Dose de inoculante turfoso para soja em plantio direto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Campos,Ben-Hur Costa
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781999000300007
Resumo: Embora a inoculação na cultura da soja seja uma prática amplamente difundida, ainda não há um consenso sobre a quantidade de inoculante turfoso a utilizar-se em plantio direto. Enquanto no Paraná a quantidade recomendada é de 500g de inoculante para 50kg de sementes, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina é de 200g, o que evidencia a necessidade de se intensificar as pesquisas nessa área. O trabalho foi realizado, na safra 1994/95, em área conduzida há cinco anos no sistema plantio direto, em Cruz Alta, RS, com o objetivo de avaliar o efeito da dose de inoculante turfoso na soja em plantio direto. Os tratamentos foram: testemunha sem inoculação, doses de 250, 500, 750 e 1000g de inoculante por 50kg de semente e um tratamento com 200kg de N/ha, parcelados, sem inoculação. Não houve diferenças entre a testemunha sem inoculação e as doses de inoculante para número e peso de nódulos, massa seca da parte aérea, massa seca de raízes, altura de planta e teor de N na folha. O tratamento com N mineral apresentou menor número e peso de nódulos e maior produção de matéria seca da parte aérea, porém, neste último parâmetro, não diferiu da testemunha sem inoculação, 250 e 500g de inoculante. Com a aplicação de N mineral, a altura de planta foi significativamente superior à testemunha e às doses de inoculante. Não houve efeito positivo da inoculação sobre o rendimento de grãos, já que este não diferiu significativamente entre as doses de inoculante e a testemunha sem inoculação. Estes resultados indicam não haver justificativa para o uso de inoculante em áreas a partir de cinco anos de plantio direto.
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