ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE DIABÉTICOS QUE UTILIZAM INSULINAS CONVENCIONAIS VERSUS INSULINAS ANÁLOGAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ely, Luísa Scheer
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Hanauer, Letícia, Ely, Carolina Scheer, Gerhardt, Daniéli, Rigo, Marinês Pérsigo Morais
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde (Santa Maria)
Texto Completo: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/63905
Resumo: A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, não transmissível que exige controle, mudanças de hábitos, rotinas e, principalmente, tratamento adequado. O tratamento pode carecer do uso de insulina exógena, estas podem ser convencionais ou análogas. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de diabéticos que utilizam insulinas convencionais versus insulinas análogas. Metodologia: Estudo observacional transversal. Amostra de 30 pacientes maiores de 18 anos, ambos os sexos, portadores de Diabetes mellitus 1 e 2 (DM1 e DM2) que utilizam insulinas no tratamento. Aplicou-se um questionário com 12 questões objetivas sobre o paciente, sua doença e seus conhecimentos acerca desta, além do instrumento DQOL-Brasil (Diabetes Quality of Life Measures) contendo 25 questões dividas em 3 domínios: satisfação, impacto e preocupações. Resultado: Os participantes eram de ambos sexos, sendo que 53,3% do sexo feminino e 46,7 % do sexo masculino. Frente ao tipo de DM, 23,3% apresenta tipo 1 e 76,7% tipo 2, sendo a média de tempo de diagnóstico de ±12 anos. A qualidade de vida foi avaliada no quesito de 1 a 5, quanto mais próximo de 1 melhor a qualidade de vida.  Pacientes que utilizam insulinas convencionais tiveram um escore médio de 2,55 no domínio satisfação, 2,50 em impacto e 2,88 em preocupações. Já os pacientes que utilizam insulinas análogas tiveram um escore médio de 2,20 do domínio satisfação, 2,07 em impacto e 2,0 em preocupações. Conclusão: Apesar de não ser estatisticamente significativo, conclui-se que há diferença na qualidade de vida de pacientes que utilizam insulinas convencionais versus análogas, em todos os domínios (satisfação, impacto e preocupações) do DQOL. Tal fato demonstra a necessidade das insulinas análogas estarem disponíveis com mais facilidade no Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes que demonstram baixa resposta as insulinas convencionais e baixa adesão ao tratamento. 
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