Quality of life of patients with type 1 diabetes mellitus using insulin analog glargine compared with NPH insulin: a systematic review and policy implications

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brian Godman
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Paulo Henrique Ribeiro Fernandes Almeida, Thales Brendon Castano Silva, Francisco de Assis Acurcio, Augusto Afonso Guerra Júnior, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Leonardo Murício Diniz, Alessandra Maciel Almeida, Juliana Alvares Teodoro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1007/s40271-017-0291-3
http://hdl.handle.net/1843/60856
Resumo: Introdução: O análogo da insulina glargina (GLA) tem sido disponibilizado como uma das opções terapêuticas para pacientes com diabetes mellitus tipo 1 para melhorar o controle glicêmico. Estudos demonstraram que a diminuição da frequência de episódios hipoglicêmicos melhora a qualidade de vida (QV) de pacientes diabéticos. No entanto, existem diferenças apreciáveis no custo de aquisição entre as diferentes insulinas. Consequentemente, há necessidade de avaliar o seu impacto na QV para fornecer orientações futuras às autoridades de saúde. Método: Foi realizada uma revisão sistemática de múltiplas bases de dados, incluindo Medline, LILACS, Cochrane e EMBASE com diversas combinações de termos acordados envolvendo ensaios clínicos randomizados e coortes, bem como pesquisas manuais e literatura cinzenta. O desfecho primário foi uma mudança na qualidade de vida. A qualidade dos estudos e o risco de viés também foram avaliados. Resultados: Oito estudos foram incluídos na revisão sistemática de 634 publicações. Foram utilizados oito instrumentos diferentes de QV (dois genéricos, dois mistos e quatro específicos), sendo o Questionário de Satisfação com o Tratamento do Diabetes (DTSQ) o mais utilizado. A revisão sistemática não mostrou consistentemente qualquer diferença significativa geral nos escores de QV, seja como parte de subconjuntos ou combinados em um único escore, com o uso de GLA versus insulina protamina neutra Hagedorn (NPH). Somente na satisfação do paciente medida pelo DTSQ foi observado consistentemente um melhor resultado com insulina GLA versus insulina NPH, mas não usando a escala Well-being Inquiry for Diabetics (WED). No entanto, nenhum dos estudos de coorte obteve pontuação máxima na escala de Newcastle-Ottawa para qualidade, e geralmente eram de qualidade moderada com viés nos estudos. Conclusão: Não houve diferença consistente na qualidade de vida ou nos resultados relatados pelos pacientes quando os resultados dos oito estudos foram coletados. Diante disso, acreditamos que o atual diferencial de preços entre as insulinas GLA e NPH no Brasil não pode ser justificado por esses achados.
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Método: Foi realizada uma revisão sistemática de múltiplas bases de dados, incluindo Medline, LILACS, Cochrane e EMBASE com diversas combinações de termos acordados envolvendo ensaios clínicos randomizados e coortes, bem como pesquisas manuais e literatura cinzenta. O desfecho primário foi uma mudança na qualidade de vida. A qualidade dos estudos e o risco de viés também foram avaliados. Resultados: Oito estudos foram incluídos na revisão sistemática de 634 publicações. Foram utilizados oito instrumentos diferentes de QV (dois genéricos, dois mistos e quatro específicos), sendo o Questionário de Satisfação com o Tratamento do Diabetes (DTSQ) o mais utilizado. A revisão sistemática não mostrou consistentemente qualquer diferença significativa geral nos escores de QV, seja como parte de subconjuntos ou combinados em um único escore, com o uso de GLA versus insulina protamina neutra Hagedorn (NPH). Somente na satisfação do paciente medida pelo DTSQ foi observado consistentemente um melhor resultado com insulina GLA versus insulina NPH, mas não usando a escala Well-being Inquiry for Diabetics (WED). No entanto, nenhum dos estudos de coorte obteve pontuação máxima na escala de Newcastle-Ottawa para qualidade, e geralmente eram de qualidade moderada com viés nos estudos. Conclusão: Não houve diferença consistente na qualidade de vida ou nos resultados relatados pelos pacientes quando os resultados dos oito estudos foram coletados. Diante disso, acreditamos que o atual diferencial de preços entre as insulinas GLA e NPH no Brasil não pode ser justificado por esses achados.Introduction: Insulin analog glargine (GLA) has been available as one of the therapeutic options for patients with type 1 diabetes mellitus to enhance glycemic control. Studies have shown that a decrease in the frequency of hypoglycemic episodes improves the quality of life (QoL) of diabetic patients. However, there are appreciable acquisition cost differences between different insulins. Consequently, there is a need to assess their impact on QoL to provide future guidance to health authorities. Method: A systematic review of multiple databases including Medline, LILACS, Cochrane, and EMBASE databases with several combinations of agreed terms involving randomized controlled trials and cohorts, as well as manual searches and gray literature, was undertaken. The primary outcome measure was a change in QoL. The quality of the studies and the risk of bias was also assessed. Results: Eight studies were eventually included in the systematic review out of 634 publications. Eight different QoL instruments were used (two generic, two mixed, and four specific), in which the Diabetes Treatment Satisfaction Questionnaire (DTSQ) was the most used. The systematic review did not consistently show any significant difference overall in QoL scores, whether as part of subsets or combined into a single score, with the use of GLA versus neutral protamine Hagedorn (NPH) insulin. Only in patient satisfaction measured by DTSQ was a better result consistently seen with GLA versus NPH insulin, but not using the Well-being Inquiry for Diabetics (WED) scale. However, none of the cohort studies scored a maximum on the Newcastle–Ottawa scale for quality, and they generally were of moderate quality with bias in the studies. Conclusion: There was no consistent difference in QoL or patient-reported outcomes when the findings from the eight studies were collated. In view of this, we believe the current price differential between GLA and NPH insulin in Brazil cannot be justified by these findings.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilFAR - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA SOCIALUFMG2023-11-13T13:20:34Z2023-11-13T13:20:34Z2018-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.1007/s40271-017-0291-31178-1661http://hdl.handle.net/1843/60856engThe Patient - Patient-Centered Outcomes ResearchBrian GodmanPaulo Henrique Ribeiro Fernandes AlmeidaThales Brendon Castano SilvaFrancisco de Assis AcurcioAugusto Afonso Guerra JúniorVânia Eloisa de Araújo SilvaLeonardo Murício DinizAlessandra Maciel AlmeidaJuliana Alvares Teodoroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-11-13T21:54:30Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/60856Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-11-13T21:54:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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