas medicinais. Fitoterapia. Atenção Farmacêutica.O uso de plantas medicinais para a prevenção e tratamento de doenças data de muitos anos, sendo a sua utilização perpetuada em maior ou menor grau através das gerações. A relativa facilidade de acesso e o baixo custo estão entre os fatores que impulsionam o uso pela população. Aliadas aos fitoterápicos, constituem bens sociais muito utilizados pela população brasileira. O objetivo do estudo foi analisar o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos pelos usuários de uma clínica universitária de fisioterapia do noroeste do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal com a aplicação de questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas, o qual foi aplicado a uma população de 25 indivíduos no mês de novembro de 2019. Observou-se que 100% dos participantes utilizavam plantas medicinais, sendo a marcela e camomila as mais frequentes. Apenas 4% dos entrevistados informaram já ter utilizado medicamento fitoterápico. Entre os participantes, 96% informaram acreditar que as plantas medicinais não possuem efeitos adversos, 64% informaram que possuem a planta usada cultivada em sua própria residência e 92% aprenderam a utilize-las através de ensinamentos de parentes. Foi analisada na literature a possível existência de interações entre os medicamentos e as plantas medicinais utilizadas pelos participantes, encontrando-se interações com medicamentos antihipertensivos, anti-inflamatórios e antidiabéticos. Para algumas plantas citadas pelos entrevistados não foi encontrado embasamento científico para as indicações para as quais eram utilizadas. Devido o uso difundido das plantas medicinais na população, observa-se a necessidade de uma maior contribuição dos profissionais da saúde para orientar sobre o uso racional dos produtos naturais. Universidade Federal de Santa Maria2021-06-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/4835210.5902/2236583448352Saúde (Santa Maria); Revista Saúde (Santa Maria). 2021, v. 47, n. 1Saúde (Santa Maria); Revista Saúde (Santa Maria). 2021, v. 47, n. 12236-58340103-4499reponame:Saúde (Santa Maria)instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttps://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/48352/pdfCopyright (c) 2021 Saúde (Santa Maria)info:eu-repo/semantics/openAccessda Cunha, Laís CorrêaDeuschle, Viviane Cecília Kessler NunesNorbert Deuschle, Regis Augusto2021-11-08T15:03:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/48352Revistahttps://periodicos.ufsm.br/revistasaudePUBhttps://periodicos.ufsm.br/revistasaude/oairevistasaude.ufsm@gmail.com || amanda.revsaude@gmail.com || beatriz.revsaude@gmail.com2236-58342236-5834opendoar:2021-11-08T15:03:47Saúde (Santa Maria) - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false |
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