ALTERAÇÕES NO SISTEMA RADICULAR E CONCENTRAÇÃO DE FÓSFORO EM TREMOÇO AZUL PROVOCADAS POR ALUMÍNIO
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Data de Publicação: | 1992 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781992000100002 |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar as alterações morfológicas em raízes de tremoço azul, causadas pelo estresse de alumínio (Al), conduziu-se um experimento em casa de vegetação usando vasos (21) com solução nutritiva de Hoagland modificada. As plantas de tremoço azul (Lupinus angustifolius L.) cv IAPAR 24, foram germinadas em areia, e mantidas na solução nutritiva diluída a 50% por duas semanas. Após 15 dias, estas plantas foram submetidas ao estresse de Al, apresentando os tratamentos, uma variação temporal em dias de: 0-33, 13-33, 23-33, 0-11, 0-22. Nos períodos de tempo sem Al e na testemunha, as plantas cresceram em solução nutritiva completa. As plantas não submetidas ao estresse em Al apresentaram ampla ramificação lateral (10,45m de comprimento total), raízes finas (0,63mm de raio) e claras, com 0,29% de P na parte aérea. Na presença de Al durante todo o período, houve inibição da ramificação (0,56m), aumento acentuado do raio (1,76mm), com presença de exsudados e precipitados de sais na epiderme, rachaduras, escamamento e necroses com aspecto coralóide, e a concentração de P na parte aérea foi extremamente baixa (0,01%). A adição de Al, nos períodos iniciais, inibiu significativamente a emissão de raízes pelo engrossamento dos pontos de crescimento, tais danos foram reversíveis e a extensão foi dependente do tempo de exposição ao Al. No ambiente isento de Al na fase inicial propiciou condições favoráveis a absorção de nutrientes, em especial P, apresentando um pico de crescimento do sistema radicular capaz de tolerar estresses futuros, demonstrando que a toxidez em tremoço azul foi mais severa nesta fase. |
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